Todos sabem que, desde que assumimos, trabalhamos intensamente para reorganizar a casa e acabar com o caos financeiro encontrado no governo do Rio Grande do Norte.
Para termos êxito, precisamos contar com o apoio de todos, principalmente dos servidores públicos do Estado.
Hoje, nossa equipe de governo, através dos secretários Paulo de Tarso, do Gabinete Civil, e Anselmo Carvalho, da Administração, manteve um diálogo de alto nível com os representantes sindicais dos servidores. Ali, lembramos que recebemos uma dívida de 812 milhões e que herdamos o caos financeiro e administrativo.
No rumo da eficiência, o governo cortou na própria carne. Reduziu a despesa com cargos comissionados em mais de 35% e economizou quase R$ 2 milhões em despesas com gratificações, por mês. Reduzimos o número de carros alugados, o que gerou economia aos cofres públicos. Além disso, varremos a perversa cobrança da inspeção veicular que onerava cada veículo em R$ 133.
Mas ainda, havia uma promessa aprovada que aumentava o salário de 14 categorias do funcionalismo sem que a receita para isso fosse devidamente prevista. Ainda que justos, os aumentos ali previstos são incompatíveis com a Lei de Responsabilidade Fiscal, aquela lei federal que mudou o Brasil e o perfil do gestor público na medida em que limita o gasto de pessoal a 60 % da receita, sendo esse limite de 49% para o Poder Executivo de cada Estado, compreendendo todos os órgãos, empresas, fundações e autarquias.
Sábio, o legislador condicionava a adoção dos planos ao pleno cumprimento da lei de responsabilidade fiscal.
Expectativas tão altas, uma vez frustradas, acabaram levando algumas categorias do nosso funcionalismo a optarem pela greve.
Reconhecemos a necessidade de melhorar o salário dos nossos servidores públicos e vou concentrar os esforços do meu governo para ampliar os vencimentos dos nossos funcionários e, sobretudo, a qualidade dos serviços prestados à população.
Precisamos mais. Vamos criar empregos e aumentar renda para todos no Rio Grande do Norte. Estamos nos livrando da herança maldita e recebendo investimentos privados da ordem de R$ 11 bilhões para serem aplicados nas indústrias do nosso Estado.
Teremos a usina eólica, um novo aeroporto e a Copa do Mundo.
É hora, portanto, de uma reflexão de todos para não deixarmos escapar uma grande oportunidade de crescimento por açodamento de alguns.
É hora de avançar na reconstrução de um Estado sólido que permita cada vez criar empregos e distribuir renda para nossa população.
Rosalba Ciarlini
Governadora do RN
Por Assecom-RN
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