Não tem dinheiro para um aumento decente para os aposentados brasileiros, é um país cheio de pobreza (eles só não mostra), não tem dinheiro para investir na saúde, educação e para bancar a Pec 300. Mas tem dinheiro para encher o bolso dos estrangeiros através do FMI.
Brasil está disposto a colaborar com mais recursos para FMI, diz Mantega
MANTEGA ACRESCENTOU, PORÉM, QUE AINDA NÃO HÁ UMA QUANTIA DEFINIDA.
MINISTRO RECEBEU A DIRETORA-GERENTE DO FUNDO, CHRISTINE LAGARDE.
O ministro da Fazenda, Guido Mantega, disse nesta quinta-feira (1), após reunião com a diretora-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Christine Lagarde, que o Brasil está disposto a fazer um novo aporte de recursos para a instituição de crédito internacional.
"Embora o FMI esteja mais forte e preparado do que em 2008, mesmo assim deveria se fortalecer ainda mais. O Brasil está disposto a colaborar com um aporte adicional de recursos com acordos bilaterais de crédito. Desta vez, o FMI não veio trazer dinheiro para o Brasil, mas buscar. Eu prefiro ser credor do que devedor", disse Mantega.
Diretora-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Christine Lagarde, em Brasília nesta quinta-feira (1º) (Foto: Agência Brasil)
Entretanto, ele acrescentou que ainda não está definido o valor de recursos que poderiam ser disponibilizados para que o FMI possa ajudar os países da Europa, que estão no cerne desta nova etapa da crise financeira internacional.
Segundo Mantega, porém, essa colocação de recursos no FMI dependeria, também, do aporte de outros países, como as nações europeias. "Desde que eles tomem a iniciativa e compareçam. Eles que, teoricamente, são muito mais ricos do que nós", declarou ele, acrescentando que o apoio brasileiro também está condicionado à continuação das reforma de cotas (poder de voto) dentro do FMI.
O ministro afirmou ainda que essa nova colocação de recursos pelo Brasil seria feita em conjunto com outros países emergentes, como China, Índia e Rússia. De acordo com ele, um novo encontro dos BRICs (Brasil, Rússia, China, Índia e África do Sul) está marcado para fevereiro do próximo ano, quando o assunto poderá ser abordado.
Solução rápida
O ministro Mantega também voltou a cobrar uma solução mais rápida da crise financeira na Europa. Segundo ele, os países envolvidos deveriam ser mais ágeis. "A crise europeia está se agravando (...) Nós esperamos uma solução a mais rápida possível. Antes que essa situação financeira se deteriore ainda mais. A nossa preocupação é que a crise chegue nos países emergentes", declarou.
O ministro Mantega também voltou a cobrar uma solução mais rápida da crise financeira na Europa. Segundo ele, os países envolvidos deveriam ser mais ágeis. "A crise europeia está se agravando (...) Nós esperamos uma solução a mais rápida possível. Antes que essa situação financeira se deteriore ainda mais. A nossa preocupação é que a crise chegue nos países emergentes", declarou.
Segundo ele, a crise já atingiu vários países, mas não necessariamente a economia brasileira."Países estão tendo saídas de capital e podem ter dificuldade de crédito para o comércio exterior e outras operações. No Brasil, não temos, mas já notamos a falta de linhas de financiamento, que podemos suprir. Gostaríamos que a solução seja apressada, com o fortalecimento do fundo europeu, ou uma atuação maior do Banco Central Europeu", declarou ele.
Na visão do ministro da Fazenda brasileiro, é importante que os países europeus entrem em um entendimento mais rápido em relação à situação fiscal [contas públicas e dívidas soberanas]. "Teriam de fazer acordos fiscais, de modo que o Banco Central Europeu possa cumprir uma função que não esta cumprindo plenamente, de emprestador de última instancia, e possa garantir a compra de títtulos europeus, o que acalmaria o mercado", concluiu.
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