terça-feira, 30 de novembro de 2010

Rio de Janeiro: bandidos em fuga para o nordeste

vServiço de inteligência da Policia Federal descobre que traficantes e criminosos do Rio de Janeiro estão em fuga para o Nordeste e é esperado aumento de assaltos a bancos no Piauí no próximo ano

O Serviço de Inteligência da Polícia Federal (PF) descobriu que os traficantes atuando no Rio de Janeiro, em conflito aberto com o Governo do Estado, estão fugindo para o Nordeste.
O chefe da Delegacia de Combate ao Crime Organizado da Superintendência da Polícia Federal (PF), José Olegário Pereira Nunes, disse que no próximo ano a instituição vai fazer operações semelhantes à realizada em Marcolândia, na divisa do Piauí com Pernambuco, de combate ao tráfico de drogas e de prostituição infantial para demonstrar a presença do Estado e evitar a ação de possíveis quadrilhas que estão migrando das regiões no Centro Oeste e Sudeste, principalmente do Rio de Janeiro e de São Paulo para o interior dos Estados do Nordeste, para o interior do Piauí.
“A Polícia Federal e a Polícia Rodoviária Federal têm papel muito importante na previsão disso, demonstrando o poder do Estado e demonstrando presença na região Sul do Piauí e nas regiões mais afastadas da capital”, declarou José Olegário Pereira Nunes.
Ele falou que os traficantes e criminosos atuando no Rio de Janeiro e São Paulo planejam montar bases no Rio Grande do Norte e no Ceará por causa da infraestrutura mais desenvolvida, mas o risco é para todas as capitais do Nordeste.
“Estão vindo por causa da logística que esses grupos precisam para se locomover. As capitais maiores como a do Ceará, Fortaleza, de Pernambuco, Recife, onde já existem bases de apoio para esses bandidos que vão fugir, por certo, da ação do Estado”, declarou José Olegário Pereira Nunes.
Ele disse que existem suspeitas de que irão aumentar os assaltos a bancos no Piauí porque vão atuar no Nordeste não apenas os bandidos do Rio de Janeiro, mas também de outros Estados da nação.
“Nós temos que atuar na prevenção contra a criminalidade e não mais e só quando o fato estiver consumado para que nenhum outro Estado para não ficar como o Rio de Janeiro, onde o Estado não estava presente e o crime se instalou, quando existe o vácuo de poder, alguém toma conta, no caso a criminalidade. O que tem que se fazer são ações conjuntas para que se possa prevenir”, declarou José Olegário Pereira Nunes.

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