quinta-feira, 11 de novembro de 2010

CIDADÃ TENTA DEPREDAR BLAZER DA POLÍCIA DE JARDIM DO SERIDÓ



No momento do comprimento do mandado judicial, para a transferência da apenada Maria de Lourdes Ferreira da Silva (Maria da Tatuagem), a sua filha de nome Paloma, tentou impedir a operação de transferência, munindo-se de uma pedra, a mesma tentou depredar a viatura Blazer que foi adquirida recentemente pelo Cap. Silva Neto, para a cidade de Jardim do Seridó. Graças à destreza dos policiais militares de Jardim do Seridó, que tiveram que utilizar a força necessária para imobilizar a Paloma e impedir a ação da mesma; foi cumprida a ordem judicial e nada aconteceu a viatura que, com muito esforço, foi adquirida para a nossa cidade.
Fonte:

Protógenes é condenado a 3 anos e 11 meses por ações na Satiagraha

JUIZ ORDENOU QUE PENA DE PRISÃO SEJA CONVERTIDA EM PROIBIÇÃO DE MANDATO.
DEFESA VAI RECORRER; DELEGADO AFASTADO FOI ELEITO DEPUTADO FEDERAL.

Do G1, em São Paulo

Protógenes QueirozProtógenes Queiroz (Foto: Agência Brasil)
O deputado federal eleito Protógenes Pinheiro de Queiroz (PC do B), delegado afastado da Polícia Federal, foi condenado na terça-feira (9) pelos crimes de violação de sigilo funcional e fraude processual durante as investigações da chamada “Operação Satiagraha”, que prendeu o banqueiro Daniel Dantas e o ex-prefeito de São Paulo Celso Pitta, já falecido.
A condenação foi divulgada pela Justiça Federal na tarde desta quarta-feira (10). A decisão é do juiz federal Ali Mazloum, da 7ª Vara Federal Criminal de São Paulo. A advogado Adib Abdouni, que defende o delegado, afirmou nesta manhã ao G1 que não tinha sido notificado, mas que recorreria na segunda instância, o Tribunal Regional Federal da 3ª Região.
De acordo com a Justiça Federal, "a pena privativa de liberdade de três anos e 11 meses, a ser cumprida em regime prisional aberto", foi substituída pelas restritivas de direitos de prestação de serviços à comunidade e proibição de exercício de mandato eletivo, cargo, função ou atividade pública".
Como a condenação é em primeira instância e ainda cabe recurso, Protógenes poderá ser diplomado e assumir seu mandato na Câmara dos Deputados normalmente, de acordo com juristas consultados pelo G1. Ele só terá os direitos políticos suspensos de fato se o processo transitar em julgado, ou seja, não houver mais possibilidade de recurso, e a condenação for mantida.
De acordo com a sentença, o crime de violação do sigilo funcional se refere à acusação de que Protógenes teria liberado informações para jornalistas .
A sentença também foi aplicada ao escrivão da Polícia Federal Amadeu Ranieri Bellomusto. Amadeu foi condenado à pena privativa de liberdade de dois anos de detenção, em regime inicial aberto, que foi substituída pelas restritivas de direitos de prestação de serviços à comunidade e interdição temporária de direitos de proibição de exercício de profissão e atividades relacionadas com segurança e espionagem.

Defesa contesta
O advogado que representa Protógenes se disse assustado com a rapidez em que a decisão foi tomada e garantiu que vai recorrer. “Assim que publicar, nós vamos recorrer. Acredito que ele é inocente, não há elementos. Ele foi muito perseguido e o trabalho dele no processo resultou na condenação de um banqueiro”, disse.

“Nós vamos absolvê-lo, não vai haver nenhum tipo de condenação”, afirmou. Em sua opinião, o juiz só se “desincumbiu do trabalho” ao mandar o caso para instâncias superiores antes da diplomação do deputado. “A Justiça vai decidir se a segunda instância assume ou se manda para o STF (Supremo Tribunal Federal)”, avalia.
O juiz Márlon Reis, presidente da Associação dos Magistrados, Procuradores e Promotores Eleitorais (Abramppe), explica que, como Protógenes terá foro privilegiado após tomar posse como deputado federal no STF, ele recorrerá da decisão da Justiça Federal ao TRF, mas quem deve analisar mesmo o processo será o Supremo.
G1 procurou o presidente nacional do PC do B, Renato Rabelo, para que ele comentasse se há preocupação do partido em relação ao processo e aguarda resposta
Fonte: G1

Comissão vai debater ações de segurança para a Copa



A COMISSÃO DE SEGURANÇA PÚBLICA E COMBATE AO CRIME ORGANIZADO VAI REALIZAR UM FÓRUM DE DEBATES COM O OBJETIVO DE DISCUTIR DIRETRIZES E AÇÕES DE SEGURANÇA PÚBLICA PARA A COPA DO MUNDO DE 2014 E AS OLIMPÍADAS DE 2016, A SEREM REALIZADAS NO BRASIL. A DATA DO FÓRUM AINDA NÃO FOI DEFINIDA.

O debate, aprovado nesta quarta-feira, foi sugerido pelo deputado Laerte Bessa (PSC-DF). Ele lembra que depois da Copa da África do Sul, em 2010, os olhares do mundo se voltam para o Brasil, futura sede do mundial de futebol e dos Jogos Olímpicos.
"O Brasil tem a capacidade de organizar grandes eventos com segurança, como foi o caso dos Jogos Panamericanos de 2007, no Rio de Janeiro. Porém, é necessário haver planejamento e organização com a devida antecedência, a fim de proporcionar tempo hábil para a capacitação dos profissionais envolvidos", ressalta Bessa.
Devem participar do fórum representantes da Secretaria Nacional e das secretarias estaduais de Segurança Pública; da Polícia Federal; da Polícia Rodoviária Federal; e das polícias militares e civis dos estados e do Distrito Federal, entre outros.
Da Redação/JPJ

Fonte: papo de PM

Assassino do jornalista F. Gomes tem prisão temporária prorrogada

João Francisco dos Santos, o “Dão” assassino confesso do jornalista F.Gomes morto no último dia 18 de outubro teve prisão preventiva prorrogada por mais 30 dias.O delegado Ronaldo Gomes, que investiga o caso, pediu na tarde desta quarta-feira, a prorrogação da prisão do acusado do crime, e o juiz José Vieira de Figueiredo Júnior, acatou o pedido.

O pedido foi feito através de fax diretamente ao promotor Geraldo Rufino de Araújo Júnior, que encaminhou ao juiz se manifestando favorável. O acusado, João Francisco dos Santos, está preso no Presídio Raimundo Nonato, em Parnamirim, para onde foi transferido há duas semanas.

O BOPE NÃO DEVE APURAR A MORTE DO POLICIAL MILITAR NO TREINAMENTO DO BOPE.

O DIA ONLINE
"Irmão diz que PM foi espancado em treinamento
PM Marcelo Medeiros dos Santos morreu durante aula no Bope nesta terça-feira
Amigos, parentes e colegas de farda prestaram homenagem
ao policial durante enterro
Foto: Fábio Gonçalves / Agência O Dia

Rio - O policial militar Eduardo Marcelo Medeiros dos Santos, 28 anos, foi enterrado, nesta quarta-feira, no Cemitério Jardim da Saudade, em Sulacap, Zona Oeste do Rio. Ele morreu na madrugada desta terça-feira após passar mal durante um treinamento do Batalhão de Operações Especiais (Bope).
Cerca de 200 pessoas participaram do enterro, incluindo aspirantes a caveira que não quiseram falar sobre o ocorrido. Eduardo foi sepultado com a farda do Bope e com parte de honras militares. Não houve salva de tiros.
Abalado, o irmão de Eduardo afirmou, durante o enterro do PM, que Eduardo foi espancado no treinamento. "Ele apanhou. Isso foi assassinato. Qualquer um pode ver o que foi feito. O rosto dele foi desfigurado", afirmou Flávio Silva Fonseca, irmão do soldado, que é fuzileiro naval e disse conhecer Eduardo desde a infância, apesar reconhecê-lo como irmão apenas na juventude.
A mãe do PM, Rosilene Medeiros do Santos, preferiu não falar sobre responsáveis pela morte do filho, pois, segundo ela, nada o traria de volta. Muito emocionada após o enterro do filho, disse que não concordava com a entrada de Eduardo no Bope e que não sabia que ele estava fazendo o curso preparatório. "Era o sonho dele, nada o impediria".
Segundo o Bope, as acusações de Flávio são precipitadas e é preciso aguardar o laudo dos legistas. "Entendemos a dor da família nesse momento. Encontrar o corpo é doloroso, mas essa não é uma análise técnica. É preciso aguardar o laudo do Instituto Médico Legal (IML)", disse o capitão Ivan Blaz, responsável pela comunicação do Bope.
O capitão ressaltou ainda que Eduardo chegou ao hospital andando e falando. "Inclusive ele queria volta para o treinamento, o Bope não deixou", afirmou.
O major Ronaldo Martins, porta voz da Polícia Militar, também considera prematuro falar sobre as causas da morte. Ele disse que será investigado se Eduardo tomava algum remédio. "O laudo cadavérico vai nos dar essa resposta".
De acordo com o major, foi instaurado um procedimento investigatório que ficará ao cardo do Bope.
Eduardo era lotado no 24° BPM (Queimados) e foi um dos dez melhores colocados no processo de seleção para o Curso de Ações Táticas do Bope. Ele e outros três colegas tiveram sintomas de desidratação e foram levados ao Hospital Central da PM. Os médicos constataram quadro de infecção renal e convulsões. O policial estava há cinco anos na corporação e deixa um filho de 3 anos. Os outros três policiais que foram hospitalizados ainda estão internados e foram submetidos a exames clínicos nesta quarta-feira".
COMENTO:
A dor da família acaba provocando declarações fortes, isso é natural. Todavia, não podemos ignorar a gravidade da acusação feita pelo irmão do Policial Militar, que é militar, um fuzileiro naval, conhecedor dos rigores do treinamento. A esposa também informou que o marido gozava de plena saúde.
Obviamente, o que pode ter ocorrido foi algum excesso, algo condenável, que não será o primeiro, porém nunca algo doloso.
A Polícia Militar anunciou que o BOPE está apurando o que ocorreu e que resultou na morte do Policial Militar.
Penso que nada mais natural, diante das acusações, que a investigação não seja feita pelo BOPE.
Que Deus ofereça o consolo que a família precisa, que o estado atenda adequadamente os familiares do Policial Militar e que a Polícia Militar possa descobrir a verdade.

“CAICÓ NÃO TEM POLICIA CIVIL, TEM É UM REMENDO” DISSE DELEGADO GETULIO MEDEIROS



Na foto: Delegado Getulio Medeiros 

O delegado de policia civil de Caicó Getulio Medeiros concedeu entrevista a este blogueiro na manhã de hoje e acabou fazendo um desabafo.

Quando foi abordado sobre o assunto do abaixo assinado que a população de Caicó esta realizando para pedir a instalação de uma delegacia da Policia Federal na cidade, o delegado disse o seguinte. 

“Caicó não precisa de uma delegacia da PF, Caicó precisa de um posto avançado de inteligência da PF, mas o Meu pensamento é o seguinte, antes de vocês pedirem uma delegacia de policia Federal para Caicó, por que não pedem uma estrutura de delegacia de policia Civil, que não existe, Caicó não precisa de delegacia de policia federal dentro da cidade, Caicó precisa é de uma delegacia de policia Civil atuante, Caicó tem um delegado de policia civil que é delegado municipal, delegado da delegacia da mulher, delegado da delegacia do menor e ainda é delegado de mais oito cidades na região do Seridó, o povo de Caicó ainda não percebeu até agora, que Caicó não tem policia civil, tem é um remendo” disse doutor Getulio.
O delegado ainda disse que a sociedade tem que pressionar o governo do estado para nomear os novos delegados que terminaram o curso de formação. 

“Trazendo um delegado para cada delegacia e para cada comarca, daqui a um ano a população iria perceber que não precisa de uma delegacia da PF em Caicó, esses delegados assumindo essas delegacias eu tenho certeza que daqui a um ano eu continuando ainda como delegado de Caicó e trabalhando apenas nos casos de Caicó, se não resolver pelo menos 80% dos casos ai me transfira de Caicó por realmente eu não estarei sendo correto com a segurança publica.” Disse o delegado. 

O delegado ainda disse que é praticamente impossível dar continuidade as investigações de crimes que foram praticados recente mente em Caicó.

ISSO CONFIRMA O QUE O JUIZ Dr. HERIQUE BALTAZAR DISSE EM UMA ENTREVISTA A ALGUNS DIAS A RÁDIO CAICÓ,VEJA A MATÉRIA.


Juiz denuncia ligação de criminosos com quem deveria combater o tráfico de drogas em Caicó

O juiz criminal Henrique Baltazar Vilar dos Santos, foi o entrevistado na terça-feira, 27 de outubro, no programa Comando Geral da Rádio Caicó AM, dentro da série “Os Males das Drogas”.

O crime organizado

Com relação a instalação do crime organizado em Caicó, e região, o juiz Henrique Baltazar, disse que tem certeza que os vários grupos criminosos estão atuando, principalmente comandando o tráfico de drogas.

Enquanto ainda era juiz de Caicó, mandou que fosse apurada denúncia de que na região existia um laboratório de refino de droga. “Eu não acredito que tenha mudado. As informações que chegam dão conta que existe até uma melhor organização do crime ai na região. Inclusive o próprio F. Gomes, dizia em seu programa do envolvimento de empresários, e pessoas da alta sociedade que estavam envolvidas com o crime organizado. A droga é a maior fonte de rendas desses criminosos”, aponta.

A ligação de criminosos com pessoas influentes em Caicó, que tantas vezes foi combatido por F. Gomes em seu programa de rádio, também foi lembrada pelo juiz. “O crime organizado, ele, já cooptou pessoas que tem dinheiro na região do Seridó, e estas pessoas estão com mais estrutura para trabalhar e comprar drogas. Temos informações de presentes caros que foram dados à pessoas que ocupam certos cargos na região, pessoas que poderiam combater o tráfico de drogas e na verdade estão cooptadas pelos traficantes”, denuncia.

Finalizando o juiz falou da Polícia Federal para atuar em Caicó, e disse que o importante agora é que se luta para a implantação de um núcleo de inteligência desta polícia. “Vai dar mais resultado que uma delegacia, que tem tantos trabalhos burocráticos, se tiver pelo menos uma equipe trabalhando com inteligência será muito melhor”, disse.

Sistema falho

Sobre o sistema prisional brasileiro, o magistrado afirmou que ele não funciona como deveria, e isso facilita para os presos o comando de determinados crimes como, por exemplo, o tráfico de drogas. “O sistema prisional brasileiro é de uma ineficiência absurda. Primeiro nós temos os processos que não conseguem funcionar direito, segundo uma lei que na verdade se torna muito benéfica para o tráfico, e terceiro, a gente sabe que existe uma total utilização de telefones celulares dentro dos presídios. Pra você ter uma idéia, no ano passado eu autorizei uma varredura eletrônica nos presídios aqui em Natal, e foi constatado que só na penitenciária de Alcaçuz, havia mais de 250 telefones celulares funcionando”, revelou.

Para ele, o Estado sabe, e o sistema não consegue evitar que os presos dentro dos presídios usem telefones, e continuem controlando suas quadrilhas.

“Além de não conseguir evitar, falta vontade para coibir a prática”, disse, lembrando que existem equipamentos que bloqueiam o uso de telefones celulares, e esse equipamento no RN não é utilizado. “É tão simples, você veja que se qualquer uma pessoa for ao cinema, não vai usar o telefone lá dentro, porque não funciona. Ali existe o bloqueio do celular, e porque não utilizar nos presídios”, afirma.

Polícia Civil

Com relação ao que disse o promotor Geraldo Rufino, de que existe um sucateamento da Polícia Civil no Rio Grande do Norte, o juiz disse que não verdade o que acontece é falta de vontade de trabalhar. “Nós temos excelentes policiais na Polícia Civil do RN, temos ótimas equipes trabalhando, e temos infelizmente um grande número de policiais que não trabalha que são ineficientes, delegados de polícia que viraram meros burocratas”, disse.

“Se fizerem uma pesquisa nos fóruns de justiça irão constatar que a maioria dos processos não resultam de investigação. A maioria resulta do flagrante que foi feito pela Polícia Militar, o delegado só faz botar no papel”, dispara.

Ele citou como exemplo a operação Boqueirão, desencadeada pela Denarc e pela Deicor de Natal, em Parelhas aonde foram presas dezenas de pessoas. A operação foi permanente no início deste ano. “Foi preciso outras equipes, fazerem o trabalho, e porque as equipes locais não fizeram a investigação e prenderam quem tinha que ser preso?”, questiona, e destaca, “não diga que é porque não tem policiais suficientes para fazer o trabalho porque não é, isso é conversa. Quando eu trabalhei em Caicó, um pequeno grupo da Polícia Militar, a P/2, fez muitos trabalhos de investigação, prisões e apreensões de drogas”, disse.

Fazendo um comparativo, o juiz afirmou que a Polícia Civil do RN, é tão bem equipada quando a PF, destacando o uso de equipamentos sofisticados no combate ao crime organizado.

“Porque que a Polícia Federal conseguiu bons resultados quando esteve em Caicó, com uma equipe pequena trabalhando, e a Polícia Civil não consegue? Ora, dizer que a PF é muito bem equipada e por isso... veja bem, a Polícia Civil do RN é tão bem equipa quanto a PF, talvez tenha mais equipamentos que eles. Um exemplo prático, é que a Polícia Civil, monitora mais telefones do que a PF consegue. A Polícia Federal quando quer fazer testes em laboratório, tem que mandar pra Brasília, enquanto a Polícia Civil faz aqui no estado mesmo, então no meu ponto de vista o que existe é falta de vontade de trabalhar”, afirmou