segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

Matador de aluguel teria cometido 40 crimes em SP, diz polícia

Detido, paulistano nega acusações. Ele cobraria de R$ 5 mil a R$ 30 mil por morte.
Reportagem exclusiva do programa Fantástico, da TV Globo, mostra a lista de clientes de um matador de aluguel. O paulistano Wellington de Carvalho Franco, 30 anos, é suspeito, segundo a polícia, de ter se envolvido em 40 assassinatos nos últimos quatro anos. Na lista de clientes de Wellington, empresários e comerciantes da capital paulista. Segundo a policia, o preço médio era R$ 5 mil. Em alguns casos, ele cobrava R$ 30 mil.
Para a polícia, seis assassinatos já estão esclarecidos. Segundo a investigação, uma das vítimas é o porteiro José Cleyton Rocha, assassinado em 2008. Wellington também teria matado o comerciante Roberto Sales, em junho do ano passado. O mandante do crime, segundo a policia, é Rodrigo Silva Santos, dono de uma casa de shows e de uma clínica de estética, na Zona Norte de São Paulo. Ele teve a prisão decretada e está foragido. Wellington nega todos os crimes.
Segundo a delegada Alexandra Comar de Agostini, que investiga o caso, o acusado usa sempre uma pistola calibre 380 e tem preferência por atirar na parte superior do corpo da vítima, do tórax para cima, principalmente no rosto.
Uma outra vítima é Fábio Muniz do Amaral, de 46 anos, corretor da Bolsa de Valores de São Paulo. As investigações indicam que a mulher de Fábio, Aparecida Bezerra da Silva, 30 anos, contratou o matador por R$ 30 mil. O crime aconteceu em fevereiro do ano passado. A mulher teria encomendado o crime para recebe o seguro de vida de R$ 120 mil.
O matador morava com a mulher e uma enteada na Zona Norte de São Paulo. No bairro, Wellington se apresentava, segundo testemunhas, como policial militar. Na casa dele foram encontrados um revólver e munição de diversos calibres.
Por medida de segurança, Wellington de aluguel está sozinho numa cela, isolado dos outros presos. Não há previsão de quando ele será julgado. Ele pode ser condenado a mais de cem anos de prisão.

Fonte: G1



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