ção da PM defende escolha por plebiscito
Para as entidades de classe que representam um segmento específico, a presença de filiados nas esferas públicas é mais um aliado na hora de lutar por conquistas para a categoria. No entanto, pelo menos em alguns setores da PM, esse debate vive uma crise atualmente. Segundo o site do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), nove PM's, que se identificam através de suas patentes, disputarão vagas na Assembléia Legislativa e na Câmara Federal por oito partidos diferentes, o que significa que, mesmo na Corporação, a pluralidade é uma marca.
Segundo o presidente da Associação de Cabos e Soldados do Rio Grande do Norte (ACS/PMRN), Cabo Jeoás Santos, as últimas candidaturas que tiveram êxito apoiadas pela entidade, casos dos Sargentos Siqueira e Regina, não fizeram jus ao esforço da militância. Ele criticou a postura da dupla - a vereadora Sargento Regina é candidata à deputada estadual e não tem apoio da associação que a projetou na primeira eleição - e defende um plesbiscito interno a partir da próxima eleição para a escolha do representante dos policiais. "Infelizmente, essas candidaturas não acrescentam muito para a categoria. Ajudamos nas duas eleições, mas depois que os companheiros foram eleitos não tivemos o devido espaço político nos gabinetes nem participamos das decisões políticas nos dois mandatos", diz Jeoás, que reclama, principalmente, da falta de apoio da Sargento Regina nas idas à Brasília para a aprovação da PEC 300 no Congresso Nacional, que previa a criação do piso único para policiais militares, civis e bombeiros.
De acordo com ele, contabilizando os 12 mil PM's da ativa, tem-se uma estimativa de pelo menos 36 mil votos em disputa na Corporação, levando em consideração que a família média de um policial militar possui três pessoas. Dada a importância e a quantidade de votos em disputa, Jeoás defende a candidatura segmentada. "Acho que a categoria deveria avançar no processo democrático classista no sentido de ter ferramentas de unificação dessas candidaturas. Um candidato que representa a categoria não seria um deputado da PM, mas um deputado que também defendesse questões ligadas à segurança pública e à polícia militar."
Direito de resposta
Procurada pela reportagem para comentar as críticas do ex-aliado, a vereadora e candidata a deputada estadual, Sargento Regina, não quis criar polêmica. Mas lembrou que Jeoás foi expulso da Corporação e tentou sair candidato a deputado federal, mas não conseguiu. Sobre o apoio da Associação dos Cabos e Soldados, a vereadora afirmou que foi a única entidade representativa da PM que não a apoioará nesta eleição. "Temos o apoio da Associação dos Subtenentes da PM, dos Bombeiros, dos Praças do Seridó e do Agreste e o apoio da Associação dos Praças de Mossoró, além da Guarda Municipal, que possui 1.600 guardas na reserva. A Associação dos Cabos e Soldados foi a única entidade de reconhecimento que não a apóia. "Não há nada pessoal", desconversou.
FONTE: Novo Jornal, edição impressa nº 233, de 22 de agosto de 2010.
Se depender do Corpo de Bombeiros de Caicó, Ela já está eleita!!!!
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