Policiais Militares acompanham troca de comando em quartel da avenida Paschoal InecchiO número de PMs (policiais militares) do CPI-3 (Comando de Policiamento do Interior) de Ribeirão Preto com algum grau de distúrbio psicoemocional cresceu 15% neste ano, na comparação com o mesmo período de 2009, conforme dados da Corregedoria da Polícia Militar.
Desde janeiro, foram inscritos 50 policiais no Programa de Apoio e Acompanhamento ao Policial Militar, na área de abrangência dos 93 municípios da região, ante 43 em 2009.
O programa trabalha na reabilitação do equilíbrio emocional do policial em situação de estresse elevado ou pelo envolvimento dele em ocorrências com disparo de arma, que resultam na morte ou lesão corporal do bandido. Pelas regras, caso o atendimento a uma ocorrência, com morte de terceiros cause trauma emocional, o PM também é encaminhado ao atendimento psicológico.
O major da PM Luís Henrique Usai afirma que o programa prevê asfastamento de no mínimo 17 dias ou, em caso extremo, de até seis meses, conforme o estágio do programa.
"É um período em que o militar fica afastado da rotina operacional e se dedica ao cumprimento do tratamento médico, com sessões com psicólogos", diz.
O tratamento inclui atividades laborais, aulas de legislação, prática de exercícios físicos, horas de lazer e passeios, conforme o estágio do programa, dividido em três fases.
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