Ele não descarta novas prisões e disse que possui vídeos identificando os manifestantes. As imagens serão usadas para punir os revoltosos, disse Marcelo Bessa.
Enquanto o governador Confúcio Moura (PMDB) fazia um discurso de apaziguamento dos policiais militares, o secretário de Segurança Pública de Rondônia, Marcelo Bessa, partiu para a ameaça explícita aos PMS que se aquartelaram no último final de semana em protesto contra a prisão do policial Jesuíno Boabaidi e o descumprimento de acordos assumidos com a categoria por parte do Governo.
A ameaça de Marcelo Bessa contra os manifestantes foi feita na tarde desta segunda-feira (9), durante entrevista à imprensa , na sede do Departamento de Estradas de Rodagem (DER).
O secretário disse que dispõe de vídeos onde aparecem os manifestantes e que estas imagens serão usadas em inquéritos que podem resultar em processos judiciais e consequentes condenações de 8 a 20 anos de prisão para “os amotinados”., como ele classificou os policiais militares. O secretário disse que a própria PM fez vídeos que identificam os manifestantes.
ANISTIA Bessa, que já foi PM e é da Polícia Federal, afirmou que se algum parlamentar federal se comprometeu com anistia aos insurgentes “essa é uma questão que eles (os parlamentares) terão que resolver no Congresso”.
O secretário também criticou a associação e familiares dos policiais militares, chamando-a de anti-democrática, e acusando-a de querer jogar os policiais uns contra os outros.
Pela primeira vez, um membro do Governo Confúcio admitiu que a prisão do líder dos praças, Jesuíno Boabaidi, foi pedida pela Polícia Militar, porque o soldado – nas palavras do secretário – estaria colocando em risco a ordem pública.
NOVAS PRISÕES “Os fatos estão sendo apurados e, no decorrer destas investigações, não se descartam novas prisões, pois se trata de uma greve abusiva, ilegal, um crime de motim e revolta cujas penas vão de 8 a 20 anos de prisão”
O secretário também criticou a associação e familiares dos policiais militares, chamando-a de anti-democrática, e acusando-a de querer jogar os policiais uns contra os outros.
Pela primeira vez, um membro do Governo Confúcio admitiu que a prisão do líder dos praças, Jesuíno Boabaidi, foi pedida pela Polícia Militar, porque o soldado – nas palavras do secretário – estaria colocando em risco a ordem pública.
NOVAS PRISÕES “Os fatos estão sendo apurados e, no decorrer destas investigações, não se descartam novas prisões, pois se trata de uma greve abusiva, ilegal, um crime de motim e revolta cujas penas vão de 8 a 20 anos de prisão”