segunda-feira, 5 de abril de 2010

Experiência de policiamento comunitário será premiada em Londres


A experiência da Base Comunitária de Segurança do Jardim Ranieri, na região do Jardim Ângela (zona sul de São Paulo), foi eleita uma das cinco melhores práticas de policiamento comunitário no mundo. O prêmio será entregue entre os dias 24 e 26 de março, em Londres durante a Integrated Service Delivery Conference, conferência internacional promovida pela Agência de Aprimoramento Profissional do Reino Unido (National Policing Improvement Agency), que desenvolve há mais de três anos um programa de policiamento que envolve a participação da comunidade na prevenção da violência e criminalidade.
A filosofia de policiamento comunitário empregada pela base do Jardim Ranieri segue as diretrizes traçadas pela Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp), no âmbito da prevenção da violência e criminalidade. As principais linhas de ação da Senasp quanto à Polícia Comunitária têm sido a implementação de cursos e apoio às propostas de convênio, viabilizando recursos tanto do Pronasci (Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania) quanto do FNSP (Fundo Nacional de Segurança Pública).
Em 2009, a Senasp capacitou quase 11 mil profissionais de segurança pública nos Cursos Nacional de Promotor de Polícia Comunitária e Internacional de Multiplicador de Polícia Comunitária. Ao todo, 21 estados receberam, através de acordos de cooperação técnica, um investimento de mais de R$ 1,2 milhão para pagamento dos instrutores, disponibilização de material didático e certificação dos cursos.
O curso internacional de multiplicador de Polícia Comunitária especializado em bases comunitárias do Sistema Koban contou com a colaboração da Polícia Militar do Estado de São Paulo, da Agência de Cooperação Internacional do Japão (Jica) e do Ministério das Relações Exteriores. Além de aprimorar o processo pedagógico do curso, a parceria permitiu, em 2009, a realização de um curso do Sistema Koban no Japão, com 12 profissionais brasileiros que atuam no policiamento comunitário.
Dentre as potencialidades do policiamento comunitário estão a redução das tensões entre polícia e comunidade, a maior eficiência no tratamento das demandas locais, o caráter social da ação policial e o uso mais produtivo e adequado dos recursos humanos e materiais. Durante o curso, policiais, bombeiros e guardas municipais são habilitados em temas que envolvem mobilização social e estruturação dos conselhos comunitários de segurança pública, meios de resolução pacífica de conflitos e procedimento operacional para a mediação de conflitos.
Além dos cursos de promotor e multiplicador, a Secretaria Nacional de Segurança Pública promoveu, em 2009, seminários regionais para capacitação de lideranças comunitárias. Ao todo, foram investidos R$ 786 mil e habilitados mais de três mil policiais civis e militares, bombeiros, lideranças comunitárias e guardas municipais de Alagoas, Bahia, Distrito Federal, Mato Grosso, Minas Gerais, Pará, Rio de Janeiro, Goiás, Rio Grande do Sul e São Paulo.

Polícia Militar na Paraíba esta Mobilizada


Oficiais do 2º BPM e do 10º BPM entregam seus cargos à disposição do governo
Oficiais do 2º Batalhão de Polícia Militar da Paraíba (2º BPM) e do 10º Batalhão de Polícia Militar da Paraíba (10º BPM), ambos sediados em Campina Grande, se dirigiram a João Pessoa, na tarde desta quarta-feira (31), para comunicar ao Comando-Geral da Polícia Militar a
disponibilidade de seus cargos.
O ofício foi assinado pelos coronéis Marcus Marconi e Geraldo Ramos, comandantes dos dois batalhões, além de vários outros oficiais de alto posto da corporação.
No documento, os oficias apontam vários fatores que os motivaram à decisão, como “a promoção, o respeito e a garantia à dignidade e aos direitos humanos” – alguns dos princípios básicos da Polícia Militar.
Os oficiais apontam ainda “as atuais condições logísticas e, em particular, a ausência de qualificações técnicas por parte dos motoristas do policiamento radio-motorizado à luz do que determina as leis de trânsito”.
Na exposição de motivos apresentada pelo 10º, o comando destaca que “considerando que os oficiais desta unidade enxergam que a atual situação administrativa da PMPB coloca sérias dificuldades para exercer um comando eficiente sem o apoio da tropa comandada, que apesar de não se insurgir, cobra desta oficialidade os meios necessários para execução de um serviço eficiente e com segurança.”
Já o comando do 2º BPM chegou a citar “o fato de uma viatura da Polícia Militar ter sido apreendida há alguns dias pela Polícia Rodoviária federal, por estar transitando sem o devido licenciamento”
JUNTOS SOMOS FORTES!

Pressão por piso salarial aumentará no Congresso


Fonte: Congresso em Foco
Policiais e bombeiros militares intensificam mobilização em todo o país a partir de terça para pressionar deputados a retomarem votação de piso nacional da categoria

Após o feriado de Páscoa e uma semana relativamente calma no Congresso, os parlamentares vão retomar os trabalhos embaixo de forte pressão. Nesta terça-feira (6), policiais e bombeiros vão realizar uma grande marcha em Brasília pela aprovação da PEC 300, que institui um piso nacional para a categoria. A manifestação também está prevista para ocorrer nos estados. A intenção é pressionar pela votação em segundo turno da proposição, cujo texto-base foi aprovado em primeiro turno há pouco mais de um mês.

A PEC estabelece um piso salarial inicial no valor de R$ 3,5 mil para oficiais e estipula a necessidade de uma lei federal para regulamentar o piso da categoria. A proposta envolve grande polêmica, já que estabelece um valor específico de piso na Constituição. Outras categorias estipulam apenas a obrigatoriedade de ter um piso e uma lei federal posterior estabelece valores.

A resistência em relação à PEC vem, especialmente, por parte do governo, que teme o impacto da proposta no orçamento. Há duas semanas, o líder do governo na Câmara, Cândido Vaccarezza (PT-SP), deu um primeiro passo rumo ao diálogo para buscar um acordo em torno da votação da proposta. Um consenso, no entanto, ainda está distante. Vaccarezza ainda avalia que é inconstitucional estipular valores na Constituição, enquanto parlamentares que representam policiais e bombeiros afirmam que a categoria não vai abrir mão de um valor.

Entre as formas de pressão, policiais e bombeiros prometem paralisação nacional se o Congresso não aprovar a PEC ainda neste mês. Representantes da categoria apostam no cenário caótico de um possível motim para ameaçar o governo. Nos sites de mobilização da categoria, representantes incentivam que policiais e bombeiros falem com os deputados para derrubar os destaques do PT que excluem o valor do piso na Constituição.

“O objetivo é conscientizar a população de que ela precisa participar dessa luta, porque ela é cliente, ela é a destinatária da segurança pública, e nós nunca teremos uma segurança pública de qualidade enquanto estivermos pagando esses salários miseráveis, que significam hoje R$ 30 por dia para um soldado da Polícia Militar e dos Bombeiros”, disse hoje (3) à Agência Brasil o coronel da Polícia Militar do Rio de Janeiro Paulo Ricardo Paul, defendendo a manifestação nacional pelo piso da categoria.

LULA falando sobre Dilma Roussef...


Dilma Roussef
"Eu acho que vocês vão ter uma extraordinária surpresa com a Dilma Rousseff. (...) Eu parei com a Dilma uma vez no quartel do segundo exército em São Paulo. Ela parou, ficou olhando e falou: 'engraçado, foi aqui que eu fui presa e eu não tenho ressentimento, presidente. Aquilo faz parte do meu passado, eu quero construir a minha vida pra frente".
"E eu tenho dito pra ela Dilma: a sua grande vitória é você hoje ser candidata a presidente da República. (Ela tem) duas coisas importantes: competência com debate político, e uma mulher sem rancor, sem mágoa, depois de ficar presa três anos e meio e passar pela barbárie da tortura que ela passou".
"Eu estou convencido de que a Dilma vai ser a próxima presidente do Brasil. A campanha está apenas começando, vai começar mesmo a partir de junho. Vai ser uma boa campanha, acho que o Brasil está de parabéns por ter os candidatos que tem".
- Wellington A. Oliveira - Colaborador