O Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope) instaurou uma investigação para apurar as circunstâncias que resultaram na morte de um soldado que participava do Curso de Ações Táticas da unidade, na madrugada desta terça-feira.
O policial Eduardo Marcello Medeiros dos Santos, de 28 anos, passou mal durante treinamento na sede do Bope, em Laranjeiras, e foi levado para o Hospital Central da Polícia Militar (HCPM), no Estácio, mas não resistiu.
Eduardo Marcello participava, junto com outros 49 PMs, do primeiro dia do curso oferecido pelo Bope para cabos e soldados. Pela manhã, eles tiveram uma aula teórica. À tarde, foi iniciada uma aula prática. O treinamento consistia em saltar obstáculos, rastejar, subir muros e realizar rolamentos.
Depois de cerca de duas horas e meia, quatro alunos sentiram mal-estar, entre eles Eduardo Marcello. Eles foram levados para o HCPM e foi constatado que os policiais apresentavam desidratação. O quadro de Eduardo Marcello evoluiu para insuficiência renal e crises convulsivas.
Soro e isotônico
Segundo o capitão Ivan Blaz, porta-voz do Bope, havia 50 litros de soro e 50 litros de isotônico disponível para os policiais durante o treinamento. Além disso, todos estariam com o equipamento conhecido como camelback (espécie de mochila com água).
— Nos causa estranheza que, com todos esse meios, o policial tenha entrado num quadro de desidratação e insuficiência renal — disse Ivan Blaz.
Segundo Ivan Blaz, Eduardo Marcello estava habilitado clinicamente, fisicamente e psicologicamente para o curso. O soldado estava há 4 anos na PM. Ele era lotado no 24º BPM (Queimados) e será enterrado no Cemitério Jardim da Saudade, em Sulacap, às 11h.
Fonte:http://extra.globo.com
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