domingo, 2 de janeiro de 2011

Piso de policiais e bombeiros deve ser prioridade da Câmara em 2011




A votação da proposta que estabelece um piso nacional para os policiais militares, civis e bombeiros militares (PECs 446/09 e 300/08) é uma das prioridades da Câmara no início da próxima legislaturaEspaço de tempo durante o qual os legisladores exercem seu poder. No Brasil, a duração da legislatura é de quatro anos. . A previsão é do presidente da Câmara, Marco Maia, que também é candidato à Presidência da Casa a partir de 2011.
A medida chegou a ser aprovada em primeiro turno na Câmara em março de 2010, mas ainda é necessária a aprovação em segundo turno, por se tratar de uma proposta de emenda à Constituição (PEC). O que dificulta essa segunda etapa de votação é que o custo do piso unificado chega a R$ 43 bilhões. E, desse valor, R$ 20 bilhões teriam que ser arcados pelos governos estaduais, que garantem não ter como assumir esse compromisso.
Segundo o autor da PEC 300, deputado Arnaldo Faria de Sá (PTB-SP), havia um acordo para votação do texto em segundo turno antes do fim do ano, mas esse acordo foi descumprido. "Nós insistiremos agora na votação em 2011 e no compromisso do então presidente Marco Maia de que será formada uma comissão para discutir com os governadores a forma de implementação e implantação do piso”, disse Faria de Sá. O parlamentar ressaltou que o salário inicial de um policial militar no Rio de Janeiro é R$ 900, o que representa R$ 30 por dia. “É menos do que uma diarista. Isso é uma heresia, pelo trabalho que ele faz”, complementou.
Na avaliação do deputado Maurício Trindade (PR-BA), faltou negociação para a aprovação da medida. “O problema é que querem um supersalário para todo o Brasil, e os governadores fazem suas contas, veem que não é possível e barram o projeto inteiro. No fim, você deixa de pagar o salário dos estados que poderiam pagar.”

Paulo Pereira não vê polêmica na proposta, após acordo para que piso não seja mais de R$ 3.500.  

Já o líder do PDT, deputado Paulo Pereira da Silva (SP), não vê polêmica na proposta após o acordo com a polícia do País inteiro para que o piso não seja mais de R$ 3.500, valor que dificultava a negociação. “Ficou acertado entre as lideranças da Câmara e as lideranças do movimento da polícia que, seis meses após a aprovação da proposta, o governo deve encaminhar ao Congresso um projeto de lei para regulamentar o piso. Portanto, é uma coisa que ainda vai demorar para acontecer", ressaltou.
Estados são contráriosTanto os governadores aliados à presidente Dilma Rousseff quanto os de oposição são contrários à proposta. Segundo o governador reeleito da Bahia Jaques Wagner, a PEC é uma intromissão no orçamento dos estados e fere o princípio federativo, uma cláusula pétrea da Constituição. "Além de impor uma despesa, acaba sendo uma violência à liberdade de cada ente da Federação de fazer sua gestão de pessoal", garante.
A proposta acrescenta dois parágrafos ao artigo 144 da Constituição. Um deles estabelece a existência de um piso nacional para policiais e bombeiros militares. O outro prevê uma lei que regulará o valor do piso e de um fundo contábil para financiar o pagamento do salário.

O texto principal foi votado em março, mas faltam quatro destaquesMecanismo pelo qual os deputados podem retirar (destacar) parte da proposição a ser votada, ou uma emenda apresentada ao texto, para ir a voto depois da aprovação do texto principal. que modificam bastante a proposta aprovada, inclusive as questões fundamentais do acordo: dois destaques retiram do texto o valor do piso, estabelecido na proposta em R$ 3,5 mil para os ocupantes de cargos básicos e em R$ 7 mil para os cargos de direção; e outros dois derrubam o fundo e a participação da União nos pagamentos.

NA POSSE, O VICE-GOVERNADOR DO RN, ROBINSON FARIAS, DIZ QUE SAÚDE E SEGURANÇA SÃO PRIORIDADES DO NOVO GOVERNO


Imagem retirada do Google Image. Autor desconhecido.
da Redação do DIARIODENATAL.COM.BR, com informações da repórter Jussara Correia
Ao chegar ao Teatro Alberto Maranhão para a cerimônia de posse de Rosalba Ciarlini, governadora eleita do RN, o vice-governador e secretário de recursos hídricos Robinson Farias disse estar muito emocionado com o momento que vive.

Depois de passar 24 anos como deputado, ele afirma que é muito bom poder, agora, estar no Poder Executivo. O parlamentar conta que usará toda a experiência adquirida nos anos de política para ajudar Rosalba a governar o estado. Para Robinson, a segurança e a saúde devem ser as prioridades do novo Governo. Como secretário, ele diz que vai analisar os projetos que estão em andamento e identificar os que precisam ser executados com urgência

FONTE: DN Online

NOVAS ESPECULAÇÕES SOBRE FUTURO DO COMANDO DA PMRN

Vários nomes são especulados para a sucessão do Comando Geral da Polícia Militar do Estado do Rio Grande do Norte.

Alguns policiais militares iniciaram um movimento em prol da permanência do atual Comandante, Coronel Araújo. Entretanto, outros nomes surgem com a iminência da Governadora eleita, Rosalba Ciarlini, assumir.

Depois da especulação do nome do Coronel Elias para o Comando da PMRN, um novo nome surge: Coronel Freitas.

O nome do Coronel Freitas surge como um dos mais fortes para a sucessão do Comando Geral da PM. Ele foi comandante do 2º Batalhão, sediado em Mossoró, na mesma época em que Rosalba era prefeita daquele município. Também foi comandante do 10º Batalhão, em Assú, e atualmente exerce a função de Diretor de Ensino da PMRN.

A notícia foi dada no blog da Thaísa Galvão como "quase prego batido e ponta virada".

Matéria criada pela Sd Glaucia

RECURSOS DO BOLSA FORMAÇÃO PODERÃO SER REMANEJADOS

Em época de aumento da violência no País, o governo federal gastou em segurança pública apenas 56% do orçamento previsto para 2010 e planeja aplicar R$ 2,6 bilhões a menos em 2011, conforme proposta orçamentária em votação no Congresso. Mais: o principal projeto da área, o Programa Nacional de Segurança com Cidadania (Pronasci), aplicou 70% do seu orçamento só no pagamento da Bolsa-Formação, embolsada por policiais, e quase nada na juventude pobre das periferias urbanas, o maior alvo da criminalidade.

A constatação é de um estudo divulgado hoje pelo Instituto de Estudos Socioeconômicos (Inesc) e pelo Centro Feminista de Estudos e Assessoria (Cfemea). As duas entidades fizeram o primeiro raio X do Pronasci, implantado em 2008 para ajudar os Estados no combate ao crime, e constataram que, apesar da boa intenção, o governo gastou pouco e mal, com inversão de prioridade. "Naquilo que diz respeito aos direitos humanos, a gênero e raça, há muito que avançar", afirmou a pesquisadora Eliana Graça, assessora política do Inesc.

Pelo menos nove projetos destinados a jovens e mulheres de comunidades carentes receberam zero de recursos e alguns deles sequer saíram do papel. É o caso dos projetos Farol e Reservista Cidadão, ambos voltados a jovens em situação de vulnerabilidade social ou em conflito com a lei. Destinam-se a egressos do serviço militar, alvo preferencial de aliciamento por facções criminosas. Faltou também dinheiro para construção de penitenciárias femininas e para efetivação da Lei Maria da Penha.

O ministro da Justiça, Luiz Paulo Barreto, explicou que nos dois primeiros anos o objetivo do Pronasci foi conseguir a adesão dos policiais ao novo conceito de segurança, baseado na introdução de polícia pacificadora em territórios tomados do tráfico, como ocorreu no Rio de Janeiro.

"Mas o foco não é esse: o público preferencial é o jovem negro e pobre, o perfil mais exposto em territórios dominados pelo crime", disse. "São eles que se envolvem com a criminalidade com maior frequência, como autores ou vítimas e que devem ser resgatados pelo estado", afirmou.

Segundo Barreto, a tendência é que já em 2011 haja reversão de recursos. Parte do orçamento hoje aplicado em treinamento de policiais irá para o público alvo do Pronasci.Ele não sabe quanto, "mas a decisão está tomada", disse. Apesar da mudança de foco, a Bolsa-Formação ainda consumirá a maior parte dos recursos do Pronasci (54%) do orçamento de 2011. O benefício, de R$ 400 mensais, é pago a mais de 200 mil policiais de todo o País, com renda bruta inferior a R$ 1.700.

Em 2010 foram autorizados R$10,6 bilhões, montante bastante superior aos R$ 7,95 bilhões constantes do orçamento de 2011. Da soma autorizada, foram executados até outubro apenas R$ 6,84 bilhões. "Mesmo sujeito aos acréscimos feitos pelo Parlamento, o governo lança mão do contingenciamento logo no início do ano para reduzir a parcela disponível para gasto em nome do superávit primário", constata o estudo.

Fonte: Bol Notícias

POLICIAIS MILITARES ESPERAM MAIOR INVESTIMENTO HUMANO DO NOVO GOVERNO

Com a chegada de um novo governo, policiais militares esperam que recebam uma melhor atenção.

A administração anterior foi marcada por greves, reivindicações, descontentamento e falta de investimento nos profissionais que já se encontravam na corporação.

Esta administração serviu apenas para investir em números, ou seja, quantidade de armas, coletes, viaturas e efetivo. Todos estes aspectos foram importantes e positivos, mas não podemos esquecer os seres humanos que utilizam estes equipamentos e executa seu serviço com o risco da própria vida, sendo reconhecido por muitas pessoas, esperando crescer profissionalmente e receber um salário compatível com a função que exerce.

Passamos oito anos sem realização de concurso interno, ou seja, sem perspectiva de crescimento.

Por fim, os Policiais Militares do Rio Grande do Norte em maioria apoiaram e espera do governo Rosalba um reconhecimento por tal função, realizando concursos internos, aplicando um subsídio com base no piso salarial nacional, criando uma lei estadual que regulamente a jornada de trabalho, aprovando o novo Estatuto e o Código de Ética.

Cabo Heronides
Presidente da APM/RN

ENTREVISTA COM NOVO SECRETÁRIO DE SEGURANÇA, ALDAIR ROCHA

Imagem retirada do Blog do Cabo Heronides. Autor desconhecido

O delegado da Polícia Federal Aldair Rocha é um dos dois secretários estaduais escolhidos por Rosalba Ciarlini que ainda não atuavam no Rio Grande do Norte. Depois de três anos como superintendente da Polícia Federal no Ceará, ele chega ao Estado demonstrando preocupação com o número de homicídios e destacando que as escolhas do comandante geral da Polícia Militar e do delegado geral da Polícia Civil não terão interferência política.

Veja a entrevista que Aldair Rocha concedeu:
O senhor chega para gerir a segurança do Rio Grande do Norte com que prioridade?O convite (para ser secretário) surgiu essa semana. Como vocês sabem, estou vindo do Ceará onde passei os últimos três anos. Estou me reunindo com algumas pessoas bem ligadas a área de Segurança aqui no Estado. Já estamos delimitando algumas prioridades que deveremos adotar com rapidez. São providências que devem ser feitas de imediata.

Que tipo de providência?
A redução do número de homicídios que é uma coisa muito importante. As outras coisas são mais administrativas de organização da própria Secretaria de Segurança Pública. E também temos indicações de nomes, que é fundamental você ter uma equipe que trabalhe alinhada com o secretário e com as orientações da nova governadora.

O senhor trará sua equipe do Ceará?Não. Na verdade, algumas pessoas já são aqui do Estado do Rio Grande do Norte mesmo. Eu ainda estou conversando (com técnicos). Essas conversas deverão perdurar durante essa primeira semana. Mas a prioridade é essa. A gente vai ter que remodelar a própria estrutura da Secretaria, que foi uma coisa que eu vi que a gente precisa mexer. Enfim, a gente vai procurar dar prioridades que serão necessárias.

O senhor disse que se preocupa com o número de homicídios no Rio Grande do Norte. O que o senhor pretende fazer de imediato?Eu estive conversando hoje com uma pessoa daqui, um homem ligado a segurança pública já há algum tempo, e ele me mostrou preocupação e essa não é só do Estado do Rio Grande do Norte. É um problema que assola todo país que são as drogas. E a consequência da droga encontramos o problema do homicídio, do roubo, do furto e por aí vai. Uma prioridade nossa seria a instalação de uma delegacia especializada em homicídio. Sei que é algo difícil de conseguir a curto prazo. Mas vamos discutir com a governadora a possibilidade de criar essa delegacia. Vamos verificar também a questão de orçamento.

Como será a escolha do comandante geral da Polícia Militar e do delegado geral da Polícia Civil? Será uma escolha do senhor ou da governadora?Como foi definido desde o início, ela nos deixou livres para decidir e escolher nomes. Não vai ter interferência alguma. Serão escolhas técnicas. Vou começar a conversar com as pessoas da área.

Fonte: Panorama Político
Retirado de: Blog do Cabo Heronides

Read more: http://www.papodepm.com/2011/01/projeto-que-reduz-pena-de-preso.html#ixzz19v1S3cky Under Creative Commons License: Attribution Projeto que reduz pena de preso estudante está pronto para o Plenário

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Já está pronto para inclusão na pauta do plenário da Câmara projeto  (PL 7824/10) aprovado pelo Senado que permite descontar da pena o tempo que o condenado em regime fechado ou semiaberto dedica aos estudos. A redução será na razão de menos um dia de prisão para cada 12 horas de frequência escolar.
O projeto determina ainda que o tempo a ser resgatado pelo presidiário será acrescido de um terço no caso de conclusão do ensino fundamental, médio ou superior durante o cumprimento da pena. O preso impossibilitado, por acidente, de prosseguir no trabalho ou nos estudos continuará a beneficiar-se com a remição da pena.

Se o preso cometer uma falta grave, o juiz poderá revogar até um terço do tempo descontado, recomeçando a contagem a partir da data da infração disciplinar.
A Lei de Execução Penal já prevê o abatimento de um dia de pena para cada três dias trabalhados, mas é omissa em relação ao condenado que estuda, deixando a concessão da remição de pena a critério do juiz.
Foi para preencher essa lacuna que o senador Cristóvam Buarque (PDT-DF) apresentou a proposta. Podem ser descontadas as atividades de ensino fundamental, médio, profissionalizante, superior, ou ainda de requalificação profissional. O estudo poderá ocorrer de forma presencial ou a distância. FONTE