“A situação da Penitenciária Estadual do Seridó é de caos”. O diagnóstico é do juiz da Vara Criminal de Caicó, Luiz Cândido de Andrade Villaça, que realizou na tarde desta segunda-feira, 25 de abril, uma inspeção na unidade prisional. O que justificou a fiscalização foi o fato de o presídio estar sem energia elétrica própria desde o último sábado, quando ocorreram vários curtos-circuitos no sistema de elétrico.
“Todos puderam constatar que nós estamos a um passo de quebrar. A qualquer momento isso pode virar um cenário de desgraças. O presídio está funcionando desde sábado, sem energia elétrica, somente com o auxilio de um gerador. Eu estou impressionado com tanto abandono”, disse.
O juiz recebeu informação da direção que o funcionamento das câmaras frias não está 100%. Com isso já se estragaram 100 quilos de carne.
As 3 viaturas existentes na unidade estão quebradas, inclusive os presos que necessitem ir ao fórum para audiências não poderão ser levados.
Com relação às providencias adotadas, o magistrado disse que vai confeccionar uma série de ofícios, a exemplo do que já fez quando identificou os graves problemas na delegacia, para as autoridades estaduais, como Governadoria, Secretaria de Segurança, Sejuc, Comando Geral da PM, presidência do TJRN, Corregedoria, entre outras, inclusive com um largo acervo fotográfico. Ainda esta semana, o juiz Luiz Cândido, vai viajar à Natal, para entregar em mãos os ofícios.
“A situação é tão complicada dentro do presídio, quanto à falta de estrutura que nós estamos a um passo de termos mortes e rebeliões aqui, e eu não quero que a população de Caicó, ou do Rio Grande do Norte, e até do Brasil, se algo de pior acontecer, diga que o juiz não fez nada para tentar impedir. Se acontecer o pior, que os responsáveis sejam encontrados, agora não apontem para o juiz de Caicó”.
Outra deficiência do presídio são algumas guaritas de vigilância que estão desativadas, porque não oferecem um mínimo de segurança aos policiais. Uma deles estava na iminência de cair. Das 9 guaritas, apenas 3 estão funcionando.
Sobre a delegacia de polícia, aonde o juiz fez uma fiscalização há cerca de 15 dias, ele disse que requisitou ao Ministério Público que analisasse a possibilidade de pedir a interdição do prédio que não oferece segurança aos policiais que ali trabalham, muitas vezes para guardar presos de alta periculosidade antes de serem transferidos para um presídio.
Fonte: Tribuna do Norte
“Todos puderam constatar que nós estamos a um passo de quebrar. A qualquer momento isso pode virar um cenário de desgraças. O presídio está funcionando desde sábado, sem energia elétrica, somente com o auxilio de um gerador. Eu estou impressionado com tanto abandono”, disse.
O juiz recebeu informação da direção que o funcionamento das câmaras frias não está 100%. Com isso já se estragaram 100 quilos de carne.
As 3 viaturas existentes na unidade estão quebradas, inclusive os presos que necessitem ir ao fórum para audiências não poderão ser levados.
Com relação às providencias adotadas, o magistrado disse que vai confeccionar uma série de ofícios, a exemplo do que já fez quando identificou os graves problemas na delegacia, para as autoridades estaduais, como Governadoria, Secretaria de Segurança, Sejuc, Comando Geral da PM, presidência do TJRN, Corregedoria, entre outras, inclusive com um largo acervo fotográfico. Ainda esta semana, o juiz Luiz Cândido, vai viajar à Natal, para entregar em mãos os ofícios.
“A situação é tão complicada dentro do presídio, quanto à falta de estrutura que nós estamos a um passo de termos mortes e rebeliões aqui, e eu não quero que a população de Caicó, ou do Rio Grande do Norte, e até do Brasil, se algo de pior acontecer, diga que o juiz não fez nada para tentar impedir. Se acontecer o pior, que os responsáveis sejam encontrados, agora não apontem para o juiz de Caicó”.
Outra deficiência do presídio são algumas guaritas de vigilância que estão desativadas, porque não oferecem um mínimo de segurança aos policiais. Uma deles estava na iminência de cair. Das 9 guaritas, apenas 3 estão funcionando.
Sobre a delegacia de polícia, aonde o juiz fez uma fiscalização há cerca de 15 dias, ele disse que requisitou ao Ministério Público que analisasse a possibilidade de pedir a interdição do prédio que não oferece segurança aos policiais que ali trabalham, muitas vezes para guardar presos de alta periculosidade antes de serem transferidos para um presídio.
Fonte: Tribuna do Norte