terça-feira, 18 de maio de 2010

PEC 300: É HORA DOS POLICIAIS MILITARES, BOMBEIRO MILITARES E POLICIAIS CIVIS ADOTAREM UMA NOVA POSTURA. BASTA DE ENROLAÇÃO!

CONGRESSO EM FOCO: 18 de Maio de 2010 "Líderes não conseguem chegar a consenso, e de novo fica adiada a apreciação da emenda que fixa o piso salarial dos bombeiros e policiais. 

A Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 300/08, que cria o piso salarial nacional para policiais e bombeiros militares, está fora da pauta de votações da Câmara por falta de consenso. Ela e outras quatro PECs, todas com o textos base aprovados em primeiro turno, não têm previsão de voltar à plenário. O assunto foi discutido em reunião dos líderes partidários nesta terça-feira (18).
"As PECs dependem de acordo", afirmou o líder do PSol, Ivan Valente (SP). Segundo ele, cinco propostas foram discutidas pelos deputados na reunião. Além da que propõe o piso para os PMs e bombeiros, também foram citadas a PEC 50/06, que acaba com o voto secreto no Congresso, a PEC 308/04, que cria a polícia penal, a 438/01, que prevê a expropriação da terra em que ficar comprovada a exploração de trabalho escravo, e a PEC 231/95, que diminui de 44 para 40 horas a jornada de trabalho semanal.
O vice-presidente da Câmara, Marco Maia (PT-RS), chegou a prometer colocar a PEC 300 em votação amanhã (19). Porém, líderes partidários rechaçaram a ideia. "Temos que parar com essa hipocrisia. Quem for contra a PEC 300, que se manifeste no voto, em plenário", protestou o deputado Arnaldo Faria de Sá (PTB-SP).
"Esse assunto é o presidente que vai decidir", disse Valente, referindo-se ao presidente Michel Temer (PMDB-SP). Ivan Valente afirmou que, dentro da discussão, as mais citadas foram as PECs 300, a 438 e a 50. Mas, como cada líder tinha suas sugestões, não foi possível chegar num acordo. Sobre a proposta que cria o piso salarial para os policiais militares, ele disse que uma possibilidade é retirar do texto o valor do piso nacional, que é o ponto de discórdia. "Tem estados que não poderiam arcar com o valor. Um piso sem valor é possível chegar num acordo", adiantou. A PEC preveria o estabelecimento de um piso, mas remeteria o valor para uma lei complementar.
Com a pauta trancada por medidas provisórias, a tendência é que somente com um grande acordo de líderes as PECs entrem em votação. Apesar das galerias da Câmara estarem cheias de defensores das propostas, os deputados não conseguiram chegar a um acordo. Para a sessão de hoje, começou a ser analisada as emendas do Senado à MP 472/09, que, entre outras medidas, concede incentivos fiscais à indústria petrolífera das regiões nordeste, norte e centro-oeste, cria o Programa um Computador por Aluno (Prouca), e destina uma fonte adicional de recursos ao Fundo da Marinha Mercante.
Líderes da oposição afirmam que a MP 472 veio do Senado com uma série de contrabandos - emendas estranhas ao teor original da máteria. Por conta disso, a avaliação é que a medida deve ter sua análise finalizada somente amanhã. Caso haja tempo, pode ser votada ainda a MP 479/09, que reorganiza carreiras do serviço público federal. Em sessão extraordinária, é esperada a votação do Projeto de Lei 1481/07, que garante o acesso de todos os alunos das escolas públicas à internet de banda larga até 2013. Os líderes decidiram ainda que poderão votar o Projeto de Lei 4486/01, do Senado, que regulamenta a visita dos avós, no caso de pais separados".

É hora de mudar a postura! 

JUNTOS SOMOS FORTES!
 
PAULO RICARDO PAÚL
 
CORONEL DE POLÍCIA
 
Ex-CORREGEDOR INTERNO

Deputados tentam acordo para votar PECs da segurança amanhã


Deputado Arlindo Chinaglia busca consenso entre líderes para votar amanhã o piso salarial de policiais e bombeiros e a criação da polícia penal.

O deputado Arlindo Chinaglia (PT-SP) defendeu nesta terça-feira a retirada de dispositivo que inclui o piso salarial da polícia militar no texto constitucional. A mudança é uma tentativa de se chegar a um acordo para viabilizar a votação da proposta amanhã.

Chinaglia foi designado pelo presidente em exercício da Câmara, Marco Maia (PT-RS), como articulador de um acordo para a inclusão na pauta do plenário desta quarta-feira (19) das PECs sobre piso salarial de policiais e bombeiros (300/08 e 446/09) e sobre a criação da polícia penal (308/04).

A votação das propostas foi discutida em reunião de líderes nesta terça-feira, mas não houve consenso.

Segundo Arlindo Chinaglia, não há divergências significativas em relação à criação da polícia penal, mas em relação ao piso da polícia e dos bombeiros há muita polêmica.

Piso
Em março deste ano, o plenário aprovou o piso de policiais e bombeiros. O texto aprovado é o da PEC 446/09, que prevaleceu sobre a PEC 300/08, e definiu o piso provisório de R$ 3,5 mil para os policiais e bombeiros de menor graduação e de R$ 7 mil para os de nível superior até que uma lei federal determine os valores permanentes.

A votação, no entanto, ainda não foi concluída porque falta votar os destaques apresentados ao texto principal.

Chinaglia vai tentar convencer as lideranças a aprovarem um texto que não mencione na Constituição o valor do piso, que seria objeto de uma lei federal, provavelmente de iniciativa do Executivo. "Nem as Forças Armadas têm na Constituição o piso estabelecido. Isso desencadearia uma corrida de vários profissionais de diferentes categorias querendo ter também na Constituição um piso salarial."

Líder do governo, Cândido Vaccarezza (PT-SP), concorda com a exclusão do valor do piso da Constituição. Ele também sugeriu uma alteração quanto à proposta que cria a polícia penal. "É preciso fazer um pequeno ajuste porque não pode a Constituição criar uma polícia, nos termos como existe a polícia da Câmara. Fica a possibilidade de ser criada, a depender da iniciativa dos governos estaduais e do governo federal."

Importância dos acordos
O líder do PSDB, deputado João Almeida (BA), acredita que as duas PECs dó devam entrar na pauta do plenário se as lideranças chegarem a um acordo. "PEC colocada no plenário sem acordo prévio resulta no que nós temos: 5 PECs, pelo menos, votadas pela metade. Tem PEC aí que foi iniciada a votação há 2 anos e não se concluiu até hoje porque não há entendimento político para a votação."

Já o líder do Democratas, deputado Paulo Bornhausen (SC), avalia que a falta de acordo para a votação das PECs esbarra na divergência sobre o que é importante votar em um ano eleitoral. "Há uma discussão sobre o que é agenda da sociedade e sobre o que é agenda de alguns segmentos e isso não ficou claro ainda. Por exemplo, eu defendi a votação do fim do voto secreto, que está pra ser votado em segundo turno e que é uma agenda da sociedade."

A decisão final sobre a inclusão ou não das PECs na pauta desta quarta é do presidente em exercício, Marco Maia.

PROJETO EM ANÁLISE NA CÂMARA PODE DIVIDIR O PAÍS EM 40 ESTADO


Imagem: Agência Câmara
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A aprovação, pela Câmara, do pedido de urgência para votar projetos que convocam dois plebiscitos para que os habitantes do Pará decidam se querem ou não a divisão de seu território em três estados pode dar novo fôlego a uma série de propostas semelhantes que tramitam na Casa. Elas têm o potencial de elevar para 40 o número de estados e territórios brasileiros, atualmente em 26 mais o Distrito Federal, e já mobilizam parlamentares favoráveis e contrários à ideia de recortar ainda mais o território brasileiro.
Os projetos que criam os estados de Carajás (PDC 2300/09) e Tapajós (PDC 731/00) foram apresentados pelos senadores Leomar Quintanilha (PMDB-TO) e Mozarildo Cavalcanti (PTB-RR), respectivamente, e já foram aprovados no Senado. No último dia 14 de abril, eles tiveram a urgência aprovada pelo Plenário da Câmara.
CLIQUE AQUI e veja mais informações sobre esses projetos que no meu ponto de vista são completamente insanos, com excessão do projeto que divide o estado do Pará em três estados, visto que é um estado muito grande e acho que deve ser mesmo dividido, se não em três, mas pelo menos em dois estados.

Ingresso para Polícia Militar será apenas como soldados ou oficial

Foi assinado, ontem durante a cerimônia de promoção de praças e oficiais, pelo governador Iberê de Souza o decreto que regulamenta o ingresso na Polícia Militar apenas como soldado ou oficial. O decreto também regula a forma de promoções de soldados a cabo e de cabos a sargento. Possibilitando o crescimento na carreira de quem entra na polícia na menor graduação.

No entanto, segundo 
o presidente da Associação dos Cabos e SoldadosCabo Jeoás Santos, a ação ainda é paliativa uma vez que a reivindicação da categoria é das promoções por tempo de serviço.

“Queremos tratamento isonômico, da mesma forma que o oficial entra na PM e tem promoções até coronel (o último posto da sua carreira) sem concurso interno, nós praças queremos chegar a subtenente, a última graduação de nosso ciclo”, desabafa o representante.


Durante a solenidade o Comandante da Polícia Militar destacou o empenho das associações na busca deste entendimento para aja promoções por concurso interno e por antiguidade. Ele também destacou que em apenas 40 dias, a frente da instituição, tem colaborado para a valorização humana.

O presidente da ACS PM/RN, em conversa com o Governador Iberê de Souza, solicitou a definição da carga horária, aprovação do novo estatuto e a implantação do subsídio.

O Cabo Jeoás também alertou ao governador que, ainda ontem, protocolaria o pedido de preenchimento das vagas existentes para cabos e soldados e solicitou urgência para a efetivação dessas promoções. O governador garantiu que até junho todas as vagas de cabos e sargentos deveram ser preenchidas.

Presidente da Câmara Federal viaja e votação da PEC 300 está ameaçada




O presidente da Câmara Federal, deputado Michel Temer (PMDB/SP), viajou para o exterior e a votação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 300 está ameaçada de não acontecer nesta semana. Esta informação foi repassada pelo presidente da Associação dos Cabos e Soldados (ACS) de Alagoas, Wagner Simas, que está em Brasília, desde a tarde desta segunda-feira (17), para acompanhar a possível votação. O clima entre os militares de todo o Brasil é de frustração. De acordo com Simas, a presença de Michel Temer na sessão desta terça-feira (18) era considerada de extrema importância, haja vista que ele mesmo havia garantido adotar todas as estratégias possíveis para que a PEC 300 fosse apreciada esta semana. O presidente da Câmara Federal enfrenta grande resistência, sobretudo da base governista, que não aceita a instituição do piso nacional salarial da categoria, sugerida pela proposta. Nesta tarde, os deputados que integram a Comissão Especial para avaliar a PEC 300 têm uma reunião decisiva. Eles tentarão, mesmo com a ausência do presidente da Casa, convencer os colegas de parlamento a colocar a Proposta na pauta de votação desta terça-feira. A caravana formada por 40 militares de Alagoas vai acompanhar esta reunião, marcada para o Congresso Nacional, em Brasília. Com os demais policiais e bombeiros de outros Estados, eles pretendem fazer pressão para que a PEC 300 seja apreciada.

Fonte:http://www.ojornalweb.com/2010/05/18/presidente-da-camara-federal-viaja-e-votacao-da-pec-300-esta-ameacada/