sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Cerimônia de formatura reúne mais de mil policiais em frente ao Pacaembu


Turma de 1.222 soldados irá reforçar policiamento em cidades do estado.
Solenidade de formatura aconteceu nesta sexta na Praça Charles Miller.

Formatura policiais

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07710643356093612760 Download   Revista : Veja Ed. 2191 – 18 de Novembro (2010)

O Globo: Líderes defendem legalização de bingo e polícia militar articula greve no início do governo Dilma

BRASÍLIA - Líderes da base do governo sugeriram nesta quarta-feira, durante reunião do Conselho Político, no Palácio do Planalto, a legalização dos bingos como forma de o futuro governo obter recursos extras para o pagamento de reajuste do salário mínimo ou para gastos com a saúde.

Para melhorar o caixa do governo, Paulinho da Força sugeriu a aprovação de projeto de lei, parado na Câmara, que legaliza os bingos. O deputado há muito tempo é ligado ao setor, mas o governo é contra.

- Tem um projeto na Câmara que é a questão dos bingos. O governo fala tanto de dinheiro. O bingo dá R$ 7 bilhões de imposto por ano para o governo. Isso é só o início. Tem todo um sistema de controle. Hoje basicamente é possível controlar centavo por centavo das máquinas. E a gente vê a resistência de parte do governo de aprovar os bingos. É uma fonte de arrecadação que tem ai. Isso é possível fazer. A grande maioria na Casa é favorável à aprovação dos bingos.

O líder do PR, Sandro Mabel, concordou com a sugestão do colega. No entanto, ele tem uma destinação para esses R$ 7 bilhões: a saúde. Defensor de um reajuste maior para o salário mínimo, Mabel também é favorável a uma "dosagem", sob o risco de os mais pobres ficarem mais exigentes.

- Sou a favor que suba o salário mínimo, mas acho que tem de existir sempre uma dosagem. Porque senão nós vamos tirando a capacidade de poupança e vamos criando mais economia e não vamos tendo infraestrutura para o pessoal, que vai ficando mais exigente. E quanto mais exigente fica, quer mais coisa - disse.

- Nós podíamos dar um presente para a saúde, importante. É essa questão do bingo. Bingo é uma coisa que existe, não é tributado, é clandestino. Quem ganha com o bingo são aqueles que dão proteção ao funcionamento clandestino, que não é o caso de ninguém aqui. Tem de pegar essa receita, colocá-la inteirinha , foi feita uma emenda nesta terça-feira pelos líderes, até assinaram, destinada à saúde - sugeriu.
Padilha minimiza defesa de bingos por base aliada

O ministro de Relações Institucionais, Alexandre Padilha, minimizou a defesa da legalização dos bingos, feitas por líderes da base governista. Para o ministro, o projeto em questão não tem consenso nem mesmo entre os próprios parlamentares que dão apoio ao governo.

- Esse é um tema a ser debatido. Não tem consenso nem com os partidos da base. Mas é um tema a ser debatido. O fato de não ter consenso não significa que não temos de debatê-lo. Alguns partidos defendem a regulamentação dos bingos como fonte de recursos para a saúde ou outras áreas prioritárias do governo - afirmou.

Padilha também minimizou a criação de um bloco, formado pelo PMDB, PP, PR, PTB e PSC, com 202 deputados na próxima legislatura, para garantir a presidência da Câmara para o PMDB.

- (O blocão) não foi discutido na reunião. Eu nem sei se o blocão existe. Para mim não ficou claro se existe ou vai existir e qual sua formação. Nós fizemos uma avaliação, no conjunto dos partidos da coalizão, de que o fato de estarmos unidos neste momento, coesos, tanto na Câmara quanto no Senado, produziu, além de uma grande vitória nas eleições, também nas duas semanas de retorno do Congresso - afirmou.

- Nós achamos que todos os partidos têm de continuar unidos, não só no encerramento destes dois meses, mas, sobretudo, na eleição das mesas da Câmara e do Senado. Todos os partidos. Essa coalizão não é de um partido ou de dois. Não é um partido, ou dois, que decidem sozinhos. São todos os partidos.
Segundo líder do PDT, PM de todo o Brasil articula greve geral

Na mesma reunião, cujo áudio vazou para a sala de imprensa, situada no térreo, sem que os líderes se dessem conta, o líder do PDT, Paulinho da Força, revelou que policiais militares de todo o Brasil estão articulando uma greve geral no início do governo da presidente Dilma Rousseff como forma de pressioná-la a lhes garantir um piso de R$ 3.200 para a categoria. O áudio ficou disponível por cerca de 50 minutos. Quando o presidente Luiz Inácio Lula da Silva chegou para participar da reunião, o som foi cortado - não se sabe se ele tinha conhecimento ou não de que o encontro estava sendo transmitido para os repórteres.

A reunião, até onde foi possível ouvir, discutia assuntos pendentes no Congresso, como aprovação do Orçamento de 2011, reajuste do salário mínimo, aprovação da PEC 300 - que prevê o piso de R$ 3.200 para os policiais militares e irá provocar um aumento de R$ 40 bilhões nos gastos do Executivo- e pré-sal. Os líderes partidários se revezavam em suas observações. Paulinho da Força, que defende um aumento para o mínimo superior aos R$ 540 admitidos até agora pelo governo, afirmou que as centrais sindicais vão continuar pressionando para elevar esse teto.

- Essa discussão do salário mínimo não é nova. E sempre eles vêm com a mesma conversa: vai quebrar as prefeituras - declarou, contestando argumentos do Palácio do Planalto que um aumento maior implicaria em problemas financeiros para os pequenos municípios.

- Vamos chegar num acordo. Paulo Bernardo (ministro do Planejamento) está jogando de beque, mas já viu que vai ter de dar um pouco mais. Amanhã vai ter reunião das centrais e essa discussão tem de continuar. Não pode ser tão pouquinho assim, não - defendeu.

Ele também afirmou que é favorável à aprovação da PEC 300 e demonstrou que tem atuado ao lado dos policiais militares.

- Eu acompanhei de perto a luta da Polícia de São Paulo. Aquela briga, aquela pancadaria começou comigo - lembrou, referindo-se a um confronto entre policiais civis e militares em 2008.

- A Polícia de São Paulo ganha R$ 1.400 e tem um tíquete refeição de R$ 4. Aí nós vamos dizer: deixa que o PSDB resolve para vocês? (.) Precisamos encontrar uma solução para a PEC 300. Não é simplesmente enrolar o pessoal, porque não dá mais para enrolar - declarou, para informar, em seguida:

- Eles estão organizando uma paralisação logo no início do governo Dilma. Nacional. Não vai ser pequena. E uma greve da polícia, em nível nacional, não é fácil - anunciou.

Fonte:http://www.pec300.com/

Bernardo: PEC 300 deve considerar orçamento estadual

O ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, disse hoje que considera "inacreditável" as discussões a respeito da proposta de emenda à Constituição (PEC) 300, que estabelece um piso nacional de R$ 3,200 para os policiais e bombeiros do País. De acordo com ele, o impacto da aprovação da PEC seria de R$ 43,5 bilhões, dos quais R$ 30 bilhões seriam responsabilidade dos Estados e o restante, do governo federal. "Acho inacreditável votar isso sem olhar o Orçamento dos Estados", afirmou.
O ministro comparou a proposta a outra PEC, a que equipara salários de delegados e promotores. Ele citou ter conversado com José Serra em março, quando o tucano ainda era governador de São Paulo (antes de se candidatar à Presidência da República), que lhe confidenciou que o impacto apenas em São Paulo seria de R$ 8,5 bilhões anuais.
"Acho que quando vai se votar coisas como esta tem de olhar o Orçamento", afirmou, comparando a iniciativa à tentativa de calçar um sapato número 44 em um pé número 45. "Ou machuca o pé, ou estoura o sapato", completou.
Sobre a movimentação dos policiais e dos servidores do Judiciário, que também pleiteiam aumento salarial e ameaçam iniciar uma greve no início do governo da presidente eleita, Dilma Rousseff, Bernardo ironizou: "Ninguém no governo tem medo de greve. Surgimos na vida política do País fazendo greve." 

SBT: Áudio da reunião do Conselho Político vaza no Palácio do Planalto: Greve policial é iminente

O encontro do Conselho Político reúne líderes partidários no Congresso com o Presidente da República. A reunião trata de assuntos de interesse do Governo Federal no Congresso. É realizada a portas fechadas, em uma sala de audiência no terceiro andar do Palácio do Planalto, onde fica o gabinete da Presidência.O sistema de som da sala estava aberto e o conteúdo da reunião vazou na sala de imprensa.

Entre outros assuntos, foi levantado pelo deputado Paulo Pereira da Silva (PDT-SP), presidente da Força Sindical, a possibilidade das polícias de todo o Brasil entrarem em greve.  

Clique na imagem e ouça a reportagem do SBT com o audio da reunião: 







Fonte: Pec 30***

O corpo do soldado Bruno de Castro Ferreira

O corpo do soldado Bruno de Castro Ferreira foi enterrado no cemitério Jardim da Saudade, em Sulacap, na Zona Oeste do Rio na manhã desta quinta-feira (18), dia em que completaria 30 anos. Ele foi morto com um tiro na cabeça, na tarde de quarta-feira (17), ao perseguir assaltantes na Avenida Rio Branco, no Centro do Rio.


A este herói as nossas homenagens. 








Na reportagem do RJTV (Rede Globo), a jornalista está preocupada com o bandido morto e não com o policial. Vejam:


Até que enfim integrantes de organização dos Direitos Humanos, defende o policial:

POLÍCIA CIVIL DO RN FORMOU 500 ALUNOS





Por Gabriela Olivar, do Diário de Natal

Mais de 500 alunos concluintes assistiram, na tarde de ontem, ao encerramento do curso de formação da Polícia Civil e esperam a convocação que deve acontecer em dezembro, de acordo com o secretário estadual da Segurança Pública e Defesa Social, Cristóvam Praxedes. A solenidade aconteceu no Praiamar Hotel, em Ponta Negra (Zona Sul de Natal), e, agora, estão na expectativa da posse 310 agentes, 90 delegados e 137 escrivães.

O delegado geral do RN, Elias Nobre, afirmou que é a primeira vez que uma turma desse tamanho se forma no estado. "O mais importante numa estrutura policial é o aspecto humano", opinou. Questionado sobre as aulas de tiros, que geraram polêmica pelo fato de os novos policiais só terem efetuado 30 disparos em um único dia, ele respondeu que os profisssionais serão "permanentemente qualificados e especializados".

Ainda de acordo com o delegado, com o número de nomeados, será suprida a demanda por policiais civis nas 65 comarcas do estado (atualmente, só 25 têm a presença dapolícia investigativa).

Ao contrário da expectativa da maioria dos formandos, o resultado final do concurso ainda não foi homologado pelo governo do estado. Mas Cristóvam Praxedes, afirmou que, até a primeira quinzena de dezembro, os aprovados devem ser convocados e empossados.

Na solenidade, o delegado Aldo Ribeiro, diretor de ensino da Academia de Polícia Civil do RN (Acadepol/RN), discursou para concluintes e afirmou que o verdadeiro policial, "que exerce uma atividade perigosa", deve ter "vocação e idoneidade" para "recolher os primeiros indícios do fato punível".

Fonte: DN ONLINE