quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

CORONEL ARAÚJO PERMANECE COMANDANTE DA POLICIA MILITAR DO RN



Em coletiva dada a imprensa no inicio desta noite, o Secretário de Segurança Aldair Rocha confirmou a permanência do Coronel Araújo no comando da Polícia Militar do Rio Grande do Norte.

Pela primeira vez no estado, o governo atendeu a vontade da categoria em relação ao comando da Polícia Militar. Mesmo não sendo por deliberação, pois esta vontade era uma aclamação de grande parte da corporação.

Há menos de um ano no cargo de comandante, o Coronel Araújo demonstrou ser uma pessoa aberta, e dedicada a melhoria administrativa da corporação, seja ela operacional ou motivacional.

Foi através do Coronel Araújo, que as associações conseguiram aprovar o decreto que altera a forma de acesso a corporação, deixando o acesso apenas como soldado ou oficial. Uma outra mudança foi a distribuições das vagas internas para Sargentos e Cabos, divididas por antiguidade e por seleção intelectual.

Muitos policiais foram promovidos desde que o coronel Araújo assumiu o comando. E durante este período, o mesmo quando era solicitado pelas entidades em relação a abertura de concursos internos, demonstrava interesse em realizar, mais infelizmente não dependia somente da vontade do comando.

Creio que a permanência do Coronel Araújo será bastante positiva para a categoria, principalmente em relação à realização de um concurso interno, que não acontece há 14 anos, promovendo policiais por antiguidade e por seleção em exame intelectual. Ajudando também na aprovação de um novo Estatuto e do Código de Ética da PMRN.

Atualmente existem cerca de 1000 vagas para sargentos e 1000 para cabos, podendo chegar a 1500 vagas para cabos. Totalizando cerca de 2000 a 2500 vagas para graduações de Sargentos e cabos.

Não esquecendo a sociedade, que com policiais motivados, terá uma melhoria na prestação do serviço de Segurança Pública por parte destes profissionais em todo o estado.

Em fim, torço para que as mudanças venham ocorrer na Polícia Militar, e com a personalidade do Coronel Araújo isso pode acontecer. Mesmo sendo simpatizante pela permanência do Coronel Araújo, o blog continuará denunciando e divulgando a realidade da instituição, pois este mecanismo é bastante importante para que as falhas venham a ser corrigidas.

Escrito por Cabo Heronides.

Mensagem de despedida do Ex-Secretário Nacional de Segurança Pública - Ricardo Balestreri




Queridos amigas e amigos da Rede EAD
É com imenso carinho que me despeço de vocês na condição de Secretário Nacional de Segurança Pública. Saio com a certeza de que construímos juntos uma das mais importantes redes de educação destinada aos profissionais de segurança pública em todo o país.
Foram consolidadas na SENASP várias políticas com vistas a transformar o modo de fazer segurança pública com ênfase no respeito à sociedade, aos profissionais e às instituições. Carregarei comigo as histórias e experiências compartilhadas por vocês através da Rede. São as mais fortes lembranças e fontes de motivação para a minha vida profissional e pessoal.
Continuarei militando na segurança pública em outras instâncias, sempre acreditando que o melhor patrimônio das instituições são vocês, homens e mulheres, Policiais Militares, civis, bombeiros, policiais federais, rodoviários federais, peritos, agentes penitenciários e guardas municipais que, com compromisso e total dedicação, constroem a segurança pública no Brasil.
Temos a certeza que a nova Secretária Nacional de Segurança Pública, Dra Regina Miki, construtora de 1ª hora da própria Rede EAD, como Tutora Máster da Rede em Diadema, dará continuidade às conquistas já alcançadas. Exorto-os a oferecerem à nova Secretária a mesma dedicação e compromisso que tive a honra de receber de vocês.
Desejo a todos um Feliz e Próspero 2011.
Forte abraço do amigo
Ricardo Balestreri. 
- Sgt Wellington - Colaborador

Com um tiro na cabeça, o mito caiu feito suas vítimas

Idelfonso Maia Cunha, lenda da pistolagem, ganhou fama, era temido, guardou segredos e morreu como se fez.


Mainha foi preso e a julgamento em várias ocasiões. Sempre negou, contudo, ter matado por dinheiro (MANUEL CUNHA 17/4/1997) A história é contada por um delegado já com certo tempo de polícia, que pede o segredo de seu nome. Diz que, certa feita, pelos anos 1980, Mainha saiu com um serviço a cumprir. Mataria um fazendeiro, inimigo de outro também dono de terras. Chegou lá, teria fraquejado. O que morreria era um amigo seu. A conversa acabou virando uma oferta, agora da “vítima”. Então Idelfonso Maia Cunha, temido e respeitado, do alto de toda “honra” que se atribuía a um pistoleiro, topou. Dias depois, pelo dobro, matou o mandante.
Talvez esse também tenha sido mais um folclore no lastro de Mainha. Em aluguel de morte, só sabe o valor quem paga e quem recebe. Assim foram as várias histórias sobre ele. Ontem, o homem que caiu com uma bala na testa e outras espalhadas era tido como o “último dos pistoleiros”. Lenda entre os que cobravam para “fazer alguém”, morreu de olhos abertos, cabeça perfurada, num terreno baldio perto do sítio onde morava.
Foi-se o corpo baleado, fica o mito, derrubado num matagal cheio de lixo. Mainha morreu mitificado em seus segredos. É regra de quem cobra para matar ficar em silêncio. Feito ele, vários. Joaquim Leandro, o Catanã, de fama e manchetes nos anos 1950 e 1960, cumpriu pena na cadeia pública, hoje Centro de Turismo, ao lado da Santa Casa. Antônio Feitor, acusado de matar o prefeito de Aiuaba, em 1969; depois o filho, Pantico, seguindo a sina familiar, condenado por matar outro prefeito, de Acaraú, João Jaime Ferreira Gomes, em 1998.
Courinha, outro lendário do meio, disputava a fama de “maior pistoleiro do Nordeste” com Mainha. Contagem palmo a palmo, morte a morte, ou em aferições nunca confirmadas. Quem confirmaria? Às vezes, nem as famílias dos mortos. Irmãos Sebastião e Isídio Ferreira, caçados e presos pelo COE, a elite truculenta da PM cearense dos anos 70 e 80, foram igualmente assustadores e heroificados após seus tiros de encomenda. Todos esses senhores sabedores que o segredo é a grande arma desse negócio de matar e receber pelo feito.
De lá pra cá, a pistolagem mudou o perfil. Banalizou-se. Mata-se em rixas por drogas – geralmente jovens abaixo dos 25 anos, que matam ou morrem. Ou alguém endividado topa a parada. Pistoleiros já não são poucos nem afamados. E cavalo, feito antigamente, só na força do motor da moto ou do carro que usam.
Mainha foi vivendo nos seus “esconderijos”, sempre silenciosamente. Hora dessas, acabava preso, por armas que portava ou confusões em que se envolvesse. Como quando foi preso no distrito de Campos Belos, entre Maranguape e Caridade, em 2002, num batizado familiar. Cercado, trocou tiros com a polícia. Muitos tiros. Era procurado por uma condenação de 28 anos em São Miguel (RN). À época, respondia a outros 58 anos de cadeia no Ceará, em regime semi-aberto. Tiros e anos de cadeia em dezenas.
Diziam que Mainha tinha padrinhos fortes. Além do bom comportamento, seria o que lhe ajudava nas progressões de penas. Há dois meses, saíra do regime semi-aberto para o aberto. Cumpria seus dias na Penitenciária Agrícola do Amanari, em Maranguape, perto de onde morava e morreu. No regime aberto, precisava ir ao fórum só uma vez por mês.
Em entrevista ao O POVO, admitiu não gostar do ex-deputado federal Moroni Torgan, hoje em trabalho missionário de sua igreja dos Santos dos Últimos Dias em Portugal. Foi Moroni, então delegado, que o prendeu e armou holofotes para a clássica cena das algemas num mito. “Ele fez toda a campanha (política) em cima do meu nome”, queixou-se pelo jornal.
Para o sustento, Mainha tinha sítio, topics e usufruía da fama para algum pedido ou proteção. Assim dizem. Ninguém confirma, ninguém nega. Sempre rebateu o tal “rosário de crimes”, jargão da época. Só matou inimigos, assumia. Quixadá seria até região mais segura para circular do que a jaguaribana. Nos presídios, era considerado. Abrigou repórteres do tiroteio no dia em que dom Aloísio Lorscheider virou refém no IPPS, em 1994. Lá, morava na Vila Rica, área nobre do presídio. Solto, morreu com bala na testa, outras pelo corpo, garantia de quem fez o serviço. Morreu de morte matada, como se fez na vida.

CRONOLOGIA

OUTUBRO DE 1955
No dia 28 de outubro, nasce Idelfonso Maia da Cunha, em Alto Santo, na região jaguaribana. Estudou no colégio Salesiano de Limoeiro do Norte.

AGOSTO DE 1988

Após 11 anos de fugas, Mainha é preso em Quiteranópolis, na Região dos Inhamuns. Admitiu ter executado “apenas” sete pessoas, entre elas o então prefeito de Iracema, Expedito Leite, chacinado em 1977, na Capital.

AGOSTO DE 1996

Mainha sofre atentado no Instituto Penal Paulo Sarasate. Segundo ele, havia complô para matá-lo. Já condenado a 30 anos de prisão, o pistoleiro pegou 12 anos pela morte de Orismildo Rodrigues da Silva, em Quixadá, e 18 pelo assassinato do despachante Iran Nunes.

ABRIL DE 1997

Mainha é condenado a 64 anos de prisão pela chacina de Alto Santo, ocorrida em 16 de abril de 1983. A chacina ocorreu no quilômetro 248 da BR-116, próximo ao posto de combustível Universal. Na ocasião, foram mortos o ex-prefeito de Pereiro, João Terceiro de Sousa, a mulher dele, Raimunda Nilda Campos,o motorista Francisco de Assis Aquino e o policial militar Joâo Leonor de Araújo.

MAIO DE 1999

Em novo julgamento (o primeiro foi anulado), Mainha é absolvido por falta de provas.

NOVEMBRO DE 2001

Depois de um ano e dois meses em regime semiaberto, Mainha volta à prisão.

NOVEMBRO DE 2002

Mainha é condenado por dois assassinatos no Rio Grande do Norte. Como havia voltado para o regime semiaberto em setembro de 2002, foi recapturado em Caridade, em 106 km de Fortaleza. Acabou transferido para Maranguape.

ONTEM

Mainha é assassinado a tiros, em Maranguape. Ele cumpria sentença em regime semiaberto há pelo menos três anos.
* O Povo on line

POLICIAIS RECÉM-FORMADOS SOFREM COM ESCALA DESUMANA EM ASSÚ




Os policiais militares formados na última turma de soldados (2010.2) no 10º Batalhão, em Assú, estão sofrendo com uma escala, no mínimo, desumana.

Segundo informações dos policiais militares, somente os recrutas estão concorrendo a uma escala de serviço de 4 dias consecutivos. Os policiais trabalham 24 horas na cidade de Assú e deslocam-se, no dia, seguinte, para Macau, onde trabalham por mais 12 horas, novamente retornando para Assú por mais 24 horas e, depois, para Macau para prestarem mais 12 horas de serviço.

Acompanhe a escala dos PM's recém-formados do 10º BPM:

1º dia: Assú - 24 horas de serviço
2º dia: Macau - 12 horas de serviço
3º dia: Assú - 24 horas de serviço
4º dia: Macau - 12 horas de serviço

Após essa maratona desumana, os policiais finalmente podem desfrutar de somente quatro dias de folga.

O interessante é que, segundo a Resolução Administrativa nº 002/2010 - GCG, de 13 de abril de 2010, publicada no Boletim Geral nº 066/2010, institui a jornada de trabalho no âmbito da PMRN para os serviço operacional nos turnos matutino e vespertino de 12 horas de serviço, por 24 horas de folga e no turno noturno de 12 horas de serviço por 48 horas de folga. Segundo a própria Resolução, um dos objetivos de fixar a jornada de trabalho dos policiais em tal escala é "visando uma melhor qualidade no atendimento da sociedade, com uma prestação de serviço mais eficiente e eficaz", considerando "os fatores biopsiquicosociais do homem na era da modernidade".

Portanto, não se pode esperar que um policial que preste serviço 96 horas consecutivas possa atender com eficácia a sociedade norte-riograndense. Além de desumano, é inadimissível que policiais militares da mesma atividade-fim e do mesmo grau hierárquico concorram a escalas diferentes.

Fonte: Sd Glaucia, com informações de policiais do 10º BPM

POLICIAL É PERSEGUIDO POR ABORDAR UMA PESSOA LIGADA AO EX-SECRETÁRIO DE SEGURANÇA

O Cabo Mariano foi transferido o pelotão de Extremoz/RN para a Companhia de São Gonçalo do Amarante.

A transferência ocorreu devido o mesmo no exercício da sua função ter abordado um grupo de seis pessoas, entre elas o filho do caseiro do ex-Secretário Estadual de Segurança Cristóvam Praxedes.

A mãe do abordado, disse: “Mariano você só está em Extremoz por que eu quero, mas a partir de agora eu não quero mais”.

A atitude de transferir o Cabo Mariano de Extremoz deixou indignado os colegas de farda e a sociedade de Extremoz. O Cabo Mariano é bastante respeitado entre os companheiros, por ser uma pessoa integra e um excelente profissional.

Enquanto houver este tipo de penalidade, a Segurança Pública estará comprometida ao fracasso.
Fonte: Cabo Heronides

SECRETÁRIO DE SEGURANÇA CONFIRMA QUE ANÚNCIO DO COMANDO SERÁ SEXTA-FEIRA



O PANORAMA POLÍTICO conversou, há poucos instantes, com o secretário estadual de Segurança e Defesa Social, Aldir Rocha. Ele confirmou que o anúncio dos novos comandante geral da Polícia Militar, delegado geral da Polícia Civil, diretor geral do ITEP e comandante geral do Corpo de Bombeiros acontecerá apenas na próxima sexta-feira.

O secretário afirmou que irá convocar uma entrevista coletiva para fazer o anúncio. “Ainda estou conversando com algumas pessoas. Temos já dois escolhidos e na sexta-feira anunciaremos os quatro”, disse o secretário.

E quais seriam os dois cargos que ele já escolheu? “Vamos deixar para sexta-feira para não acabar com a festa”, disse, bem humorado, o secretário de Segurança.

Fonte: Anna Ruth Dantas