Policiais civis do estado decidem na manhã de hoje, em assembleia, se entram novamente em greve por tempo indeterminado. A principal reivindicação, de acordo com o vice-presidente do Sindicato dos Policiais Civil do Rio Grande do Norte (Sinpol/RN), Djair Oliveira, é a retirada dos presos das delegacias, o que, mesmo após acordo com o governo, não teria sido cumprido. "A pauta é a mesma. Em 2 de dezembro do ano passado, ficou acordado que todos os presos seriam removidos e levados para o sistema prisional até o dia 4 de abril, mas isso não aconteceu", reclamou Djair.
Segundo o sindicalista, em 11 de março, o Sinpol reuniu-se com o titular da Secretaria Estadual de Justiça e Cidadania (Sejuc), Leonardo Arruda Câmara, que teria dito não ter condições de assumir todos os presos e pedido mais 15 dias. A situação não mudou. "No último dia 20 abril, nos reunimos com os secretários do Gabinete Civil [Eugênio Lopoldo] e da Segurança [Cristóvam Praxedes] e o primeiro nosdisse que, naquele momento, não poderia assumir nenhum compromisso com a categoria, pois não conhecia nossa pauta".
Independente de entrar em greve, os policiais não farão mais nenhuma atividade relacionada a presos, como condução a audiências, alimentação e outros serviços de carceragem que caracterizem desvio de função, a partir de hoje. Pelo menos é o que garantiu o vice-presidente do sindicato. Outra reclamação diz respeito à não nomeação dos 400 agentes penitenciários que, aprovados no último concurso público, ainda não foram nomeados.
Alimentação
Além da retirada dos presos, os policiais querem a troca das quentinhas por auxílio-alimentação. "Os plantonistas, muitas vezes, recebem a comida azeda", justificou. Os profissionais também pedem a contratação de auxiliares de serviços gerais para realizar a limpeza das delegacias, que, segundo o vice-presidente, estão sempre "imundas". "Nossa reivindicação é por melhores condições de trabalho", concluiu.
Por Gabriela Olivar, do Diario de Natal
FONTE: http://www.dnonline.com.br/ver_noticia/39629/
Segundo o sindicalista, em 11 de março, o Sinpol reuniu-se com o titular da Secretaria Estadual de Justiça e Cidadania (Sejuc), Leonardo Arruda Câmara, que teria dito não ter condições de assumir todos os presos e pedido mais 15 dias. A situação não mudou. "No último dia 20 abril, nos reunimos com os secretários do Gabinete Civil [Eugênio Lopoldo] e da Segurança [Cristóvam Praxedes] e o primeiro nosdisse que, naquele momento, não poderia assumir nenhum compromisso com a categoria, pois não conhecia nossa pauta".
Independente de entrar em greve, os policiais não farão mais nenhuma atividade relacionada a presos, como condução a audiências, alimentação e outros serviços de carceragem que caracterizem desvio de função, a partir de hoje. Pelo menos é o que garantiu o vice-presidente do sindicato. Outra reclamação diz respeito à não nomeação dos 400 agentes penitenciários que, aprovados no último concurso público, ainda não foram nomeados.
Alimentação
Além da retirada dos presos, os policiais querem a troca das quentinhas por auxílio-alimentação. "Os plantonistas, muitas vezes, recebem a comida azeda", justificou. Os profissionais também pedem a contratação de auxiliares de serviços gerais para realizar a limpeza das delegacias, que, segundo o vice-presidente, estão sempre "imundas". "Nossa reivindicação é por melhores condições de trabalho", concluiu.
Por Gabriela Olivar, do Diario de Natal
FONTE: http://www.dnonline.com.br/ver_noticia/39629/
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