quarta-feira, 8 de setembro de 2010

O lado bom da polícia

- O Estado de S.Paulo


Depois de dar prioridade às atividades de inteligência, de planejamento e de melhoria de relacionamento com entidades comunitárias, o que levou o Estado de São Paulo a bater recordes de queda dos níveis de criminalidade nos últimos anos, a Polícia Militar (PM) paulista agora vai investir em tecnologia com o objetivo de aumentar a eficiência do patrulhamento feito por viaturas nos grandes centros urbanos.

A experiência, que vai começar na capital, prevê a aquisição de material eletrônico de última geração, no valor de R$ 32 milhões, entre 2010 e 2011. Os testes começaram na semana passada, com quatro veículos operando nas áreas centrais, e, no próximo ano, a experiência será estendida ao patrulhamento dos bairros.

O plano da PM é dotar as 4 mil viaturas que atuam na cidade de São Paulo com câmeras, GPS e computador de bordo, o que dará a cerca de 20 mil policiais condições de gravar as abordagens e as perseguições e de obter informações em tempo real. Com isso, eles poderão chegar mais rapidamente aos locais para onde são chamados e contarão com um sensor que avisará o Centro de Operações da PM (Copom) quando estiverem em situações de perigo. Desse modo, se, por exemplo, um bombeiro acidentar-se ou um policial levar um tiro, o Copom saberá imediatamente da ocorrência, mesmo que eles não tenham condição de pedir socorro.

As imagens das câmeras também permitirão ao Copom acompanhar as operações e decidir, com rapidez, quando é caso de mandar reforço. E, como tudo ficará gravado, haverá um controle mais eficiente do desempenho de cada policial no exercício de suas funções. As câmeras também ajudarão a coibir eventuais desvios de conduta, como extorsões e abusos da força física. E permitirão ao Copom saber o tempo e os locais em que cada viatura ficou parada durante todo o dia.

Graças a essa tecnologia, por exemplo, ao se aproximar de um estabelecimento comercial ou de um cruzamento de ruas, atendendo a chamado ou para investigar uma ocorrência, as viaturas policiais receberão online do sistema de informações da PM os nomes dos assaltantes e traficantes que costumam agir na região, as fotos dos suspeitos e as indicações das viaturas policiais mais próximas, caso haja necessidade de serem chamadas.

Além disso, as autoridades estaduais de segurança pública pretendem fazer um convênio com a Prefeitura Municipal de São Paulo, equipando com câmeras, GPS e computadores de bordo cerca de 240 viaturas da Companhia de Engenharia de Tráfego e do serviço de fiscalização. Com isso, tanto as viaturas policiais quanto as municipais poderão trocar informações sobre bares clandestinos, terrenos baldios, buracos e perturbação de sossego. A ideia é que a PM "compartilhe soluções", municiando as subprefeituras paulistanas com dados que permitam fazer obras públicas em áreas problemáticas.

Ao enviar informações sobre um terreno baldio em uma rua sem iluminação pública, por exemplo, a PM informará as autoridades municipais se ali houve uma ocorrência policial grave e qual é a probabilidade - baixa, média ou alta - de novas ocorrências no local. Com as obras das subprefeituras, as autoridades estaduais de segurança pública esperam melhorar a prevenção de crimes, reduzindo o número de ambientes que facilitam a ação de delinquentes. Se a experiência der certo, o comando da PM quer firmar convênios semelhantes com outras cidades de porte médio do Estado de São Paulo, cuja expansão econômica está atraindo criminosos de outras regiões.

Ao propiciar mais agilidade no patrulhamento, a experiência que a PM está iniciando vai exigir esquemas mais sofisticados de treinamento dos soldados, cabos e sargentos. As novas tecnologias audiovisuais exigem profissionais mais preparados, capazes de tomar decisões rápidas.

Nos países onde esse programa foi adotado, os resultados têm sido excelentes. Inteligência e tecnologia são decisivas para a melhoria da segurança pública e, neste aspecto, São Paulo caminha na direção certa.

Os efeitos do abuso de drogas ilícitas na saúde.

Neste artigo:
"O abuso e a dependência das drogas é um grande problema enfrentado por toda a sociedade. Além dos prejuízos sociais, as drogas causam graves distúrbios físicos nos seus usuários. O conhecimento dos efeitos danosos causados pelas drogas na saúde do indivíduo pode ajudar na prevenção do seu uso."
O abuso e dependência das drogas é um problema de saúde pública que afeta muitas pessoas e tem uma grande variedade de conseqüências sociais e na saúde dos indivíduos.
A dependência começa com o abuso das drogas quando uma pessoa faz uma escolha consciente de usar drogas, mas a dependência não é apenas "o uso de grande quantidade de drogas". Pesquisas científicas recentes têm demonstrado que as drogas não somente interferem com o funcionamento cerebral normal, criando sensações de prazer, mas também tem efeitos a longo-prazo no metabolismo e atividade cerebral, e num determinado momento, as mudanças que ocorrem no cérebro podem transformar o abuso em dependência. As pessoas viciadas em drogas têm um desejo compulsório e não conseguem deixar as drogas por vontade própria. O tratamento é necessário para dar fim a esse comportamento compulsivo.
Estudos recentes demonstraram que a dependência é claramente tratável. O tratamento pode ter um profundo efeito não apenas nos usuários de drogas, mas também na sociedade como uma diminuição da criminalidade e violência, redução da contaminação da AIDS, acidentes automobilísticos e outros fatores associados às drogas.
O entendimento do abuso das drogas e seus efeitos prejudiciais na saúde pode ajudar a prevenir o seu uso.
A cocaína é uma droga com grande potencial de causar dependência. Uma pessoa que experimenta a cocaína não pode prever ou controlar a extensão de seu uso.
Existem grandes riscos no uso da cocaína independente do modo de como ela é usada, por inalação, injeção ou fumo. Parece que o uso compulsivo da cocaína pode se desenvolver ainda mais rapidamente se a substância for fumada (na forma de crack).
Os efeitos físicos do uso da cocaína incluem uma constrição nos vasos periféricos, dilatação das pupilas, e aumento da temperatura, freqüência cardíaca e pressão arterial. A duração dos efeitos eufóricos imediatos da cocaína, que incluem hiperestimulação, redução do cansaço e clareza mental, depende da via de administração. Quanto maior a absorção, maior a intensidade dos efeitos. Por outro lado, quanto maior a absorção, menor o tempo de duração. Pode ocorrer o desenvolvimento de tolerância e a necessidade de maiores quantidades para se conseguir os mesmos efeitos. Evidências científicas sugerem que as propriedades do poderoso envolvimento neuropsicológico da cocaína é responsável pelo seu uso contínuo, mesmo com as conseqüências físicas e sociais danosas. Existe o risco de morte súbita mesmo no primeiro uso da cocaína ou de forma inesperada após o seu uso. Entretanto, não há como determinar quem tem propensão para morte súbita.
Altas doses de cocaína e/ou uso prolongado pode desencadear paranóia. O crack pode produzir um comportamento particularmente agressivo em seus usuários. Quando as pessoas dependentes interrompem o uso de cocaína, elas freqüentemente apresentam depressão. O uso prolongado de cocaína por inalação pode resultar em ulceração das mucosas no nariz e pode lesar o septo nasal gravemente. As mortes relacionadas com a cocaína são freqüentemente resultado de parada cardíaca ou convulsões seguida de parada respiratória.
O MDMA é uma droga sintética e psicoativa com propriedades estimulantes e alucinógenas. Popularmente é também conhecida como ecstasy e droga do amor. Primariamente usada em boates e raves, está sendo cada vez mais usada em vários outros círculos sociais.
O MDMA é usualmente ingerido na forma de pílula, mas alguns usuários fazem uso por inalação, injeção, ou supositório.
O ecstasy é neurotóxico. Além disso, em altas doses pode causar aumento agudo da temperatura corporal (hipertermia maligna), o que pode levar a lesão muscular e insuficiência dos rins e sistema cardiovascular. Foi demonstrado que o MDMA causa lesão cerebral, afetando os neurônios.
Entre os distúrbios psicológicos podemos citar a confusão, depressão, distúrbios do sono, ansiedade grave e paranóia. E os problemas físicos podem incluir a tensão muscular, náuseas, visão borrada, desmaio, calafrio ou sudorese. O uso dessa droga também tem sido associada com um aumento na freqüência cardíaca e pressão arterial, o que é especialmente perigoso para pessoas com doença circulatória ou cardíaca.
Estudos recentes têm ligado o uso do ecstasy a lesões a longo prazo de partes específicas do cérebro, relacionadas com a memória e prazer. O ecstasy também está relacionado com a degeneração de neurônios que contém um neurotransmissor chamado dopamina, a lesão desses neurônios é a causa de distúrbios motores vistos na doença de Parkinson. Os sintomas dessa doença começam com uma falha de coordenação e tremores e pode eventualmente resultar em uma forma de paralisia.
Heroína é uma droga que leva a dependência facilmente. É uma droga processada da morfina e apresenta-se usualmente como um pó branco ou marrom.
O abuso da heroína está associado com graves problemas físicos, incluindo overdose fatal, aborto espontâneo, colapso venoso e doenças infecciosas, incluindo HIV/AIDS e hepatite. Complicações pulmonares, incluindo vários tipos de pneumonia, podem resultar da condição de saúde precária do usuário, assim como do efeito depressor da heroína na respiração.
Além dos próprios efeitos da heroína, a droga pode conter aditivos que não se dissolvem bem e resulta em obstrução dos vasos sanguíneos dos pulmões, fígado, rins ou cérebro. Isso causa infecção ou mesmo a morte de parte desses órgãos vitais.
Os inalantes são substâncias químicas voláteis que produzem efeitos psicoativos. Uma variedade de produtos usados no ambiente doméstico e no trabalho contém substâncias que podem ser inaladas. Muitas pessoas não vêem produtos como tintas spray, colas, e fluidos de limpeza como drogas porque nunca tiveram a intenção de usá-los para obter um efeito intoxicante, entretanto crianças e adolescentes tem acesso fácil a esses produtos e estão entre o grupo de maior risco de abuso dessas substâncias extremamente tóxicas. Os pais devem monitorar com cuidado esses produtos para prevenir a inalação acidental por crianças muito novas.
Dentre as substâncias inalantes encontram-se os solventes (thinner, removedores, fluidos de limpeza, gasolina, cola) e gases (butano, propano, aerossóis, gases anestésicos, etc).
Quase todos os inalantes produzem efeitos similares aos anestésicos, que agem diminuindo as funções do organismo. A intoxicação usualmente dura apenas alguns minutos. Entretanto, alguns usuários apresentam o seu efeito por muitas horas pela inalação repetida. Inicialmente, os usuários podem sentir um efeito estimulador e inalações sucessivas podem os tornar menos inibidos e com menos controle. Se usado continuadamente, pode provocar a perda de consciência.
Estes produtos podem induzir diretamente a parada cardíaca e morte dentro de poucos minutos de uma única sessão de uso prolongado. Altas concentrações de inalantes podem também causar morte por sufocação por deslocar o oxigênio dos pulmões. Deve-se estar atento mesmo para o uso de aerossóis e produtos voláteis para seus fins legítimos (como pintura, limpeza, etc), que deve ser feito em ambientes bem ventilados, para evitar seus efeitos prejudiciais.
O abuso crônico de solventes pode causar danos graves ao cérebro, fígado e rins.
O principal composto químico ativo da maconha é o THC (delta-9-tetrahidrocanabiol) e é o responsável pelos efeitos da maconha no sistema nervoso. Quando o indivíduo fuma a maconha, o THC rapidamente passa dos pulmões para o sangue, que o carrega para todo o organismo, incluindo o cérebro.
Ao contrário do que alguns pensam, a maconha pode trazer grandes problemas para a vida e saúde do indivíduo. Os efeitos a curto prazo do uso da maconha incluem problemas com memória e aprendizado; percepção distorcida; dificuldade em pensar e resolver problemas; perda da coordenação; e aumento da freqüência cardíaca. Pesquisas têm demonstrado que o uso da maconha a longo prazo causa algumas mudanças no cérebro semelhantes aos vistos no abuso de outras drogas consideradas mais "pesadas".
Alguns efeitos adversos na saúde causados pela maconha podem ocorrer devido o THC prejudicar a habilidade do sistema imune de lutar contra infecções e câncer. Depressão, ansiedade, e distúrbios da personalidade também estão associados com o uso da maconha. Devido ao efeito prejudicial na habilidade de aprendizado e memória, quanto mais a pessoa abusa da maconha, mais propensa ela será de ter um declínio de suas atividades intelectuais, de trabalho e sociais.
O abuso prolongado da maconha pode levar a dependência em algumas pessoas, fazendo com que a pessoa use compulsivamente a droga mesmo com seus efeitos danosos na família, trabalho, escola, e atividades recreacionais.

PRESIDENTE DA ACS AFIRMA TER FEITO EDIÇÃO DE GRAVAÇÃO



Foi postado nesta quarta-feira no you tube, uma conversa entre os presidentes de associações aonde o presidente da ACS Cabo Jeoás afirma ter feito uma edição de gravação na semana passada.

O áudio foi gravado sexta-feira, em uma reunião da comissão do estatuto no QCG.


Sem comentários.


Quando isso vai acabar?

NÓS PRECISAMOS DE UNIÃO!
Fonte:caboheronides

Roubos a bancos se intensificam no Rio Grande do Norte


Desde o início deste ano, os roubos vêm acontecendo com frequência, em cidades como Baraúna, Umarizal, Martins, São Miguel e Goianinha.

Foto: Thyago Macedo

Nos últimos meses, o Rio Grande do Norte tem revivido momentos de tensão com a ação de grandes quadrilhas que buscam um alvo em comum: as agências bancárias. Desde o início deste ano, os roubos vêm acontecendo em cidades como Baraúna, Umarizal, Martins, São Miguel e Goianinha.

Nesses casos, os criminosos foram bem sucedidos, mas também tiveram os episódios em que ficaram apenas na tentativa, como ocorreu em Poço Branco, Monte Alegre e até mesmo em Natal, onde as quadrilhas têm se especializado em arrombar os caixas-eletrônicos.

Para a polícia, não existe uma organização criminosa especificamente para roubar banco. Atualmente, os bandidos contam com a fragilidade do sistema de segurança pública, principalmente em cidades do interior, para concretizar os assaltos e fugirem sem dificuldades.

Nos últimos casos, em São Miguel e Goianinha, ficou claro que os assaltantes sabiam o momento de agir e o caminho por onde fugir. Somente na primeira cidade, a quadrilha conseguiu roubar R$ 600 mil do Banco do Brasil. Para isso, foi preciso usar da violência, fazendo toda família do gerente refém e fugir levando os filhos dele.
Foto: Thyago Macedo
Deficiência da polícia e estradas do interior ajudam na fuga dos bandidos.

Além da deficiência que a polícia encontra no interior do Rio Grande do Norte, outro fator tem contribuido para as ações bem sucedidas dos bandidos. Hoje, as quadrilhas são compostas por membros de vários estados diferentes, em uma espécie de regionalização do crime.

Uma fonte da Divisão de Investigação e Combate ao Crime Organizado (Deicor) revelou que dificilmente um bando que planeja assalto a banco é da região onde ele vai agir. Geralmente, apenas um integrante atua na área e funciona como informante.

A mesma fonte explicou que a maioria das quadrilhas é composta por pernambucanos, paraibanos, cearenses e norte-rio-grandenses. Em alguns casos, a interestadualização do crime vai ainda mais longe.
Foto: Divulgação
Trio preso no Maranhão é acusado de roubar Banco do Brasil em São Miguel (RN).

É o exemplo do roubo ao Banco do Brasil em São Miguel. Neste caso, a polícia deu sorte e conseguiu prender três homens em uma barreira policial, no estado do Maranhão. Francisco Evangelista Dutra é natural de Mirador (MA); Renato Oliveira dos Santos é natural de Pium (TO); e João Lopes da Silva é natural de Redenção (PA). Com o trio, a polícia do Maranhão conseguiu recuperar R$ 571 mil.

No caso do roubo em Goianinha, seis pessoas foram presas, cinco delas na Paraíba e um deles na praia de Pipa, no Rio Grande do Norte. A prova da interestadualização dessas quadrilhas é que a maioria dos presos é acusada de roubos em vários estados do Nordeste.
Foto: Blog Por Trás das Grades
Agência bancária destruída, após roubo no interior do RN. Nesse caso, em Umarizal, os bandidos explodiram caixas-eletrônicos.

O líder dessa quadrilha que agiu em Goianinha, Silvano Sales dos Santos, é pernambucano. De acordo com a Polícia Federal, ele era foragido do presídio Aníbal Bruno, naquele estado, e também já esteve preso por roubos semelhantes na Paraíba, inclusive a agências dos Correios.

Os Correios, aliás, também têm se tornado alvo fácil e cobiçado pelos criminosos. Somente neste ano, foram pelo menos 11 agências roubadas no interior do Rio Grande do Norte. Na maioria delas, existe um fluxo de dinheiro devido ao pagamento de benefícios aos moradores de pequenas cidades, o que tem atraído a atenção das quadrilhas.
Fontenominuto