terça-feira, 19 de outubro de 2010

PEC 300 segue para a Assembléia até quarta no estado da PB

 O governador José Maranhão (PMDB) deve encaminhar até quarta-feira, à Assembleia Legislativa da Paraíba, projeto de lei que reajusta os salários dos policiais civis e militares, além de bombeiros, nos moldes da PEC-300, já implantada no Estado de Sergipe.

Semana passada, o governador disse, no programa Correio Debate, na rádio 98,3 FM, que a equipe econômica estava concluindo os estudos que permitirão a implantação da PEC-300.

O projeto de lei detalha como será feito o reajuste e de onde serão retirados os recursos que permitirão, por exemplo, que um soldado tenha seu soldo inicial elevado de R$ 1.564,00 para R$ 3.128,00 no decorrer de um ano e meio.

O reajuste, conforme o próprio governador, será implantado de forma escalonada e progressiva no prazo de 18 meses. Ainda de acordo com Maranhão, o valor ao final de um ano e meio será superior aos R$ 3.128,00 porque ainda haverá a correção com base na reposição dos índices inflacionários.

A idéia da implantação da PCE-300 baseada no exemplo do Estado de Sergipe surgiu durante uma reunião entre o governador José Maranhão e representantes das entidades da Polícia Militar. A reunião aconteceu no dia 8 de setembro.

Participaram o presidente da Associação dos Subtenentes e Sargentos da PM, Marcílio Braz; presidente da Caixa beneficente da PM, Coronel Maquir; presidente do Clube dos Oficiais da PM, Getúlio Vieira; presidente da Associação dos Cabos e Soldados, Eliane Santos; e o comandante da PM, Wilde Oliveira Monteiro. Durante a reunião, os representantes da entidade entregaram ao governador um balanço das atividades da PM no atual Governo e se comprometeram a ser parceiros na luta contra a violência.

A equipe econômica do Governo justifica o pagamento da PEC-300 com base no aumento da receita, previsto em R$ 700 milhões no decorrer de 2011. O impacto da PEC-300 na folha de pessoal do Estado, segundo o governador José Maranhão, será de R$ 29 milhões por mês.

Fonte: MAISPB com Correio

Assassino diz que matou F. Gomes por vingança

Vingança. Este foi o motivo revelado pelo desempregado João Francisco dos Santos para assassinar o jornalista Francisco Gomes de Medeiros, com reconhecida atuação na região do Seridó e conhecido em todo o estado como F. Gomes. Após vários depoimentos ao delegado Ronaldo Gomes, que preside o inquérito acerca do crime, Dão, como é conhecido o criminoso, afirmou que já havia jurado o comunicador de morte desde 2007, quando foi preso por roubo qualificado.


Delegado ainda tem dúvidas se houve mandante no crime
Fred Carvalho

Delegado ainda tem dúvidas se houve mandante no crime

Segundo o depoimento que Dão prestou ao delegado Ronaldo Gomes, F. Gomes teria dadop grande visibilidade ao crime praticado por ele e, supostamente por esse motivo, a Justiça teria decidido manter o criminoso em regime fechado durante um ano e meio, e não sete meses, como esperava Dão. Com esse argumento, ele afirmou que iniciou o "plano" para matar F. Gomes.

Garantindo que sua mulher não sabia sobre o plano de matar o jornalista, Dão disse que passou 30 dias acompanhando a rotina de F. Gomes e sabendo que ele tinha hábito de ficar na calçada com amigos no início da noite. Depois disso, ele comprou uma arma em Caicó e decidiu executar o jornalista na noite de segunda-feira (18). Porém, ele deixou pistas do homicídio.

João Francisco dos Santos, conhecido como Dão, confessou assassinato de F. Gomes

Fred Carvalho

João Francisco dos Santos, conhecido como Dão, confessou assassinato de F. Gomes

O delegado Ronaldo Gomes explicou que Dão foi solto no início da madrugada porque, naquele momento, não havia indícios de que ele seria o autor dos disparos que mataram F. Gomes. No entanto, depois que a polícia encontrou a jaqueta, calça, sandália e camisas do suspeito no bairro Paraíba, foi possossível identificar o criminoso.

O pedido de prisão temporária de 30 dias foi acatado pela Justiça, com a possibilidade de mais 30 dias. Sob os gritos de assassino, Dão foi conduzido da delegacia para o Presídio Estadual do Seridó, o chamado Pereirão.

Dúvida

Mesmo com a confissão e versão de Dão sobre o crime, Ronaldo Gomes garantiu que a investigação vai continuar porque o depoimento sobre o caso foi "muito simples". A possibilidade de que o crime estivesse ligado à denúncia de compra de votos com crack está descartada, mas ainda há a possibilidade de que haja um mandante para o crime.

O traficante e assaltante Valdir Souza do Nascimento, preso em Alcaçuz, teria ligação com Dão e também já havia ameaçado F. Gomes de morte. Segundo informações de Caicó, Dão já teria cumprido algumas ordens de Valdir e, mesmo preso, há investigação se ele foi o mandante do crime.
Fonte: Tribuna do Norte

Polícia prende novamente suspeito de ter assassinado o jornalista F.Gomes

O comandante do policiamento de Caicó, coronel Cipriano, efetuou a prisão de um suspeito de ter assassinado o jornalista F.Gomes na manhã desta terça-feira (19). O homem já havia sido preso na noite de ontem (18), mas logo em seguida foi liberado pelo delegado da cidade George David, por falta de provas. João Francisco dos Santos, mais conhecido como Dão está na delegacia local.

De acordo com o coronel, no momento do crime, policiais da cavalaria estavam próximos ao local e se dirigiram para uma possível rota de fuga do criminoso. Depois disso, um dos PM’s teria chegado bem próximo do assassino e visto a moto que ele pilotava. O mesmo policial militar reconheceu a moto, que estava em posse do acusado preso.

O coronel Cipriano diz que a polícia resolveu efetuar novamente a prisão deste suspeito porque o delegado responsável pelo caso, Ronaldo Gomes, ainda não o interrogou. Agora e suspeito, que já tem passagens pela polícia por assalto e tráfico de drogas, aguarda o delegado Ronaldo, para ser ouvido. O coronel Cipriano acredita que será pedida a prisão temporária do acusado para investigação do caso.

O homem acusado foi identificado pela polícia por João Francisco dos Santos, mais conhecido como Dão. Ele tem 24 anos, é órfão de pai e mãe e já foi preso por assalto. Segundo o delegado George Daivid, Dão não foi preso, mas sim convidado a conversar com o delegado Ronaldo Gomes.

Dão já está na delegacia de Caicó, com o advogado, conversando com os delegados.

Fonte: Dnonline

Radialista é assassinado no interior do Rio Grande do Norte




O jornalista e radialista Francisco Gomes de Medeiros, conhecido como F. Gomes, 48, foi morto a tiros em frente à casa onde morava, no bairro Paraíba, em Caicó (304 km de Natal), por volta das 21h desta segunda-feira (18).

Segundo a Polícia Civil de Caicó, F.Gomes estava na calçada quando um homem em uma moto disparou vários tiros e fugiu. O radialista foi levado para o Hospital Regional de Seridó, mas não resistiu aos ferimentos e morreu.

F. Gomes trabalhava atualmente na rádio Caicó e era repórter freelance do jornal Tribuna do Norte. Ele também mantinha um blog com o seu nome e postou em setembro uma denúncia de suspeita de troca votos por crack, na região do Seridó, que repercutiu nacionalmente.

No Twitter, algumas pessoas sugerem que o F. Gomes teria sido assassinado devido a denúncias contra traficantes de drogas da região. A Polícia Civil não confirma as denúncias e não soube informar se o radialista havia recebido ameaças.

A polícia faz buscas na região pelo assassino do jornalista, mas ninguém foi preso.

O caso foi registrado na Delegacia de Caicó.

Fonte: Portal Uol


Jorge Antonio Barros, O Globo

O jornalista e radialista Francisco Gomes de Medeiros, conhecido como F. Gomes, da Rádio Caicó (RN), foi executado a tiros por pistoleiros na calçada de casa no município de Caicó, a cerca de 180 quilômetros de Natal, a capital do Rio Grande do Norte.

O crime ocorreu na noite dessa segunda-feira e chocou a comunidade de Caicó e da Região do Seridó, segundo informou o jornalista William Robson, editor-chefe do "Jornal de Fato", de Natal.

O radialista e autor do blog do F. Gomes foi morto por dois homens numa motocicleta. Ele foi levado para um pronto-socorro próximo, mas não resistiu aos ferimentos.

F. Gomes era repórter policial e, segundo jornalistas potiguares informaram no Twitter, ele sofria ameaças de morte em consequência de denúncias feitas contra traficantes de drogas e policiais envolvidos com o crime.

Em protesto contra a morte, jornalistas do Rio Grande do Norte devem vestir preto nesta terça-feira.