sábado, 3 de abril de 2010

INVESTINDO NA SEGURANÇA - GOVERNO DO TOCANTINS INVESTE EM MELHORIAS ESTRUTURAIS E SALARIAIS PARA AS POLÍCIAS MILTIAR E CIVIL E BOMBEIRO


Policiais militares e civis conquistam benefícios
Em uma maratona legislativa, os deputados aprovaram dezenas de projetos de lei na noite desta terça-feira, dia 30, em sessões extraordinárias que contaram com a presença do governador do Estado, Carlos Henrique Gaguim (PMDB). Oito matérias tratam de assuntos de interesse das corporações militares, bombeiros e policiais do Estado, além da Polícia Civil.
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Para o Corpo de Bombeiros, foram aprovadas duas matérias. Numa delas, o Executivo reduz o prazo estabelecido em uma lei aprovada em dezembro de 2009 para o realinhamento e reescalonamento dos cargos da corporação. Em outra matéria, é alterada a quantidade de cargos previstos no quadro da instituição para, segundo o governo, permitir maior ascensão funcional na carreira.
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Quanto aos quatro projetos que versam sobre a Polícia Militar (PM), oExecutivo concede auxílio-alimentação de até R$ 300/mês para os servidores no exercício do policiamento ostensivo em regime de escala de no mínimo 12 horas.
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Nas outras matérias que contemplam a PM, o governo reduz os prazos para o realinhamento e reescalonamento dos subsídios da corporação, altera as quantidades de cargos previstos no quadro da entidade e promove, por tempo de serviço efetivo, os praças da ativa no dia 21 de abril deste ano.
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Também foi votado o novo salário da PMTO, com os respectivos valores:

NOVO SÁLÁRIO DA PM TO
CORONEL: 12.000,00
TENENTE-CORONEL: 10.800,00
MAJOR: 9.720,00
CAPITÃO: 8.748,00
PRIMEIRO TENENTE: 6.993,38
SEGUNDO TENENTE: 6.500,22
ASPIRANTE A OFICIAL: 5.361,73
SUBTENENTE: 5.361,73
PRIMEIRO SARGENTO: 4.572,41
SEGUNDO SARGENTO: 4.113,51
TERCEIRO SARGENTO: 3.643,27
CABO: 3.521,96
SOLDADO: 2.850,00
CADETE III: 3.600,00
CADETE II: 3.249,67
CADETE I: 2.878,18
ALUNO SOLDADO: 1.416,86.

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NOTA TOXINA: Já tinhamos conhecimento de muito tempo que o Governo daquele Estado mudou radicalmente o quadro da segurança pública durante seu mandato. Investindo em equipamentos, em novas tecnologias para o trabalho da polícia e acima de tudo, investiu no policial. Parabéns ao PMs de Tocantins e consequentemente a toda sociedade.

Incertezas rondam a votação da PEC dos Policiais e Bombeiros Militares

Frederico Carneiro
Às vésperas do feriado religioso da Páscoa, a Câmara Federal assistiu novamente ao imbroglio da votação da PEC dos Policiais e Bombeiros Militares. Fosse a política conduzida pelas mãos de santos e anjos, o problema já estaria resolvido. No entanto, essa espécie só figura em objetos de adorno espalhados pela casa.  Diante de homens de carne e osso, avessos a qualquer possibilidade de serem promovidos a beatos, não há intervenção divina que dê conta de conciliar as próximas PECs a entrarem na pauta do plenário. Não é a ficha que impede, mas a natureza do jogo político.


A analogia das movimentações dos parlamentares com a Semana Santa não é gratuita. O emprego decorre da coincidência das datas, mas também das discrepância entre os personagens. Tão pouco o rumo é o mesmo. A comemoração religiosa é datada e virou tradição. No caso dos políticos, o impasse teima em não apresentar desfecho.

A semana passada se encerrou com o aceno do líder governista, Cândido Vaccarezza (PT-SP). Os deputados da Frente e o petista sentaram para conversar. Mesmo sem resultar em algum acordo, a reunião foi entendida pelos deputados da Fremil como uma nova etapa de negociação. Talvez a primeira, concretamente.

A disposição para o diálogo surgiu tão eufórica que teve fim na mesma intensidade. Esta semana deveria começar com novas reuniões entre as partes, incluindo o líder petista, Fernando Ferro (PE), e o recém-empossado ministro da Justiça, Luiz Paulo Barreto.

O cancelamento da reunião não agradou ao deputado Capitão Assumção (PSB-ES). Há dias o parlamentar faz questão de mencionar a indisposição dos líderes em retomar a votação da PEC 446. Agora, o deputado garante que a frente vai filmar a próxima reunião dos líderes. “A fala de todos os líderes vai ser totalmente filmada. Para depois colocarmos na internet para ver quem é o líder realmente que é contra ou a favor da dignidade salarial dos policiais e bombeiros”, afirma o socialista, em pronunciamento nessa quarta-feira (31).
Abril fardado

As súplicas dos deputados defensores da proposta continuam a circular pela Casa. Seja pelo pedido de intercessão, como o caso do deputado Antônio Carlos Chamariz (PTB-AL). “A vitória já está decretada em nome de Jesus”. Ou pelos discursos mais seculares, e por isso, mais incisivos. “Essa Casa não pode ficar engessada e nem dobrar os joelhos para o governo”, apregoa Assumção.

Os dias de celebração da Páscoa também encerram o prazo estipulado pelo Colégio de Líderes para suspender a votação de PECs na Câmara. A medida, mirada com precisão contra a Frente Parlamentar em Defesa de Policiais e Bombeiros Militares (Fremil), se assemelha a uma penitência às avessas.

Com prazo de validade até o dia 31 de março, o término desse intervalo involuntário para a Fremil representa o momento de reorganizar as forças e partir para novos esforços. Dispostos a encerrar a votação em primeiro turno da PEC 446, em aberto pela necessidade de apreciar os quatro destaques restantes, os parlamentares pró-PEC agendaram para a próxima terça-feira (6), às 9h, uma marcha em Brasília. O objetivo da manifestação é pressionar a reunião do Colégio de Líderes à tarde a colocar a PEC dos policiais na pauta de votações.

A data escolhida concorre com a comemoração, aqui no Espírito Santo, dos 175 anos da fundação da Polícia Militar capixaba. Pelo visto, a comemoração deve guardar energia para os esforços na Capital Federal.

Os representantes da categoria, junto com a Fremil, deliberaram em assembleia nacional, no dia 23 de março, diversas medidas para intensificar a pressão sobre a Câmara dos Deputados e o governo. Estão previstos, além da marcha, paralisações estaduais, outdoors e campanhas publicitárias a favor da PEC 446 e com denúncias sobre a indisposição do governo federal em colaborar com a votação da emenda. Todas essas atividades vão se concentrar no mês de abril.
Piso

A PEC 446 estabelece piso salarial nacional de R$ 3,5 mil para soldados e R$ 7 mil para oficiais, extensivos a todos os policiais civis, policiais e bombeiros militares do País.

A aprovação da medida no primeiro turno depende da apreciação de quatro destaques, todos feitos pelos deputados governistas. Os parlamentares da Frente questionam esses pontos, por acreditar que eles descaracterizam a proposta inicial. O primeiro pretende excluir da emenda o valor nominal do piso salarial. A redação desse trecho no texto foi pensado como maneira de assegurar uma implementação imediata do piso a todos os militares do País. No entanto, a estratégia do governo é justamente no sentido contrário. Os governistas querem apagar esse trecho e definir a fixação do piso a partir da criação de uma lei específica.

Viaturas paradas nos Quartéis da PB; Major Fábio lamenta descaso do Governo do Estado



Viaturas paradas nos Quartéis da PB; Major Fábio lamenta descaso do Governo do Estado
Foto: Arquivo
Deputado federal, Major Fábio (DEM)
Os Policiais Militares da Paraíba recolheram as viaturas nos pátios de todos os Batalhões do Estado. O deputado federal Major Fabio (DEM) lamentou o caos que está sendo implantado na segurança pública da Paraíba.

A operação padrão teve início em Campina Grande e o movimento ganhou todos os municípios da Paraíba. Os motivos são os baixos salários, viaturas desemplacadas, ausência do curso de formação de motoristas, coletes à prova de bala vencidos e, as péssimas condições do armamento utilizado. Em Campina Grande os Oficiais entregaram os cargos ao governador.

De acordo com o Major Fábio, o sentimento dos Policiais e de “indignação” com tratamento do Governo do Estado. O parlamentar adiantou que o movimento não tem conotação política. “Esse é um movimento social. Meu papel é de apoio e solidariedade a operação padrão que foi deflagrada pelos Praças e Oficiais da Polícia Militar da Paraíba”, esclareceu.

Nesta sexta-feira (2), o deputado visitou os PM,s que fazem segurança no presídio do Roger, em João Pessoa. “Convenci os companheiros a manter a segurança do presídio, caso o Governo não tome providências, os Policiais estão dispostos a paralisar as operações por falta de condições de trabalho”, alertou o Major.

O deputado foi à Guarabira, no Brejo paraibano, onde ouviu o apelo dos Policiais por melhores condições de trabalho. De Cajazeiras chega a informação de que as viaturas também estão recolhidas. “O aumento proposto pelo governador não corresponde com o compromisso assumido pelo Comando Geral que, assegurou o mesmo reajuste concedido a Policia Civil. A Paraíba vai viver um caos na segurança pública”.

O deputado federal lamentou o incidente ocorrido com o soldado, Joelton Ribeiro Carneiro, 23 anos, baleado em serviço na madrugada de hoje em João Pessoa.
Redação iParaíba com Ascom

PARAÍBA: OPERAÇÃO PADRÃO AUMENTA, VIATURAS NOS PÁTIOS.

E ATENÇÃO: POLÍCIA MILITAR PARALIZA ATIVIDADES NA CIDADE DE PATOS. VIATURAS ESTÃO PARADAS NO PÁTIO DO BATLHÃO:
Por Mário Frade direto da redação
Policiais militares de Patos amanheceram hoje sexta-feira 02/04 aquartelados no Pátio do 3º BPM e só entram em diligências em caso de ocorrência considerada grave, como assaltos a Bancos por exemplo.
A informação chegou agora a pouco a nossa redação. De acordo com Silvano Morais presidente da ONG “Abolição Militar” em Patos, é inadmissível motoristas de viaturas Policiais fiscalizarem veículos particulares com licenciamento atrasado, enquanto que as próprias viaturas permanecem na mesma situação.
Os policiais se amotinaram desde esta quinta-feira (01) em João pessoa e Campina Grande como forma de chamar atenção do governo do estado para a grave situação que se observa diante da polícia militar da Paraíba.
De acordo com Morais, essa é apenas uma das situações degradantes em que hora passa o quadro militar na Paraíba. Ele disse que apenas as viaturas novas recém-chegadas em patos, estão com licenciamento regularizado.
Disse ainda que mesmo sendo habilitados, muitos motoristas não estão preparados para o trabalho como condutor de viaturas em determinadas situações e que isso requer um treinamento mais qualificado para os policiais.
Ainda nesta quinta-feira em João Pessoa, devido à situação, oficiais da Polícia Militar do 2º BPM e do 10º BPM, deixaram seus cargos à disposição do governo demonstrando a insatisfação com o problema.
E o que é pior, a secretária de Comunicação, Lena Guimarães, revelou que desconhece qualquer tipo de paralisação dos policiais militares em cidades da Paraíba.
O comandante geral do 3º BPM em Patos Tenente Coronel Carlos, segundo informações de uma fonte, encontra-se na capital do estado e provavelmente já esteja ciente da interrupção nas operações dos policiais que estão aquartelados.








A UNIÃO FAZ A FORÇA (OFICIAIS E PRAÇAS DO ESTADO DA PARAÍBA), EXEMPLO PARA O RN E NÃO DIVERGENCIAS E CRÍTICAS DESTRUTIVAS, COMO SE VÊ POR AÍ !

OFÍCIAIS E PRAÇAS PROTAGONIZAM UM DIA HISTÓRICO NA POLÍCIA MILITAR DA PARAÍBA
Postado por informação

Sem medo de errar: hoje é um dia para ser eternizado na história – e na memória – da Polícia Militar da Paraíba. Conclua a leitura e saiba por quê.

Quem é militar sabe o quanto oficiais (coronéis, majores, capitães, tenentes...) e praças (sargentos, cabos, soldados...) estiveram distantes durantes esses 178 anos da corporação paraibana, quando o assunto é mobilização, paralisação, reivindicação.


Sempre que uma parte – na maioria das vezes os praças – levantava a voz para solicitar algo de melhor, a outra vertente – os oficiais – sempre se fazia intocada, indiferente. “O direito do subordinado não sensibilizava a ‘arrogância’ do superior”.

Várias, incontáveis, inesquecíveis foram as vezes em que apenas os policiais de maior patente gozavam o desfecho triunfante de uma pendenga com o Estado, enquanto que a massa militar de menor graduação amargava a derrota de um grito sem eco. Isso sem falar nas punições...


Mas este último dia de março/2010 foi diferente. “Pela primeira vez na história da Polícia Militar da Paraíba”, como disse um policial a este site, “nunca se viu oficias da mais alta patente seguir uma paralisação iniciada pelos praças. É um fato histórico, pode anotar.”

O ParaibaemQAP anotou. E notou que na face do oficialato de Campina Grande paira a imagem de desgaste. É como se aquela distância entre as partes não tivesse mais razão de ser, já que os problemas vividos por toda a corporação atingem, no fim, todos os que vestem a farda da ‘briosa’. Seja com divisas ou estrelas.


No final do primeiro trimestre do ano 2010, a grande maioria (senão todos) dos oficiais de mais alta patente que comandam o policiamento de Campina Grande e região seguiram para a capital paraibana, para anunciar seus cargos “à disposição do governo”. Um ato de coragem, bravura e – mais que tudo – companheirismo.

A paralisação, iniciada pelos praças e intitulada de Polícia Legal, parecia morrer sufocada no poder dos coronéis. Mas não foi. Num ato histórico da PMPB, o 2º BPM e o 10º BPM, ambos sediados em Campina Grande, ressoaram o grito de liberdade que partiu dos [quase] nunca ouvidos pracinhas.

Não importa o que resultará disso tudo. A Polícia Militar da Paraíba já pode bater no peito e dizer que, pelo menos em parte, ela é composta por homens e mulheres dignos de respeito. E de gratidão