terça-feira, 14 de setembro de 2010

Câmara dos deputados se queixa do Casseta & Planeta

Câmara se queixa do 'Casseta & Planeta':

Pressionada por deputados, a Procuradoria da Câmara vai reclamar junto à Rede Globo pelas alusões feitas no programa 'Casseta & Planeta' exibido terça-feira passada

Os parlamentares reclamaram especialmente do quadro em que foram chamados de ' deputados de programa '. Nele, uma prostituta fica indignada quando lhe perguntam se ela é deputada!

O quadro em que são vacinados contra a ' febre afurtosa' também provocou constrangimento.

Na noite de quarta-feira, um grupo de deputados esteve na Procuradoria da Câmara para assistir à fita do programa. Segundo o procurador Ricardo Izar (PMDB-SP), duas parlamentares choraram (coitadinhas) . Izar se encontrará segunda-feira com representantes da emissora, para tentar um acordo, antes de recorrer à Justiça.

O presidente da Câmara também se disse indignado: - O programa passou dos limites. Eles têm talento suficiente para fazer graça sem desqualificar a instituição (que instituição?), que garante a liberdade para que façam graça.

O diretor da Central Globo de Comunicação, Luís Erlanger, disse que a rede só se pronuncia sobre ações judiciais, depois de serem efetivadas.

Os humoristas do Casseta & Planeta não quiseram falar sobre o assunto,

dizendo não querer 'dar importância à concorrência' .

Segue agora a Nota de Esclarecimento enviada pelos Cassetas:

NOTA DE ESCLARECIMENTO:

'Foi com surpresa que nós, integrantes do Grupo CASSETA & PLANETA, tomamos conhecimento, através da imprensa, da intenção do presidente da Câmara dos Deputados de nos processar por causa de uma piada veiculada em nosso programa de televisão. Em vista disso, gostaríamos de esclarecer alguns pontos:

1.. Em nenhum momento tivemos a intenção de ofender as prostitutas . O objetivo da piada era somente de comparar duas categorias profissionais que aceitam dinheiro para mudar de posição.

2.. Não vemos nenhum problema em ceder um espaço para o direito de Resposta dos deputados. Pelo contrário, consideramos o quadro muito adequado e condizente com a linha do programa.

3.. Caso se decidam pelo direito de resposta, informamos que nossas gravações ocorrem às segundas-feiras, o que obrigará os deputados a ' interromper seu descanso ..'

Equipe do Casseta & Planeta

Fonte:http://segurancacidadaniaedignidade.blogspot.com

Dois PMs de Minas Gerais são presos suspeitos de envolvimento com o tráfico

Dois policiais militares do 39º Batalhão da PM foram presos na noite de domingo (12/9) suspeitos de ligação com o tráfico de drogas em Contagem, na Região Metropolitana de Belo Horizonte (MG). Outros militares do mesmo batalhão iniciaram uma operação para localizar e prender um traficante procurado pela justiça. Eles ficaram surpresos depois de descobrir o envolvimento dos colegas no crime.As buscas começaram no Bairro Novo Eldorado e o traficante alvo da operação era Weleison Silva Pereira, de 31 anos. O suspeito foi encontrado em um carro com um soldado do mesmo batalhão dos militares que faziam o rastreamento. O policial estava à paisana e de folga. Ele portava uma pistola calibre .40 de uso restrito das Forças Armadas.O militar não soube explicar aos colegas a procedência da arma e de vários cartuchos de munição que foram encontrados com ele. Na casa do soldado foram encontradas munições de vários calibres, duas buchas de maconha e 300 gramas de pasta base de cocaína.

Outro PM no crime

O carro que era usado pelo soldado e pelo traficante era de outro policial da mesma unidade. O dono do veículo foi localizado e preso enquanto trabalhava na sede do batalhão. Na casa dele os colegas encontraram vários cartuchos.Os dois policiais e o traficante foram presos e encaminhados para a 6ª Delegacia Seccional de Contagem. A polícia não divulgou os nomes dos militares presos, informou apenas que um deles tem oito anos de corporação e o outro quatro anos de serviço.Os policiais estão detidos em uma cela no 39º Batalhão. O soldado que foi encontrado com Weleison foi autuado em flagrante por tráfico de drogas, porte ilegal de arma e porte ilegal de munição. O policial dono do carro usado pelos outros dois suspeitos foi autuado por porte ilegal de munição.Segundo o comandante do 39º Batalhão, o major Helbert Carvalhaes, além de responderem na Justiça comum pelo inquérito instaurado pela Polícia Civil, os policiais presos serão submetidos a um processo administrativo disciplinar (PAD) que pode resultar em expulsão. O major disse que o caso dos militares deve servir de lição para que outros policiais não transgridam a lei.

Fonte: Correio Braziliense