terça-feira, 6 de abril de 2010

Coronel Araújo assume o comando da Polícia Militar no RN


O ex-comandante Geral, coronel Marcondes, deixa o cargo após cinco anos.
Marcelo Barroso / TRIBUNA DO NORTE
Cel. Araújo tomou posse no Comando Geral da Polícia Militar do RN

Com o pátio do quartel da Polícia lotado, foi realizada na tarde desta terça-feira (6) a transmissão do cargo de comandante Geral da Polícia Militar do Rio Grande do Norte. Após cinco anos no posto, coronel Marcondes Rodrigues Pinheiro foi exonerado, sendo elevado ao cargo o ex-comandante do Policiamento da Região Metropolitana de Natal, coronel Francisco Araújo.

A cerimônia teve a presença do governador do Rio Grande do Norte, Iberê Ferreira de Souza, que deu posse ao novo comandante geral. Coronel Araújo tem 46 anos, é natural de São Bento do Trairi (RN) e foi incorporado a Polícia Militar em 5 de março de 1985. No dia 21 de agosto de 2008 foi promovido ao posto de coronel da PM.

Durante o evento, o novo comandante adiantou quais as ações que planeja para a PM nos próximos meses, mas falou que o detalhamento será divulgado pelo governador nesta quarta-feira (7), durante coletiva de imprensa.

Araújo afirmou que PMs à disposição em outros órgãos serão convocados para permanecer no quartel e realizar trabalho ostensivo. “Conclamo a todos os soldados, desde os mais jovens até os mais antigos coronéis, a se engajarem em benefício da sociedade. Por isso estamos prontos para trabalhar”, frisou

Outra ação idealizada será a divisão do interior em regiões, de modo que a polícia seja interiorizada e esteja presente em todas as cidades do RN, “fazendo um remanejamento de policiais para que eles sejam vistos pela sociedade”, apontou.

Coronel Marcondes destacou que deixa o posto de comandante geral com o sentimento aflorado e sensação de dever cumprido “e com certeza de que é preciso ser feito mais pela segurança pública”.

Ele falou ainda que os investimentos devem ser priorizados também nas áreas de saúde e educação, com a ocupação dos jovens. “A segurança pública não se resolve em 32 anos de vida pública, nem em cinco anos de comando geral. É um trabalho que deve acontecer deixando a instituição preparada e qualificada tecnicamente no combate à criminalidade”, concluiu.
FONTE: NO MINUTO

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