segunda-feira, 26 de abril de 2010

Volta pressão para votação da PEC 300 esta semana


A coleta de assinaturas vai começar nesta semana. A intenção é que mais da metade absoluta da Câmara (número superior a 257 deputados) endosse um documento que solicita a retomada da votação da PEC 300 (que cria o piso salarial provisório a policiais e bombeiros militares de R$ 3,5 mil e R$ 7 mil - para praças e oficiais, respectivamente). A PEC já foi aprovada em primeiro turno na Câmara, mas não é colocada na pauta para que a votação se conclua. Na verdade, o atraso é fruto de uma preocupação do governo federal e de governos estaduais, que temem um imenso rombo orçamentário caso o piso passe a constar da Constituição. Independentemente das preocupações dos governos, os que defendem o piso rejeitam a tática protelatória e querem a apreciação da PEC. O abaixo-assinado seria, assim, um instrumento de pressão. As assinaturas serão entregues ao presidente da Câmara, Michel Temer (PMDB-SP). Caso a medida não surta efeito, um mandado de segurança será impetrado no Supremo Tribunal Federal (STF) para que a votação da PEC 300 seja retomada no plenário. Conforme explica o deputado Miro Teixeira (PDT-RJ), um dos que encabeçam o movimento pró-PEC 300, o objetivo da medida é garantir o "pleno exercício do mandato parlamentar". O pedetista explica que "dois ou três líderes" não podem impedir o desejo da maioria da Câmara. "Tenho certeza de que o presidente vai colocar em pauta", afirmou Miro ao Congresso em Foco, complementando ser de fundamental importância que a Casa encare definitivamente essa matéria. "Podemos ganhar ou perder", resume o deputado fluminense. Em pronunciamento no último dia 20 de abril, Miro afirmou: "Hoje tem um conjunto de governadores contrários à ela [PEC 300]. Agora amanhã, isso poderá ser usado para violar um direito fundamental. Para questionar o direito de propriedade. Para questionar tantas outras coisas que estão a depender do exercício do nosso mandato".

 Congressoemfoco

Capatazes do governo são denunciados por Major Fábio

Deputado Major Fábio denuncia os parlamentares Cândido Vaccarezza, José Genuíno e Fernando ferro por se venderem ao governo federal e estarem impedindo a votação da PEC 300 a mando de Lula. A resposta virá nas urnas.

NÍVEL SUPERIOR PARA A PMMG


Oficialato na PM só para doutor. Preservados os direitos do pessoal já existente, a partir de 2011 a Polícia Militar de Minas exigirá graduação em Direito para ingresso no Curso de Oficiais. E até 2016 a exigência de curso superior – em qualquer área – será estendida aos candidatos a soldado. É o que prevê projeto encaminhado à Assembleia Legislativa pelo governador Antônio Anastasia, confirmando o que FALANDO SÉRIO havia antecipado há duas semanas. No período de transição de cinco anos para soldados, em que se exigirá o ensino médio completo, durante o curso de PM o aluno terá de fazer outro, de tecnólogo, na Academia de Polícia Militar, o que, aparentemente, eliminará os cursos no interior.