segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

RECURSOS PARA A COPA DO MUNDO NO BRASIL SÃO CORTADOS EM R$ 1,8 BILHÕES



Entrevista coletiva do relator-geral do Orçamento, deputado Geraldo Magela, para falar do relatório final Brasília - O relatório final para o Orçamento Geral da União (OGU) deste ano ficou pronto só hoje (4), de acordo com o deputado Geraldo Magela (PT-DF), relator da Comissão Mista de Planos, Orçamentos Públicos e Fiscalização do Congresso Nacional. Segundo ele, o documento será entregue ainda hoje à Mesa da Câmara para análise legislativa e posterior envio para sanção presidencial.O relator disse que ficou satisfeito com o fato de o país ter uma proposta orçamentária aprovada, ainda no fim de 2009, o que dá mais “tranquilidade administrativa” ao governo. Lamentou, porém, os cortes de R$ 2,4 bilhões que foi obrigado a fazer para atender as exigências dos partidos de oposição. “Cancelamos todas as emendas da relatoria em investimentos”, disse ele, e das emendas R$ 1,8 bilhão eram de recursos direcionados à Copa do Mundo de Futebol de 2014.Segundo Magela, a realização da Copa do Mundo no Brasil “não chega a ficar comprometida”, mas certamente algumas obras nos estados que vão sediar jogos da Copa, que deveriam ser atacadas desde já, como a construção de centros de treinamento, vão sofrer atrasos. E a responsabilidade sobre isso, no seu entender, é de quem exigiu o corte das emendas, e citou diretamente o líder do DEM na Câmara, deputado Ronaldo Caiado (GO).O relator do projeto de lei do Orçamento Anual de 2010 (PLOA 2010) disse que os recursos das emendas cortadas seriam liberados diretamente aos governos estaduais. Mas, “no afã de atrapalhar a tramitação da matéria”, as oposições, com Caiado à frente, forçaram a retirada dessas emendas para transformá-las em emendas de bancadas estaduais, que nem sempre são liberadas pelo governo federal.De acordo com Magela, tradicionalmente menos de 45% das emendas de bancadas têm sido liberadas, e no ano passado, por causa da crise econômica, o índice de liberações caiu para menos de 20%. Nível que, de acordo com suas estimativas, deve se manter também neste ano. Além do mais, frisou que as emendas do relator eram direcionadas à Copa do Mundo de Futebol, enquanto as emendas de bancadas “não têm definição exata de como o dinheiro deve ser aplicado”.Magela disse que além dos “evidentes prejuízos” para as obras relacionadas com a Copa de 2014, os ministérios da Cultura e do Turismo também saem perdendo, porque suas emendas previam R$ 400 milhões para as ações culturais e R$ 40 milhões para apoio ao turismo, e mais cerca de R$ 160 milhões para as obras de irrigação. Todas, segundo ele, com base em pedidos formais dos governos estaduais. Havia emendas inclusive, segundo ele, para os estados governados pela oposição, como do Rio Grande do Sul, de São Paulo, Minas Gerais e o Distrito Federal.


FONTE: http://oseridoense.blogspot.com/2010/01/recursos-para-copa-do-mundo-no-brasil.html

Deputado diz que no Rio compensa mais ser gari doque PM que ganha 30 reais/dia


  Marcadores: atualidades


Em pronunciamento na Câmara o deputado federal Capitão Assumção (PSB-ES), citou entrevista do ministro da Justiça, Tarso Genro, ao jornal O Dia, do Rio, onde ele se declarou a favor dos bombeiros e policiais militares.

O ministro da Justiça acenou com um piso salarial, no final de 2010, aos bombeiros e aos policiais militares do Rio de Janeiro, no valor R$ 3.200,00, o mesmo valor que o Governador de Sergipe, Marcelo Déda, paga aos soldados, bombeiros e policiais militares do seu Estado.

Para o deputado, há uma falha na entrevista do ministro da Justiça. Quando a repórter pergunta-lhe se o que ele fala é o mesmo que diz a PEC nº 300, e o ministro responde que, em termos, sim, mas que esta só vai ser viável em 2016.

“Aí eu pergunto aos nobres parlamentares: se o bombeiro ou o policial militar morrer daqui a meia hora? A família dele vai esperar até 2016, se nós podemos pagar hoje a chamada Bolsa Olimpíada, de que eles realmente precisam?”, questionou o deputado.

Os bombeiros e os PMs do Rio ganham, hoje, 30 reais por dia. “No Estado do Rio de Janeiro, compensa mais ser gari — não desmerecendo essa profissão — do que ser guardião da paz, que vai para as ruas armado com um fuzil, onde a cada 17 horas morre um e família fica a morrer de fome”, explica.

O Governo está cedendo ao BNDES 90 bilhões de reais para as empresas privadas a fundo perdido e para o trabalhador em segurança pública, nada???

“Nós temos de chamar a responsabilidade para nós. Os deputados têm obrigação moral de reconhecer os trabalhadores da segurança pública e votar, ainda este ano a PEC 300, que traz dignidade aos trabalhadores da segurança pública. Nós sabemos que recursos existem. O Ministério da Educação joga pelo ralo todo o ano, 15 bilhões e 100 milhões de reais, em repetência e em evasão escolar”, disse.


Fonte:http://majoradrianizio.blogspot.com/2010/01/deputado-diz-que-no-rio-compensa-mais.html

União do tráfico


Informe do Dia: União do tráfico




    POR FERNANDO MOLICA


Rio – A expansão das UPPs (Unidades de Polícia Pacificadora) em favelas provoca uma inédita tentativa de acordo entre traficantes ligados a facções rivais. Ameaçados pela presença da polícia, bandidos negociam uma união de forças.

O episódio mais ousado ocorreu numa madrugada da semana retrasada, dias antes da visita do presidente Lula à Favela de Manguinhos. Traficantes da Rocinha, da facção Amigos dos Amigos (ADA), foram até a Grota, no Complexo do Alemão, negociar com bandidos do Comando Vermelho.

Fonte: O Dia
Fonte: http://soldadovelames.blogspot.com/2010/01/uniao-do-trafico.html
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OBS: A foto colocada nesta postagem é meramente ilustrativa, mas percebam pela “estrala gemada” (é assim mesmo que se fala, ne?) que no Rio de Janeiro até os oficiais superiores combatem na linha de frente como os soldados... Enquanto isso, em alguns estados, quando os oficiais chegam à metade do oficialato, não querem mais ir para as ruas... E ainda tem deles que afirma que seria “muita burrice” o Estado pagar a um oficial para que ele faça a mesma coisa que um soldado, como se fosse demérito atuar nas ruas combatendo a criminalidade nas linhas de frente, em prol da sociedade.