quarta-feira, 1 de junho de 2011

BULLYNG NAS ESCOLAS


Bulling é uma discriminação, feita por alguns cidadãos contra uma única pessoa. Mas não é uma coisa simples, que se pode vencer de um dia para o outro. Bulling é um mal que se carrega durante um período da vida muitíssimo grande. Quando alguém diz que seu cabelo está estranho, você provavelmente vai correndo para o espelho mais próximo para se arrumar. Agora imagina duas, três, dez pessoas, todo o dia, falando mal do seu cabelo, de coisas que você não tem culpa por ter ou muitas vezes por não ter. Sim, isso seria completamente insuportável, quer dizer, sua alto estima fica lá embaixo, e os malvados causadores do bulling seriam os heróis. O que você faria? Se mataria? Sim, existem crianças que se suicidam, mas não com a idéia de que a vida delas é uma droga, e, sim, de que eu vou morrer porque sou feia e tudo que eles dizem é verdade.

Apelidos como "rolha de poço", "baleia", "quatro olhos", vara pau entre outros  e atitudes como chutes, empurrões e puxões de cabelo.  Alunos "esforçados" que geralmente sofrem  represalias por parte de seus colegas em geral não por caracteriticas fisicas mas também intelectuais  são comportamentos típicos de alunos em sala de aula. Brincadeiras próprias da idade? Não. São atos agressivos, intencionais e repetitivos, que ocorrem sem motivação evidente e que caracterizam o chamado fenômeno bullying. 

                 Sem equivalente na língua portuguesa, bullying é um termo inglês utilizado para designar a prática desses atos agressivos. As conseqüências são o isolamento, a queda do rendimento escolar, baixa auto-estima, depressão e pensamentos negativos de vingança. 

               Estudos mundiais revelam que, de 5% a 35% dos alunos estão envolvidos nesse tipo de comportamento. No Brasil, alguns estudos demonstraram que esses índices chegam a 49%. 

O encontro abordará o fenômeno nos seus diversos aspectos: escolar, familiar, social, cultural, ético-legal e saúde. O foco principal do evento será o debate, com o objetivo de despertar os profissionais para que se envolvam e se comprometam com a problemática. "A proposta não se limita apenas a discutir medidas pontuais, mas elaborar ações estratégicas que auxiliem a parceria escola-família a romper com a dinâmica bullying", explicou Cléo Fante, membro da comissão organizadora, pesquisadora e autora do livro Fenômeno Bullying, da Editora Verus.

Com os avanços da tecnologia, esse constrangimento saiu das escolas onde era um lugar comum dessa prática e  partiu para internet e ganhou força. A nova prática recebeu o nome de “Cyberbulling” e se infiltrou em correios eletrônicos, blogs, Orkut, Msn, etc. O agressor nesse caso, muitas vezes escondido atrás de um apelido, dissemina sua raiva e felicidade enviando mensagens ofensivas a outras pessoas. Em muitos casos, ele exibe fotos comprometedoras, altera o perfil das vítimas e incita terceiros a reforçar o ataque. O único propósito é a humilhação da vítima e isolamento daquele que é considerado mais fraco ou diferente.
 “Quem agride, quer que o seu alvo se sinta infeliz como na verdade ele é. É provável que o agressor também tenha sido humilhado um dia, descarregando no mais frágil a sua própria frustração e impotência”(Maluh Duprat).
 Não é interessante responder às provocações, pois isso aumentaria a raiva do agressor e é exatamente isso que ele quer. “Outra coisa importante é não manter segredo da ofensa, intimidando-se. Pode ser um bom momento de lidar com os próprios complexos, de superar com a ajuda da família ou dos superiores no trabalho uma situação de confronto maior que seus recursos internos”.
           Bulling não é nada bom, e se você conhece alguém que sofre com isso, ajude-o. Pois você se beneficiará com uma nova amizade ou quem sabe salvando uma vida.
        
  1.          Profª  Esp.:    Kátia Alessandra F. Rojas
  2.          Profª  Esp.:    Leonice Gossler

Professora é espancada por mãe de aluna em SP


Por José Maria Tomazela
Sorocaba - A professora Sonia Maria Mendes, de 48 anos, foi violentamente agredida ontem pela mãe de uma aluna de cinco anos na saída da Escola Municipal João Fernandes Andrade, em Salto de Pirapora (SP). Ela foi derrubada e recebeu pontapés na cabeça. Com fraturas no nariz e no maxilar, a mulher foi submetida a uma cirurgia no Hospital Samaritano, em Sorocaba. Ela continua internada hoje. Revoltados, professores e alunos suspenderam as aulas.
A agressão ocorreu na rua, na frente da escola, quando a professora saía da aula. A mulher atacou Sonia pelas costas, agarrou-a pelos cabelos e a derrubou, passando a desferir socos e pontapés em seu rosto, enquanto a xingava. Outra professora assistiu às agressões, mas, assustada e com medo de apanhar também, não interferiu. A professora ficou caída, enquanto a agressora se afastava calmamente do local. A diretora Débora de Moura chamou a polícia.
De acordo com professores, a agressora teria reclamado do fato de a professora ter chamado a atenção de sua filha. De acordo com a direção da escola, Sonia é professora experiente e dedicada, tendo trabalhado vários anos com crianças portadoras de deficiência. A prefeitura denunciou a agressão à Polícia Civil. A agressora já foi identificada, mas não teve o nome divulgado como proteção à filha, que estuda na escola. De acordo com a polícia, ela já tinha registro anterior de agressão contra uma vizinha.

Operação prende delegado e policiais acusados de envolvimento com máfia do jogo no Rio


Na casa de um dos agentes presos foi apreendida mala com 210 mil reais

Um dos policiais civis investigados é o ex-presidente da Viradouro, escola de samba de Niterói
Nas últimas semanas, a Polícia Civil do Rio recolheu centenas de máquinas caça-níqueis e fechou dezenas de bingos clandestinos. Mas o passo mais importante para conter a exploração ilegal do jogo foi dado na manhã desta quarta-feira. A Corregedoria Interna da Polícia Civil (Coinpol) deu início à Operação Alçapão, que tem como alvos agentes de polícia e penitenciários envolvidos com quadrilhas do jogo do bicho.

Dos 10 mandados de prisão expedidos pela Justiça, sete foram cumpridos. Estão presas seis pessoas, entre elas um delegado de polícia, cinco policiais e um agente penitenciário. O delegado Henrique Faro, titular da delegacia de São José do Vale do Rio Preto (104ª DP), cidade próxima a Teresópolis e afetada pela tragédia das chuvas de janeiro. Faro já foi o chefe da delegacia do centro de Niterói – a 76ª DP –, cidade que é um dos focos da operação.

Na casa de um dos policiais presos, foi apreendida uma mala com 210 mil reais em dinheiro. O inusitado foi o esconderijo da mala: provavelmente tentando ocultar o material, o agente preso, Jorge Gomes Barreira, ocultou o volume entre os galhos de uma árvore. Entre as apreensões, há computadores, documentos, munição, armas e duas motocicletas importadas – uma delas modelo BMW.

Os presos são acusados de receber e repassar propina de contraventores e empresários ligados à exploração do jogo. Ainda são procurados um advogado, um homem que seria informante do esquema criminoso e dois policiais civis.

Um dos policiais civis investigados é o ex-presidente da Viradouro, escola de samba de Niterói. Marcos Lira foi procurado em um apartamento de luxo no bairro de Camboinhas, em um condomínio junto ao mar. Ele não foi encontrado, mas dentro do imóvel – que, segundo funcionários do condomínio, teria sido vendido por ele – foi apreendida uma máquina caça-níquel.

As prisões são uma espécie de ponto pessoal para a chefe de Polícia Civil, Martha Rocha, que assumiu em meio à turbulenta crise que culminou com a exoneração, a pedido, do ex-chefe, Allan Turnowski. Ele havia sido acusado de vazamento de informações da Operação Guilhotina, da Polícia Federal, que tinha como alvo policiais civis acusados de receber propina do tráfico de drogas.

Martha Rocha, em seu início de gestão, anunciou a contravenção e a corrupção de policiais seriam alvos da Polícia Civil. Na apresentação dos resultados da operação desta quarta-feira, ele voltou a falar do combate ao envolvimento de policiais com o crime. “Não há território intocável para a Polícia Civil. Não quero saber os alvos, quero apenas saber dos resultados”, afirmou.

A Operação Alçapão é resultado de seis meses de investigação de um esquema que rendia aos policiais corruptos até 10 mil reais mensais. Os acusados deverão responder por formação de quadrilha, corrupção passiva, contravenção e lavagem de dinheiro.

Marcha de evangélicos e católicos protesta contra aborto, casamento gay e legalização da maconha


Manifestação de evangélico e religiosos contra o projeto de lei 122, que criminaliza a homofobia no Brasil, Brasília
Manifestação de evangélico e religiosos contra o projeto de lei 122, que criminaliza a homofobia no Brasil, Brasília(Dorivan Marinho/Folhapress)
Cerca de 25 mil evangélicos e católicos ocupam o gramado em frente ao Congresso Nacional nesta quarta-feira para protestar contra a aprovação da chamada lei da homofobia, que coíba manifestações contrárias ao homossexualismo. Os manifestantes são contra vários itens do projeto e alegam que a medida cria um grupo privilegiado dentro da legislação brasileira e fere a liberdade religiosa.
Na chamada marcha da família, também se vê bandeiras contra o aborto, o casamento homossexual e a legalização da maconha. O pastor evangélico Silas Malafaia, um dos líderes da manifestação, foi enfático também ao criticar a decisão do Supremo Tribunal Federal que legalizou a união civil entre pessoas do mesmo sexo: "O STF rasgou a Constituição".
Dezenas de deputados e senadores das bancadas católica e evangélica acompanharam a marcha. Entre os manifestantes, havia pessoas de diferentes partes do país. Eram famílias, grupos de estudantes e até integralistas. 
Resposta - Por outro lado, um grupo de cerca de 30 homossexuais protestava contra movimento dos cristãos. Embora o grupo tenha ficado próximo à manifestação principal, e apesar de os gays terem usado algumas palavras ofensivas, não houve tumulto. "As religiões não devem inteferir nas políticas públicas. Os cristãos não têm esse direito”, disse a estudante Isabella Góes, de 20 anos, uma das líderes do movimento gay..

Europa registra centenas de novos casos de bactéria mortal


BERLIM (AFP) - Uma epidemia de diarreia que começou na Alemanha e se estende pela Europa agravou-se ainda mais nesta quarta-feira, com um novo caso, que aumentou para 17 o número de mortos, enquanto centenas de alemães ficaram doentes nas últimas horas.
Apenas na Baixa Saxônia e em Schleswig Holstein, 200 novos casos foram registrados pelas autoridades médicas, elevando o número para 1.900 desde o início de maio, de acordo com a agência alemã DPA.
"Registramos uma novo aumento nos casos de contaminação", declarou em Hamburgo, Cornelia Prüfer-Storcks, maior autoridade de Saúde dessa cidade, um dos principais focos da epidemia, onde o número total de doentes chegou a 668, 119 a mais do que na véspera.
A União Europeia enfrenta "uma grave crise" e tudo deve ser feito para identificar o mais rápido possível a causa da epidemia, declarou o comissário europeu encarregado da Saúde, John Dalli.
A Comissão Europeia menciona também uma "crise de consumo" em toda a Europa, com "uma diminuição radical do consumo de frutas e legumes, e não apenas dos pepinos", segundo um de seus porta-vozes.
Espanha, Holanda e Alemanha pediram ajuda à União Europeia frente a queda de suas vendas nesse setor.
As autoridades de saúde de Hamburgo reconheceram na terça-feira que erraram ao terem lançado suspeitas sobre os pepinos espanhóis como vetores da contaminação.
A Espanha pretende apresentar uma queixa contra Hamburgo.
As pesquisas foram relançadas com novas ferramentas para combater uma das mais graves epidemias desse tipo já registradas no mundo. Ela se manifesta por meio de hemorragias no sistema digestivo e, nos casos mais graves, com problemas renais (Síndrome Hemolítica-urêmica, SHU).
O Instituto Federal Alemão de Avaliação de Riscos (BfR) anunciou a criação de um novo teste, em parceria com pesquisadores franceses da Agência Nacional de Segurança Sanitária (Anses), para detectar a bactéria em alimentos.
"Esperamos que esse teste contribua para a descoberta da fonte da contaminação pela cepa 0104:H4 da bactéria Ehec e para a rápida retirada do mercado dos alimentos que ofereçam risco", declarou Andreas Hensel, diretor do Instituto, em um comunicado.
A Universidade de Münster (oeste) havia anunciado na véspera a criação de um outro teste, que permite, segundo ela, identificar a bactéria mortal em um prazo de quatro a 24 horas.
Novos casos continuam a ser anunciados no restante da Europa, principalmente na Holanda, e até nos Estados Unidos. Todos os pacientes, aparentemente, passaram pela Alemanha.
Dezessete mortes foram registradas pelas autoridades médicas alemãs e na Suécia, onde a primeira morte fora da Alemanha foi constatada na terça-feira.
Em Berlim, o Instituto Federal Robert Koch (RKI), ecarregado da vigilância sanitária do país, anunciou nesta quarta-feira treze mortes causadas pela bactéria -quatro a mais do que na véspera--, sendo nove em decorrência da síndrome SHU.
A diferença entre seu registro e o das autoridades regionais é explicada apenas pelo espaço de tempo na transmissão de informações.
Em Hamburgo, as autoridades de saúde mantinham as análises em restaurantes, mercados e lojas para tentar descobrir os vetores da bactéria. A cidade lançou pedidos de doação de sangue.
O RKI mantém suas recomendações para que as pessoas evitem o consumo de saladas, tomates e pepinos crus.