Na reta final da atual legislatura, com 10 Medidas Provisórias (MPs) trancando a pauta da Câmara dos Deputados, o deputado Sérgio Petecão(PMN) declarou em Brasília que o Congresso Nacional precisa votar ainda este ano , pelo menos alguns projetos importantes.
“São matérias que criaram uma enorme expectativa na população e precisam de um encaminhamento adequado para a satisfação do eleitorado”. Petecão destacou em especial a Proposta de Emenda Constitucional n° 300, que estabelece que a remuneração das policiais militares e bombeiros de todo o Brasil não poderá ser inferior a praticada no Distrito Federal, incluindo inativos.O deputado entra hoje junto á Mesa Diretora com um requerimento solicitando a inclusão de pauta da PEC,”até como forma de não deixar cair o assunto no esquecimento das autoridades responsáveis”.
Para o atual deputado e senador eleito, o projeto já sofreu todas as pressões possíveis vindos dos mais diversos setores do Governo e agora precisa de uma definição,”até porque a classe dos policiais militares e bombeiros continua mobilizada exigindo pelo menos uma satisfação”. A PEC 300 foi uma das matérias mais polêmicas
levadas a plenário este ano e mobilizou centenas de PMs e bombeiros que foram ao Congresso Nacional
pressionar pela votação e aprovação da medida.O texto original foi amplamente modificado, até mesmo em sua essência por se tratar de matéria que aumenta despesa. Ficou ainda acertado na própria PEC a criação de um fundo especial já que alguns estados não teriam caixa para poder bancar o aumento de PMs e bombeiros.
Petecão lembrou que por diversas vezes ocupou a tribuna da Câmara dos Deputados para cobrar a votação da PEC 300, que dormitava nas gavetas da Mesa Diretora por pressão superior. A intensa movimentação de PMs e bombeiros nas galerias e gabinetes ganhou visibilidade nas mídia e tornou a matéria de conhecimento nacional. Apesar disto, não logro êxito na aprovação e continua na fila de espera para a entrada em plenário para discussão e votação. Enquanto isto, a categoria espera uma definição ainda este ano até mesmo para elaborar uma nova estratégia de ação. “PMs e bombeiros merecem todo nosso respeito. Por isso, vamos continuar a pressionar a votação e trazer todos a plenário para mostrar a classe quem está a favor ou contra o projeto”.
Fonte: O Rio Branco
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