quarta-feira, 21 de julho de 2010

CAICÓ SE PREPARA PARA INSTALAR BASE DA POLICIA COMUNITÁRIA

A cidade de Caicó esta se preparando para receber bases de polícia comunitária, através de um planejamento  que esta em pleno andamento  que visa a criação do Projeto Zona Oeste: O povo e a polícia para os bairros João XXIII, Adjuto Dias, Paulo VI, João Paulo II, Frei Damião, Soledade, Walfredo Gurgel, Barra Nova I e II; Os responsáveis pela confecção do projeto, Capitão PM Silva Neto e o Soldado PM Vale, afirmam que Caicó será beneficiada por que a polícia comunitária é uma tendência mundial e onde foi organizada a criminalidade foi reduzida.

O projeto trará aos moradores da Zona Oeste de Caicó mais segurança e qualidade de vida, pois tal zona é a mais violenta da cidade, além disso as ações do poder público estão muito longe de chegar.

O comando do 6º Batalhão estará promovendo no mês de agosto um curso para lideranças de bairros sobre polícia comunitária  e no mês de Setembro será ministrado o curso de promotor de polícia comunitária, essas ações visam preparar os polícias e comunidade para conhecerem a filosofia de polícia comunitária.

O projeto será enviado para a SENASP para que possa receber recursos financeiros, além disso já  se tem uma grande certeza! A polícia Militar esta quebrando velhos paradigmas, pois deixa de planejar segurança pública sozinha e passar a planejar com a sociedade. 

Curso Nacional de Promotor de Polícia Comunitária
Objetivo: Capacitar os Policiais Militares, Policiais Civis, Bombeiros Militares e Guardas Municipais a gerenciar a ordem pública orientado pela filosofia de polícia comunitária, bem como capacitar as Lideranças Comunitárias para atuarem em conjunto com os órgãos de segurança na busca da Paz Social por meio da participação comunitária com atuação direta na filosofia de polícia comunitária e mobilização social de outras lideranças comunitárias.
 
Público Alvo: Policiais Militares, Policiais Civis, Bombeiros Militares e Guardas Municipais e Lideranças Comunitárias
 
Carga horária: 40 h/a (duração de uma semana)
 
Público-alvo do curso:
1)    Policiais Militares, Bombeiros Militares, Policiais Civis, Guardas Municipais (independente de cargos, postos e graduações) e integrantes da comunidade que justifiquem interesse pelo curso.
2)       Ser VOLUNTÁRIO e ter o compromisso em promover a doutrina de polícia comunitária;

Grade curricularc/h
Relações interpessoais4
Relações Interpessoais e Formas de Intervenção4
Direitos Humanos4
Mediação de Conflitos4
Polícia Comunitária e Sociedade8
Mobilização Social e Estruturação dos Conselhos Comunitários8
Gestão pela Qualidade na Segurança Pública8

FÓRUM SOBRE POLÍCIA COMUNITÁRIA COMEÇA NESTA TERÇA EM NATAL



A primeira edição do Fórum Sobre Polícia Comunitária da Região Metropolitana de Natal acontece nesta terça (20) e quarta-feira (21), no auditório do Hotel Praia Mar, em Ponta Negra, Zona Sul de Natal. O evento é realizado pela Secretaria da Segurança Pública e da Defesa Social (Sesed) e destinado aos integrantes das forças policiais e a comunidade. A abertura está prevista para acontecer a partir das 19h30.

O secretário executivo do Gabinete de Gestão Integrada (GGI), coronel Araújo Lima, explica que a Polícia Comunitária é uma filosofia de policiamento que ganhou força em diversos países da América do Norte e da Europa Ocidental quando as polícias começaram a promover uma série de inovações na sua estrutura e funcionamento e na forma de lidar com o problema da criminalidade.

Em Natal, existem 24 Bases de Polícia Comunitária. A Sesed está reestruturando esse modelo de policiamento investindo R$ 3,8 milhões na reforma das instalações e aquisição de equipamentos e viaturas.

De acordo com o coronel Araújo Lima, quatro inovações são consideradas essenciais para o desenvolvimento do policiamento comunitário. "A organização de prevenção do crime tendo como base a comunidade; a reorientação das atividades de policiamento para enfatizar os serviços não emergenciais e para organizar e mobilizar a comunidade para participar da prevenção do crime; a descentralização do comando de polícia por áreas; e a participação de pessoas civis, não policiais, no planejamento, execução, monitoramento e avaliação das atividades de policiamento", explicou.
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FONTE: DN Online