sábado, 29 de maio de 2010

Polícia Comunitária no Brasil e no RN

No Brasil, a filosofia de Polícia Comunitária foi introduzida na década de 80, tendo como precursor o Coronel Carlos Nazareth Cerqueira da PM/RJ. As primeiras experiências de policiamento comunitário surgiram nas cidades de Guaçui e Alegre no Espírito Santo em 1988, locais com grande índices de criminalidade. Após um trabalho em conjunto envolvendo o policiamento e a comunidade, foram obtidos resultados surpreendentes. Outro exemplo é o Jardim Ângela em São Paulo/SP o qual, segundo a ONU, era o local mais violento do mundo, com trinta homicídios por dia.

     Em algumas comunidades como no Jardim Ângela em São Paulo, onde os índices de criminalidade se encontravam em níveis inaceitáveis e comprometia a segurança de executada pelo poder público que estava em xeque assim como a toda a comunidade que clamava por segurança onde aquele era cotidianamente cobrado por ações eficazes contra a violência. Com a implantação do policiamento comunitário, a realidade local mudou drasticamente. Com o efetivo envolvimento e participação comunitária, após esse implemento, os índices de segurança alcançaram um patamar aceitável e se tornou referencia para dezenas de outros projetos de segurança comunitária principalmente em comunidades que apresentavam alta incidência de criminalidade.

     Assim, essa filosofia de policia ganhou os Estados brasileiros que tem demonstrado real interesse e aceitação do policiamento comunitário pois esta filosofia de polícia quando eficazmente implantada, traz de volta a policia à comunidade pois não se pode negar o papel pedagógico e de proteção da Polícia Militar enquanto instituição democrática provedora da sonhada paz social.

     No Rio Grande do Norte, o primeiro contato com o tema Policiamento Comunitário foi nos idos de 1995, quando do Curso de Formação de Oficiais da PM-RN, que formou a primeira turma na Academia Coronel Milton Freire de Andrade. Afora os contatos na escola, o tema passou bom tempo engavetado, até que a turma de Aspirantes 1997, saindo do nicho acadêmico, começou a colocar em prática novas idéias, é lógico, capitaneada pelos oficiais mais antigos. 

     Um dos primeiros projetos pilotos no RN foi alçado no Barro Vermelho em Natal por volta do ano 2000, onde o atual Capitão PM Marcelo Antonio, conseguiu, juntamente com um efetivo de aproximadamente vinte PMs, zerar as ocorrências naquela comunidade. Este resultado foi amplamente divulgado na imprensa local e contribuiu mais ainda para outros vôos dessa filosofia de policiamento. Consolidando de vez a iniciativa fosse de vez implementada. Depois disso, Oficiais da PM-RN, foram mandados à outros Estados da Federação para participarem dos cursos nacionais de policiamento Comunitário, patrocinados principalmente pela Secretaria Nacional de Segurança Pública.

     Seguidamente, o projeto se expandiu e em  2002, foi criado o 9º BPM, sob o Comando do Major Araújo Lima, depois Tenente Coronel, que, com a experiência a nível nacional, tendo freqüentado dezenas de cursos, especificamente de policiamento comunitário, implementou a filosofia definitivamente em Natal. Bairros como Potilandia, Neópolis, receberam curso de policiamento comunitário, onde participaram conjuntamente PMs e moradores locais. Logo estas comunidades receberiam sua base, viatura e efetivo policial. Não se pode olvidar da participação fundamental do Coordenador a assuntos comunitários da Secretaria de Estado de Segurança, Padre João Batista que com um trabalho de dedicação exclusiva, contribuiu sobremaneira para a implementação da policia comunitária em Natal e Mossoró que recebera suas bases de policiamento comunitário.

     Em 2003 fora desmembrada a 3ª Companhia de Policiamento Comunitário, com sede cedida pela própria comunidade do Conjunto Santarém que iniciou as atividades de segurança comunitária. Nova Natal, Gramoré, Parque das Dunas, Soledade II, Jardim Progresso, Santa Catarina, Planície das Mangueiras, e Alvorada, todas essas comunidades da Zona Norte, receberam suas viaturas, bases e policiais que passaram a interagir com as populações comunitárias. Os resultados foram positivos. Consegui-se inicialmente integrar a comunidade e a polícia para o bem comum em prol da segurança.

     Bom, de 2004 para hoje, a filosofia de policiamento comunitário perdeu um pouco de sua importância. Sempre se buscando tecnologias novas, as vezes esquecem-se esquemas simples de policiamento que, com a devida interação com a população local, acabam por trazer muitos benefícios. E a filosofia de policiamento comunitário contribui sobremaneira para aproximar o Estado da sua comunidade, principalmente no que toca a segurança pública um dos problemas principais do poder executivo nos dias de hoje.

     O último projeto do Comando da PM-RN, visa a nova implementação dessa filosofia de policiamento. Para isso, criou o BPChoque que funciona como um segundo esforço para o Policiamento Comunitário. Por exemplo, o 4º BPM transformou todas suas companhias de policiamento em unidades de policiamento comunitário. Consideramos que diante disso, possa haver o retorno mais eficaz das técnicas do policiamento comunitário e com isso, melhorarem-se as condições de segurança para as comunidades participantes deste projeto considerado de importância considerável. 
     É esperar para receber os primeiros resultados do retorno dessa iniciativa que onde foi implementada, resultou em dados positivos para todos. Comunidade e polícia, andando sempre juntos para se melhorarem as condições de segurança.

Fonte:http://dicassegura.blogspot.com

Cabo Jeoás fala sobre a situação do PISO SALARIAL NACIONAL






Compamheiros,
Estivemos esta semana na LUTA da PEC 300 em Brasília. Na terça-feira defendemos o posicionamento da 
ANASPRA em colocar a PEC 300 para votação mesmo sem o valor e garantir a constitucionalização do PISO SALARIAL NACIONAL e continuar a mobilização para garantir o valor de 3.500 na Lei complementar ou ordinaria que deverá ser enviada ao congresso nacional em até 180 dias, vale salientar, que estamos articulando para o governo garantir publicamente antes da votação da PEC (nesses termos) o valor de 3500.

Desta forma, as entidades decidiram acompanhar essa proposta e assinaram documento nestes termos. Na quarta-feira, acordamos com o lider do Governo que na próxima terça feira teremos uma resposta do Governo nesse sentido, cvonseguimos desta forma garantir a REABERTURA de um canal de negociação que estava fechado e inclusive com um posicionamento definido pelo adiamento da votação para depois das eleições.

Gostaria de agradecer a participação e empenho da Deputada Federal Fátima Bezerra que tem desempenhado papel fundamental nessas negociações e do Presidente da ANASPRA Cabo Patrício.

Assim, peço aos companheiros que não desanimem desta LUTA, podemos em loco compreender quanto é complicado e difícil o andamento de projetos que beneficiam a classe trabalhadora no congresso nacional, mas, a união, a mobilização e a LUTA tem demostrado que é possível um passo de cada vez e tudo em seu determinado tempo avançar em nossas conquistas.

UNIDOS SEREMOS SEMPRE FORTES!
EM VEZ DE RECLAMAR E CRITICAR PARTICIPE, PRODUZA, FAÇA ALGUMA COISA POR VOCÊ, PELA SUA FAMÍLIA E PELA SUA CLASSE
!

Preço alto de fuzis leva traficantes a atacarem a polícia no Rio


Traficantes do Rio de Janeiro passaram a atacar PMs nas ruas para reforçar seus arsenais ou repor estoque perdido durante operações policiais e confrontos com quadrilhas rivais. O ataques, segundo policiais ouvidos pelo R7, têm relação com o preço do armamento. No mercado negro, um fuzil sai por até R$ 60 mil no Rio de Janeiro.

Na última quarta-feira (26), criminosos metralharam uma base da PM em Anchieta, na zona norte, e roubaram três fuzis. Um policial morreu na hora e outros dois ficaram feridos. Os suspeitos foram perseguidos e acabaram mortos. As armas foram recuperadas. Segundo um capitão do serviço reservado do batalhão de Bangu, na zona oeste, o ataque foi motivado por "dinheiro fácil" para a obtenção dos fuzis.

Os criminosos eram da favela de Manguinhos, na zona norte, e pertenciam a uma das quadrilhas mais bem armadas do Rio, com cerca de 150 armas desse tipo. Segundo um agente da Drae (Delegacia de Repressão às Armas e Explosivos), armeiros que trazem fuzis de países vizinhos, como o Paraguai e a Bolívia, cobram R$ 40 mil pelo modelo russo AR-15 e, de R$ 50 mil a R$ 60 mil, pelos dos tipos AK-47, Fal ou G-3, os mais usados pelos criminosos cariocas. De janeiro de 1999 a setembro do ano passado, de acordo com dados do Instituto de Segurança Pública (ISP), 2.099 fuzis foram apreendidos no Rio - média de pouco mais de 200 por ano.

O agente diz o criminoso que perde um fuzil em operação da PM tem de recuperá-lo ou então pagar por ele. Desse modo, muitos tentam roubar as armas. Ao ataque desta semana se somam outros cujo objetivo foi roubar armas. Um deles ocorreu no dia 17 de janeiro quando bandidos atacaram PMs que estavam parados na avenida Paulo de Frontim, no Rio Comprido, na zona norte. Um policial acabou morto e uma carabina foi roubada.

'Fuzis inflacionados'

O chefe da Divisão de Repressão às Armas da PF (Polícia Federal), delegado Marcus Vinicius Dantas, afirmou ao R7 que, com repressão mais rigorosa ao tráfico de armas no país, o preço dos fuzis chega a ser o dobro do cobrado no Paraguai, de onde vem a maior parte das armas que abastecem os criminosos. Segundo ele, um fuzil calibre 556, como é o caso do AR-15, sai por R$ 15 mil no país vizinho, enquanto que os de calibre 762, como o AK-47 e G-3. custam de R$ 20 mil a R$ 30 mil. - Ficamos sabendo que, em São Paulo, por exemplo, o fuzil que custava R$ 5 mil passou a sair por R$ 20 mil em razão dessa repressão que estamos fazendo. De acordo com Dantas, uma metralhadora ponto 30 ou ponto 50 custa R$ 150 mil no Paraguai mas, quando vai para o Rio de Janeiro, sai pelo dobro do preço. Ele afirmou que a dificuldade de se obter o armamento tem se refletido em todo o Brasil em ataques a quartéis das Forças Armadas e a unidades da Polícia Militar. Para ilustrar, Dantas cita o caso da invasão a um quartel da PM em Salgueiro (PE), em outubro do ano passado, quando foram roubadas 58 armas, entre fuzis e pistolas.
Fonte:R7