quarta-feira, 13 de outubro de 2010

PMs que prenderam criminoso após perseguição são homenageados

homenagem pms

Os 13 policiais militares que participaram da perseguição a um criminoso que chegou a atropelar PMs na tentativa de fuga na última sexta-feira (8) na capital paulista foram homenageados na manhã desta quarta-feira (13) pelo governador de São Paulo, Alberto Goldman, na sede do Comando da PM em São Paulo. O criminoso, que foi preso, fugiu após ser abordado por policiais no Centro da cidade, passou por sinais vermelhos, calçadas, bateu em carro e atropelou motos da PM. 'Foi um momento muito dramático, que nós poderíamos ter consequências muito danosas', disse o governador. O prefeito da capital, Gilberto Kassab, também participou da homenagem. Os policiais receberam certificados de honra ao mérito e pequenos troféus .
(Foto: Juliana Cardilli/G1)

Capitão Assumção: entrevista

Capitão Assumção: "Se houver esse convite por parte do Renato (Casagrande) não recusarei"

O deputado federal Capitão Assumção é o entrevistado desta semana. Na entrevista ao editor do Blog Poder, Política e Bastidores em tempo real, o parlamentar fala do resultado da eleição, mas principalmente, sobre a cogitação nos bastidores da política capixaba sobre a possibilidade dele assumir a pasta da Segurança Pública a partir de 2011, no futuro Governo de Renato Casagrande.

Poder, Política e Bastidores em tempo real

Como o senhor avalia o resultado das eleições?

Capitão Assumção

Foi um grande aprendizado. Apesar de não ganharmos imediatamente uma das 10 vagas para a Câmara dos Deputados, fizemos uma campanha que foi o diferencial nessas eleições. Nossos policiais e bombeiros, principalmente, foram às ruas buscar o voto do comprometimento, da amizade e do familiar. Sem recursos financeiros, trouxeram para as urnas 65.797 votos. Esse é o grande capital político. Não é um capital político sazonal.

Como assim, sazonal?

Vou explicar melhor. A cada eleição, os candidatos buscam as suas lideranças em todo o Estado, seja de que forma for, e tentam capitalizar votos. Praticamente saem do zero. É um fato. No nosso caso, a nossa militância tem um propósito: de ampliar cada vez mais esse capital. Quem vota, vota no amigo. Saímos de pouco mais de 30 mil votos para mais que dobrar esses votos. Mostramos essa ascensão.

Como os militantes receberam o resultado?

Parecia final de copa do mundo com a derrota do Brasil. Muitos companheiros ligaram chorando muito. Simplesmente não acreditavam. As pesquisas apontavam a nossa vitória entre as cinco vagas da coligação. Os poderosos, que encomendaram as pesquisas, quando viram que ficariam de fora investiram pesado nos últimos dias. Havia um grande número de indecisos...

Parece que em alguns lugares os policiais foram impedidos de votar. Como se deu isso?

Isso aconteceu especialmente no sul do Estado. Policiais me ligavam reclamando que estariam de serviço por mais de 12 horas e muitos, fora de seu domicílio eleitoral. Temos muito que amadurecer nessa caminhada política. Alguns comandos nos vêem como empecilhos. Mas é compreensível.

Há muitos cenários mostrando que o governador eleito poderá puxar nomes da sua coligação para assumirem o primeiro time do novo governo. Isso alavancaria o seu nome de retorno à Câmara. Confere?

Tudo pode acontecer. Nunca promovi obstáculos para não formar a atual coligação. As pessoas me falavam: “sai fora, pois essa coligação só tem fera”, mas precisávamos dar governabilidade ao Senador Casagrande. Contribuímos sobremaneira e sabemos que existe essa chance real de composição de secretariado. Mas estamos no aguardo. Quem tem a caneta é o Renato (Casagrande).

E quanto à pasta de Segurança Pública? Na internet o que se vê já é uma campanha forte onde os internautas querem o senhor como novo Secretário. Tem fundamento?

Tenho recebido muitos telefonemas, e-mails, torpedos, postagens no mini-blog (twitter) e pedidos diretos. Seria um grande desafio na nossa carreira assumirmos essa pasta. Nasci para desafios. Se houver esse convite por parte do Renato (Casagrande) não recusarei. Precisamos mudar o foco para resolvermos o problema das altas taxas de criminalidade. O que temos visto até agora é a repetição de procedimentos “padrão” que só resultaram em mais e mais homicídios. Temos que ir mais além, interligando as secretarias de governo, por exemplo. Prevenir a criminalidade não é uma ação que envolva somente a polícia. Todos têm que participar. Sempre menciono a Secretaria de Cultura, que deveria fazer parte desse processo, mas está alhures. Não pode. Nossos grupos vulneráveis estão à mercê da criminalidade. Precisamos, principalmente, valorizar o capital humano. Há um excesso de horas trabalhadas que estão saturando o trabalho policial e tirando-lhes a qualidade de vida. Quando há baixa qualidade de vida há uma proeminente redução da produtividade. Quem sofre é a população.

Se esse fato se tornar real vai ser interessante, pois o senhor foi um crítico contumaz do antigo Secretário de Segurança Rodney Miranda, que agora será deputado estadual. Incomoda o senhor?

 
Nem um pouco. Denunciei com veemência as arbitrariedades de um forasteiro em terras capixabas. Se o Renato (Casagrande) me convidar para a pasta da Segurança Pública, não somente aceitarei com o maior prazer, mas tenho convicção que teremos os policiais mais motivados para o trabalho. De uma coisa você pode ter certeza: os números deixarão de ser mascarados e as taxas de criminalidade cairão. O que aconteceu e acontece ainda – pois o secretário saiu, mas deixou os seus filhotes – é que o Hartung montou a sua polícia política para blindar o seu governo com esse capataz (Rodney Miranda) que agora vai ungido pelo governador nas urnas, ser premiado por maus serviços prestados, se tornando deputado estadual. Total descalabro.
Fonte:http://www.capitaoassumcao.com/2010/10/capitao-assumcao-entrevista.html

GOVERNADOR DA PARAÍBA ASSUME COMPROMISSO COM POLICIAIS E PROMETE PAGAR A PEC 300

Ao aplicar PEC 300 na Paraíba, governador abre precedente para policiais militares de todo o País receberem melhores vencimentos

O governador José Maranhão (PMDB) demonstra mais uma vez o compromisso e o diálogo aberto com os servidores públicos estaduais. Na noite da última sexta-feira (08.09), Maranhão se reuniu com entidades representativas da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros da Paraíba e garantiu que vai equiparar os vencimentos da categoria ao que é pago pelo Estado de Sergipe - uma das melhores remunerações do Brasil e a melhor do Nordeste.

Com o envio de um projeto de Lei à Assembleia Legislativa da Paraíba, o governador José Maranhão implantará de imediato quase a totalidade do que prevê a PEC 300, que tramita no Congresso Nacional e é uma antiga reivindicação dos policiais, além de sinalizar o empenho da atual administração em reestruturar a Segurança Pública para os paraibanos. A medida também abrirá um precedente para que a remuneração dos policiais militares e bombeiros de todo o Brasil também seja elevada.

Maranhão destacou que essa luta da categoria, na realidade, existe há muitos anos e que apenas dois Estados aderiram à proposta. “Primeiro foi Sergipe. Agora, será a Paraíba. Saio na frente porque em Sergipe, do diálogo até a execução, houve uma duração maior. Aqui a decisão do governo em encampar a proposta da PM foi mais rápida. E os representantes da categoria vieram agradecer essa decisão”, acrescentou. Ele ainda avaliou a reunião como muito produtiva, pois outros problemas vividos pelos policiais militares também foram debatidos.

O subtenente Marcílio Braz, presidente da Associação de Subtenentes e Sargentos, disse que a expectativa agora é a melhor possível. “O governador se comprometeu em equiparar os salários - de soldado a coronel - ao que ganham hoje os policiais militares de Sergipe, que é um dos melhores vencimentos do Brasil. A expectativa é que vamos começar 2011 com um bom orçamento e assim vamos trabalhar com mais dedicação”, ressaltou.

O coronel Maquir Cordeiro, presidente da Caixa Beneficente, também falou do projeto. “Mas, dessa vez o governador Maranhão, que já vinha estudando a possibilidade de implantar a mesma legislação que rege os vencimentos dos policiais sergipanos, nos garantiu que vai enviar um Projeto de Lei equiparado para a Assembleia Legislativa do Estado”, observou o coronel, ressaltando que essa foi uma grande conquista.

“Saímos daqui satisfeitos e alcançamos um objetivo que a corporação há muito tempo não conquistava: melhores salários. Saímos daqui conscientes disso. Para chegar aonde chegamos só mesmo com o diálogo que é a base de tudo e é possível com esse governador”, avaliou o vice-presidente do Clube dos Oficiais, coronel Getúlio Bezerra. O coronel ainda destacou os avanços que a Polícia Militar conquistou na atual gestão do governador, mesmo com pouco tempo de governo: “Tivemos avanços em termos de equipamentos, de materiais e de capacitação da corporação”.

A presidente da Associação de Cabos e Soldados da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros, cabo Eliane Santos, também ressaltou o diálogo com o governador Maranhão. “Estou saindo feliz com o espaço que tivemos com o governador. Essa é uma luta antiga e esperamos que dessa vez se cumpra, pois ele tem palavra firme. O saldo é positivo”, disse.

Vale ressaltar que além de Maranhão implantar os novos vencimentos, com base na remuneração dos policiais de Sergipe, também assumiu o compromisso de interceder pela categoria, junto à sua bancada federal em Brasília para que aprovem a PEC 300.

Avanços da Segurança Pública - Em pouco mais de um ano e oito meses de gestão, José Maranhão já conseguiu implantar muitas melhorias para a Polícia Militar. Em 2009 foram capacitados 1.950 policiais, entre formados, capacitados e especializados. Antes mesmo de 2010 acabar já terão passado por treinamentos e capacitações 2.400 homens da corporação. Além disso, o governo do Estado adquiriu 129 caminhonetes para a PM e outros 30 veículos novos para a Polícia Rodoviária Estadual, entre outras melhorias.

PEC 300 - A Proposta de Emenda à Constituição (PEC 300), que altera a Constituição Federal de 1988, em sua versão original, expressa que a remuneração dos Policiais Militares dos Estados não deve ser inferior à da Polícia Militar do Distrito Federal, aplicando-se também aos integrantes do Corpo de Bombeiros Militar e aos inativos.

FONTE: PB Agora via Blog Notícias da Caserna