quinta-feira, 25 de novembro de 2010

PM do Rio diz que irá atrás de quem fugiu da Vila Cruzeiro


Bruno Gonzalez / Ag O Globo


Megaoperação liderada pelo Bope, com ajuda da Marinha, ocupou favela.
Ação provocou fuga em massa de traficantes para o Complexo do Alemão.

Do G1, com informações do Jornal Nacional
O comandante da Polícia Militar do Rio, coronel Mário Sérgio Duarte, disse nesta quinta-feira (25), em entrevista ao vivo no "Jornal Nacional", que a PM irá atrás dos criminosos que fugiram da favela de Vila Cruzeiro, Zona Norte do Rio, depois de uma megaoperação policial.
“Em relação aos criminosos que se puseram em fuga, eu gostaria de afiançar que nós vamos atrás deles. Com toda a certeza, nós vamos buscá-los. Seja amanhã, depois, o tempo não importa. Nós temos uma estratégia bem definida e nós iremos atrás daqueles criminosos que se colocaram em fuga”, disse Duarte.
A operação foi liderada pelo Batalhão de Operações Especiais (Bope) e usou ao menos 350 homens (200 da Polícia Civil e 150 do Bope), com o apoio da Marinha, que cedeu nove blindados.
Policiais entraram na favela por volta das 13h. Mais tarde, bandidos se juntaram, foram para o topo do morro e fugiram em direção ao Complexo do Alemão. Por volta das 17h, a polícia chegou ao topo do morro, depois de ocupar os principais pontos da Vila Cruzeiro.
“Depois de quarto horas de intensos combates, o Batalhão de Operações Especiais conseguiu dominar aquela região da Vila Cruzeiro que era o nosso alvo e vai permanecer naquele terreno agora por tempo indeterminado. Eu diria que nós não vamos sair mais”, disse o comandante.
Segundo Duarte, o uso de veículos blindados da Marinha ajudou. "Os equipamentos foram facilitadores desses confrontos. Os equipamentos, os carros blindados que nos apoiaram, os carros da Marinha. Poderiam ser combates muito mais duros, com um prazo muito maior, com um número de feridos muito maior. E esses veículos nos deram uma vantagem muito grande e pretendemos continuar usando esses equipamentos no futuro”, disse. (Saiba mais sobre o veículo no vídeo ao lado.)
Desde domingo, o Rio vive uma onda de violência, com arrastões, veículos queimados e ataques a forças de segurança. Segundo o governo, é uma reação à política de Unidades de Polícia Pacificadora, as UPPs, na qual a polícia ocupa áreas antes dominadas por criminosos. Em toda a região metropolitana, 72 veículos foram queimados e houve 188 pessoas presas ou detidas em eventos relacionados aos ataques, segundo balanço divulgado às 20h desta quinta.

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