Após reunião com parlamentares e representantes da categoria militar em Brasília, capitão Samuel anuncia avanços para a classe e um possível movimento “Tolerância Zero” nacional.
A declaração da presidente eleita Dilma Rousseff sobre o engavetamento da PEC 300, caiu como uma bomba entre os policiais que representam a categoria e os parlamentares que assumiram o compromisso com a proposta de emenda constitucional - PEC 300 que estabelece que a remuneração dos Policiais Militares dos estados não poderá ser inferior à da Polícia Militar do Distrito Federal, aplicando-se também aos integrantes do Corpo de Bombeiros Militar e aos inativos.
Segundo matéria publicada no jornal Folha de São Paulo desta quarta-feira dia 10, o vice-presidente eleito e presidente da Câmara, Michel Temer (PMDB), ouviu da presidente eleita Dilma Rousseff um apelo veemente contra a PEC 300, cuja votação foi prometida por ele aos policiais, o vice tentou contemporizar, mas, diante da inflexibilidade de Dilma, sugeriu que, se a proposta for engavetada, a responsabilidade seja dividida com os partidos da base.
Para o capitão Samuel Barreto (PSL), eleito deputado estadual de Sergipe, que se encontra em Brasília, essa declaração dificulta muito o caminho da PEC 300, por isso se reuniu com os militares que representam direta e indiretamente a categoria em Brasília e iniciaram reuniões no sentido de viabilizar um movimento nacional da categoria, intitulado “Tolerância Zero Nacional” como resposta a presidente eleita.
O “Tolerância Zero” foi o nome dado ao movimento dos policiais e bombeiros militares sergipanos e considerado nacionalmente como o maior e mais organizado movimento trabalhista do Estado, tendo como conseqüência 80% de reajuste salarial.
Diante dos fatos, os deputados federais Eduardo Amorim, André Moura e Jackson Barreto que apoiaram a PEC 300 desde o início, reafirmaram o compromisso junto à categoria militar tendo com testemunha o deputado eleito capitão Samuel.
Fonte: Portal Faxaju
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