quinta-feira, 19 de agosto de 2010

PT sugeriu usar o Exército contra os policiais no Congresso

Os petistas se esforçaram, nesta semana, para criar um fato negativo para a campanha de Dilma Rousseff à Presidência.

Na noite de terça-feira, quando agentes penitenciários invadiram o prédio da Câmara, eles aconselharam o presidente Michel Temer (PMDB-SP), e vice de Dilma, a convocar o Exército para desalojar os manifestantes.

Percebendo o desastre político de uma decisão dessas, Temer encarou os petistas: "De jeito nenhum, imagina se vou fazer uma coisa dessas".


Ilimar Franco 



Fonte: O Globo

PRINCÍPIO DA PERMANÊNCIA - 100 MIL POLICIAIS PARA O POLICIAMENTO COMUNITÁRIO NOS EUA.



Esta notícia abaixo é de 10 anos atrás, mas é boa para lembrar que a aplicação da estratégia de policiamento comunitário depende de um bom número de policiais para fixar o policiamento permanente no bairro onde prestará serviços aproximados da comunidade local. Não se pode bradar a bandeiro do policiamento comunitário sem efetivos policiais capazes de fixar a presença ostensiva no local onde se compromete a preservar a segurança pública. Policiamento Comunitário não se faz com "blitz" , operações relampagos, ações midiáticas, emprego de contenção, planos em papel, manchetes em jornal ou com discurso. Policiamento Comunitário se faz com presença constante nas ruas, patrulhamento 24 horas, atendimento rápido e diálogo constante.

No Brasil, as iniciativas são isoladas, superificiais ou visionárias sem qualquer base sólida capaz de fortificar a estratégia, comprometer os policiais com os locais de trabalho, consolidar a confiança do cidadão e manter a continuidade da estratégia independente da política partidária que estiver norteando o governo da hora. São pouco os policiais, as áreas de trabalho são muito amplas e a prioridade é dada à contenção dos delitos através do patrulhamento motorizado, onde o contato com o cidadão é apenas na ocorrência.

Noticias e Informações

100 mil policiais para o policiamento comunitário - 28 de Março de 2000 20:21."O Policial Digital"/O Editor

Programa COPS(*): "Community Oriented Policing Services" (Serviços Policiais Orientados para a Comunidade)- abreviatura com a palavra cop, expressão de gíria usada para designar policiais nos EUA.

Sobre o 'COPS: Reconstruindo os Laços entre a Cidadania e o Governo


Cidades e condados norte-americanos estão adotando o policiamento comunitário. O policiamento comunitário é uma estratégia montada sobre princípios básicos, tendo como ênfase à prevenção criminal e a descoberta de soluções duradouras para os problemas dessa área.

O policiamento comunitário reduz a criminalidade e o medo, ao mesmo tempo em que restaura o clima de ordem da comunidade. Mas ele também pode reconstituir o elo entre a cidadania e o governo. Policiais, na condição de servidores públicos que interagem com a cidadania diariamente, tem uma oportunidade única de mostrar a importância do envolvimento da cidadania com a comunidade. Por outro lado, isso permite que os policiais constatem, em termos práticos, que sua autoridade e efetividade estão diretamente relacionadas ao apoio que eles recebem dos cidadãos. Quando implementado, o policiamento comunitário é uma das maiores materializações da democracia.

A Lei de Controle de Crimes Violentos e Fiscalização Policial de 1994 autoriza o financiamento de programas de policiamento comunitário e acrescenta recursos adicionais para a contratação de 100.000 policiais para as atividades de policiamento comunitário dos EUA. O Departamento de Justiça dos EUA (equivalente ao Ministério da Justiça do Brasil) criou o Bureau de Serviços Policiais Comunitários (COPS) para tratar dessa atividade especifica.

No dia 12 de maio de 1999 o Departamento de Justiça e o COPS chegaram a uma 'medida histórica, ' implementando a contratação adicional de 100.000 policiais comunitários com verbas menores do que fora originalmente planejado e antes do cronograma previsto. 
Fonte: http://policiamentocomunitario.blogspot.com

ATENÇÃO, informações importantes sobre o Bolsa Formação.

Caro Aluno, encaminho as Novas Condicionalidades do Projeto Bolsa Formação/SENASP/MJ:
O aluno antes de se cadastrar ou renovar o requerimento do Projeto Bolsa Formação deverá providenciar a seguinte documentação:
1) Comprovante de Rendimento (contracheque) do mês da data do requerimento;
2) – Para PMERJ e CBMERJ – Nada Consta Administrativo atualizado – Ficha Disciplinar ou Declaração, contendo a seguinte frase: “NADA CONSTA CRIMINALMENTE PARA ESTE SERVIDOR NOS ÚLTIMOS CINCO ANOS” na Unidade onde se encontra lotado;
Para PCERJ -  Nada Consta Administrativo atualizado  –  A declaração deverá ser solicitada na Seção de Registros Funcionais/SRF – Rua da Relação nº 42 – Sala 102; e conter a seguinte frase: “NADA CONSTA CRIMINALMENTE PARA ESTE SERVIDOR NOS ÚLTIMOS CINCO ANOS”;
3) Nada Consta da Justiça Federal atualizado, através do site:
http://www.jfrj.gov.br/ - clicar em Certidões Eletrônicas e depois em Emitir Certidão.
4) Nada Consta Criminal Estadual  – Atestado de  Antecedentes Criminais – solicitado, para moradores da Capital do Rio de Janeiro, no cartório sito à Rua Almirante Barroso n.90, certidões negativas do 1º ao 3º ofício e na Rua do Carmo n.8 o do 4º ofício, para moradores de outros municípios, favor solicitar no Fórum de sua cidade o nada consta criminal estadual que é composto de apenas um documento.
Toda documentação deverá ser escaneada ou digitalizada somente pelo próprio aluno, não podendo ultrapassar o tamanho de 500 Kb cada, em arquivos separados para ser anexada dentro da ficha de cadastro do requerente, no link:  www.mj.gov.br/bolsaformacao
O servidor que anexar documentos incorretos ou ilegíveis no cadastro terá seu requerimento reprovado, devendo solicitar uma nova inscrição com a documentação correta.
Cabe ressaltar que a constatação de qualquer documento suspeito de fraude será encaminhada administrativamente a Instituição do servidor para adoção das medidas cabíveis.
ATENÇÃO: O servidor que já efetuou o requerimento ANTES, ou seja, até o dia 29 de junho de 2010, das novas condicionalidades somente terá que cumpri-las na próxima renovação do cadastro; o servidor que efetuou o requerimento DEPOIS dessa data deverá acessar seu requerimento e alterar o nada consta estadual criminal.
Dúvidas:
Este Gestor disponibilizou um telefone para dirimir questionamentos e passar informações a todos os Policiais Civis e Militares, Bombeiros Militares e Agentes Penitenciários a respeito dos Cursos da Rede EAD/SENASP e do Projeto Bolsa Formação neste Estado do Rio de Janeiro, de segunda a sexta-feira, de 8h às 20h.
TEL.: (21) 2206-2206
Caso queira, o profissional também pode comparecer na Superintendência de Ensino e Valorização Profissional, onde funciona o Telecentro – Sede da Gestão Estadual, na Secretaria de Estado de Segurança – Praça Cristiano Ottoni s/nº – 3º andar – sala 310 – Centro (Prédio da Central do Brasil), para dirimir quaisquer dúvidas.
Abs., Carlos Henrique/Gestor EAD/RJ.

Câmara cancela votações e policiais organizam assembleia nacional unificada.

A Câmara dos Deputados cancelou a sessão ordinária da tarde de ontem, que votaria a PEC 446/09.
Segundo o presidente da Casa, deputado Michel Temer, a decisão foi tomada em comum acordo com as lideranças partidárias, em função da invasão dos policiais no Salão Verde, na noite de ontem, a falta de acordo entre os líderes e o baixo número de deputados que estão em Brasília.
Segundo o presidente da Cobrapol, Jânio Bosco Gandra, a invasão foi causada pelo bloqueio feito pelos seguranças da Câmara para impedir o acesso ao plenário. “Os policiais só podiam circular no Anexo 2 da Câmara, onde ficam as salas das comissões, e nossa intenção era conversar com os deputados para garantir o quórum no plenário. Além disso, como as pessoas podiam circular no Salão Verde e nós, policiais, não? Isso mexe com os brios de cada pessoa e com a autoestima da categoria”, explicou Gandra.
Até agora, nenhuma matéria foi votada no último esforço concentrado da Câmara antes das eleições de outubro.
A Cobrapol irá convocar uma assembleia nacional unificada para definir ações para cobrar do governo e dos parlamentares a votação do Piso Salarial Nacional. Uma greve antes das eleições de outubro não está descartada.
Por Giselle do Valle
Fonte: Imprensa Cobrapol com informações da Agência Câmara

Votação da PEC 300 é novamente adiada



Novamente, a votação da PEC 300 em 2º turno na Câmara dos Deputados foi adiada. A tentativa era colocar a PEC em votação ontem à tarde (18/08/10), mas o presidente da Câmara, Michel Temer, após o Salão Verde da Casa ser invadido por policiais, cancelou as sessões e anulou qualquer possibilidade de votação de matérias antes das eleições de outubro. A verdade é que não havia quorum suficiente. De acordo com o site do jornal Correio Braziliense, tudo não passou de uma perversa manobra arquitetada pelos governadores estaduais e pelo próprio governo federal. Os governadores seriam contra a PEC porque seus estados não teriam condições financeiras de arcar com os reajustes salariais, e o governo federal porque teria que pagar uma parte da conta desses reajustes. A tática dos parlamentares, então, foi prometer esforço pela aprovação das matérias e, ocultamente, contribuir para que não houvesse quorum suficiente para a votação. Funcionou. Agora, companheiro, se não houver uma pressão muito grande, PEC 300 só depois das eleições. Saiba mais sobre os últimos acontecimentos nos links abaixo.
Fonte:http://www.universopolicial.com

ORGANIZAÇÕES SOCIAIS SÃO CONTRA CRIAÇÃO DA POLÍCIA PENAL


Para impedir a aprovação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 308, que transforma os agentes penitenciários em policiais penais, organizações sociais enviaram a todos os parlamentares uma carta com a assinatura de 25 entidades, como a organização não governamental Justiça Global e o Instituto Sou da Paz. No documento, elas afirmam que as atribuições de uma Polícia Penal seriam semelhantes às funções das polícias Civil e Militar.

“Embora seja importante a regulamentação nacional do salário, da carga horária e de outras condições de trabalho dos servidores do sistema prisional brasileiro, tal reforma pode e deve ser implementada sem que seja criado mais um órgão policial”, diz o documento.

Após seis anos tramitando no Congresso Nacional, a PEC 308 estava na pauta de votações da Câmara dos Deputados desta quarta-feira. Porém, a falta de quórum e de um acordo entre lideranças do governo e da oposição inviabilizaram a votação da proposta.

O Brasil tem quatro corporações policiais: a Federal, a Rodoviária Federal, a Polícia Civil e a Militar. Caso a PEC seja aprovada, o país estará a um passo de ter uma quinta corporação: a Polícia Penal. A emenda dá aos carcereiros o poder de investigar crimes e recapturar presos. No entanto, a proposta não foi bem aceita por entidades da sociedade civil nem pelo Ministério da Justiça.

De acordo com o assessor jurídico da Pastoral Carcerária, José de Jesus Filho, a criação de uma Polícia Penal agravaria a falta de transparência e controle externo do sistema prisional. “Ela não vai trazer solução para o sistema prisional. Vai ser uma instituição que se somará ao caos já existente. A Polícia Civil reclama há anos que funções de polícia e de custódia não combinam. É preciso aumentar o número de agentes penitenciários, criar um plano de carreira, ter uma formação adequada e oferecer salários dignos”.

Segundo Jesus Filho, uma das maiores preocupações das organizações é que agentes penitenciários recorram ao lobby para a defesa dos direitos corporativos. “Não há preocupação com a sociedade. A preocupação é nitidamente corporativa. O nosso medo é que a experiência de sindicatos de agentes dos Estados Unidos, que emprestam milhões [de dólares] para o endurecimento das penas, ocorra aqui também”.

FONTE: Jornal do Brasil

COMANDANTE GARANTE QUE PM's VÃO RECEBER SALÁRIOS ATRASADOS NESTE MÊS


Turma de 237 recém-formados na Academia Militar estavam sem o auxílio-formação e, posteriormente, sem o salário. Atraso já é de seis meses.

Após a denúncia de que uma turma de 237 soldados da Polícia Militar estavam sem receber os salários há seis meses, o Governo do Estado anunciou que vai efetuar o pagamento das remunerações do grupo, constituído por recém-formados na Academia Militar, até o final deste mês. Além disso, as promoções atrasadas de mais de 800 policiais também serão quitadas.

A informação foi confirmada na manhã desta quinta-feira (19) pelo o Comandante da PM, Coronel Araújo. Em conversa, ele disse o secretário de Administração, Paulo César Medeiros, lhe garantiu pessoalmente que o repasse iria ser feito ainda em agosto.

“Hoje (19) nos reunimos com a Associação de Cabos e Soldados (ACS) para tratar deste assunto e, durante o encontro, recebi uma ligação do secretário, na qual ele reafirmou o compromisso do governo de pagar os atrasados da categoria”, disse o coronel.

Com a confirmação da Secretaria, os 237 policiais recém-formados vão receber os valores referentes ao período no qual passaram pelo curso de formação da Polícia Militar, que teve início no mês de fevereiro. Durante o curso, os alunos deveriam receber o equivalente a R$ 510, além do valor referente ao transporte, que é de R$ 147.

De acordo com o presidente da ACS, Jeoás dos Santos, além de garantir o pagamento dos atrasados, o governo também se comprometeu a pagar em dia o salário dos 481 alunos que estão matriculados atualmente no curso preparatório da polícia. “A nossa luta foi positiva, pois, além de garantir os direitos dos polícias recém-formados, vamos fazer com que estes problemas de atraso não voltem a acontecer”, disse.

Santos explica que os atrasos teriam sido causados por atraso no envio da documentação da PM à Secretaria de Administração. Segundo ele, os documentos foram encaminhados apenas no quarto mês do curso. “Depois do envio, a papelada ainda ficou parada na Secretaria por mais dois meses”, explica. Para evitar esse tipo de problema, a Polícia Militar já fez o envio da documentação referente aos alunos matriculados atualmente no curso de formação.

FONTE: Nominuto

Justiça nega liberdade para Soldado da PM.

O Tribunal de Justiça manteve a prisão do soldado do 10º Batalhão da Polícia Militar, Edson Alves Araújo, 26, preso no dia 22 de junho após fazer 8 disparos com uma pistola ponto 40 em uma avenida do bairro CPA 2, na Capital. Ele foi denunciado por moradores pouco depois da meia-noite, quando foram ouvidos os tiros. Várias ligações foram feitas ao 190 da PM e pelo menos 2 equipes em rondas foram até o local e se depararam com o veículo Celta, de cor prata, estacionado na rua.
O soldado PM estava no veículo, armado com a pistola. Ao ser abordado, alegou que realmente havia feito 8 disparos. Disse que fez isso porque estava sendo cercado por 2 motociclistas e que atirou para o alto para afugentá-los. Edson Alves foi encaminhado à Central de Flagrantes, onde depois de ouvir a versão dele o delegado Cláudio Victor Fresz solicitou ao Ciosp as imagens do sistema de monitoramento de câmeras da via onde ocorreram os disparos.
De acordo com o delegado, as imagens não confirmaram a versão do militar, já que não foi registrado o acompanhamento ou perseguição dele por motociclistas. Com isso foi feito o flagrante de disparo em via pública, crime não afiançável que fez com que Edson fosse recolhido ao presídio militar.
O desembargador Juvenal Pereira da Silva, relator do processo, constatou indícios suficientes da materialidade do crime. Dentre outros objetos, foi apreendido com o militar uma pistola Taurus, de uso restrito da Polícia Militar, acompanhada de um carregador. O juiz observou que o laudo com o resultado do exame de embriaguez concluiu que o policial estava alcoolizado, apresentando sinais de leve euforia e presença de agressividade e concluiu que a conduta dele gerou insegurança e colocou em risco a garantia da ordem pública.
fonte:http://policialdopovo.wordpress.com

Quem é contra a PEC 300 é a favor do crime organizado

Não há outra explicação: o presidente da Câmara, Deputado Michel Temer (PMDB-SP), e o líder do governo na Casa, Deputado Cândido Vaccarezza (PT-SP), são contra a PEC 300. Tanta resistência à PEC 300 só pode ser por conta disso.
Li há pouco que a sessão desta quarta-feira (dia 18 de agosto) da Câmara foi cancelada por causa da invasão legítima do Salão Verde da Casa pelos trabalhadores da Segurança Pública, os verdadeiros heróis brasileiros. Isso não procede...
A sessão de hoje, a última antes das eleições, foi cancelada porque Temer não quer votar a PEC 300. A sessão foi cancelada porque Vaccarezza não quer votar a PEC 300. A sessão foi cancelada porque, infelizmente, a esmagadora maioria dos deputados não consegue impor sua vontade.
A PEC 300 é quase unanimidade na Câmara Federal. Os deputados federais sabem que a Segurança Pública é uma exigência e uma necessidade para o Brasil. Sabem que o povo vai escolher políticos que defendem a causa. Afinal, quem trabalha pela segurança, trabalha por toda a população.
Contudo, alguns conseguem impor sua vontade em detrimento de centenas de outros representantes do povo. Se fosse para votar as três medidas que estão na frente da PEC 300, Vaccarezza e Temer mobilizariam os deputados. Mas a Casa não quer votar as MPs, quer votar a PEC 300. Daí a pergunta: E por que não votamos a PEC 300? Resposta: Má vontade política!
Observem o diz o portal G1 sobre o assunto: “O 1º vice-presidente da Câmara, Marco Maia (PT-RS), afirmou que a decisão de cancelar a sessão foi tomada após consulta aos líderes partidários. Segundo ele, o cancelamento se deveu à soma da falta de acordo com os problemas causados pela invasão. Ele recebeu líderes dos manifestantes para comunicar a decisão de cancelar o ‘esforço concentrado’”.
“A confusão corroborou para isso acontecer. Já não tinha uma vontade dos líderes nem qualquer acordo para voltar nenhuma matéria”, afirmou Maia.
Irmãs e irmãos de farda, não podemos desanimar diante de mais esse duro golpe. Temos de dar a resposta nas urnas nas próximas eleições. Quem trabalha contra a PEC 300 não pode ser eleito para cargos públicos.
Depois das eleições, voltaremos ao Congresso para pressionar pela aprovação da PEC. E só deixaremos o Parlamento quando a justiça for feita aos trabalhadores da Segurança Pública.
A união é a nossa força.
Deputado Federal Capitão Assumção
Fonte:capitaoassumcao

Policiais das UPPs serão mediadores de conflito entre moradores

Os policiais militares das Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs) vão atuar como juízes leigos dentro das comunidades até o fim do ano. Com o apoio do Judiciário, eles serão habilitados para resolver pequenos problemas, como conflitos familiares e brigas entre vizinhos. Cada UPP terá três policiais com formação de mediadores na favela. Os PMs receberão um treinamento custeado pelo Tribunal de Justiça (TJ), em convênio firmado ontem de manhã, na sede do TJ (no vídeo, soldado explica como vai funcionar a mediação).

A cerimônia de lançamento contou com a participação do presidente do TJ, Luiz Zveiter; dos secretários de Segurança Pública, José Mariano Beltrame, e de Assistência Social, Ricardo Henriques; e do comandante das UPPs, coronel Robson Rodrigues.

Os mediadores receberão aulas com noções em psicologia, antropologia, sociologia e matérias destinadas ao restabelecimento de comunicação. O curso será coordenado pelo juiz André Gomma e pelo psicólogo Marcelo Girarde, doutor em Psicologia Social e mestre em Mediação.

Três semanas de aulas A partir do próximo dia 14, 240 PMs receberão um curso com duração de três semanas de abordagem não-violenta. Em seguida, serão selecionados os policiais habilitados para o curso de mediação.

As unidades de Santa Marta, Babilônia, Batan, Chapéu Mangueira e Cantagalo, que foram as primeiras UPPs instaladas no Rio, serão, inicialmente, contempladas com o novo modelo de atuação.

— A ideia é desafogar o Judiciário e dar autoridade para que os policiais dissolvam os conflitos — explica a presidente do Subgrupo de Trabalho para Conciliação e Mediação, Marilene Melo Alves, que vai coordenar os cursos.

No Pavão-Pavãozinho e no Cantagalo, o grupamento de aproximação com os moradores, formado por seis policiais militares, têm conseguido garantir a resolução pacífica dos conflitos ou ajudar na prestação de serviços públicos.

— Os moradores apresentam o problema e fazemos uma reunião entre as partes. A maioria das nossas ocorências são de conflitos entre os moradores — disse o subcomandante da UPP do Pavãozinho e do Cantagalo, tenente Alexandre de Souza.

Para o balconista José Haroldo Ripardo, a ajuda dos PMs foi crucial para resolver um desentendimento com sua vizinha. Ela não concordava com a presença de caixas d'água em sua laje.

— Tivemos que contar com o apoio da UPP, porque a vizinha não aceitava acordo. Em menos de um mês, resolvemos o problema — conta.
Fonte:http://extra.globo.com

Mais notícias sobre a invasão de policiais e agentes a Câmara Federal

Policial diz que foi estrangulado em manifestação

O confronto físico entre policiais e agentes da Polícia Legislativa da Câmara acabou mal para um dos líderes da manifestação em curso no Salão Verde da Casa – inconformados com a falta de votações no esforço concentrado da Câmara, manifestantes a favor da aprovação de piso salarial ocupam o local, ao lado do plenário, e dizem que lá amanhecerão. Com o maxilar deslocado, o coordenador do Movimento pela Aprovação da PEC 308 (fixa o piso salarial para servidores da segurança pública da área penal), o agente Fernando Anunciação disse ao Congresso em Foco que só deixará a Câmara “morto”.


“Houve enfrentamento. No meio da confusão, fui enforcado por um segurança da Câmara, que foi me arrastando e tentando me tirar daqui”, resumiu o agente prisional, levando as mãos ao maxilar vermelho e inchado. Com expressão de sofrimento e dificuldade para falar, Fernando precisou de uma palavra para descrever a intensidade da dor que sente no rosto. “Bastante.”

Houve embates violentos entre agentes da segurança pública e policiais legislativos, tudo registrado por câmeras fotográficas e de TV, sob o olhar de dezenas de profissionais da imprensa.

 
Dezenas de curiosos – entre servidores do Legislativo e visitantes – acompanhavam tudo à distância, entre flashes e comentários de incredulidade.

 
Cercado por cerca de 100 policiais (eram cerca de 300 no momento da ocupação), que empunhavam uma bandeira do Brasil e gritavam palavras de ordem, Fernando criticou a falta de empenho de deputados em votar as proposições pendentes na pauta. Ele centrou os ataques nos líderes de bancada – a quem cabe fechar acordos de votação – e no próprio presidente da Câmara, Michel Temer (PMDB-SP). Tendo prometido por mais de uma vez concluir a deliberação das PECs 300 e 308, Temer não compareceu à Casa nesta terça-feira (17).

“Isso se chama deputado federal. Líderes partidários que não têm responsabilidade com a classe, com o trabalhador. Isso é um absurdo, um descaso com o trabalhador da segurança pública. Por incrível que pareça, o Temer sequer veio hoje”, protestou Fernando, criticando a ação dos policiais da segurança privada institucional. “É trabalhador agredindo trabalhador.”

Manifestantes acusam Câmara de usar arma elétrica

Fábio Góis e Eduardo Militão

Manifestantes que lutam pelas PECs 300 e 308 relataram ao Congresso em Foco que a Polícia Legislativa da Câmara usou arma elétrica no confronto da noite desta terça-feira (17). Um deles mostrou à reportagem as marcas do que pode ter sido um choque.

No momento da confunsão, o Congresso em Foco presenciou um segurança da Câmara utilizar um equipamento que emita luzes contra manifestantes. Procurado, o policial negou que estivesse de posse de uma arma elétrica. O diretor da Polícia Legislativa, Valério Silva, também negou, assim como o diretor de Comuicação da Casa, Sérgio Chacon.

De acordo com informações extra-oficiais, a Câmara possui armas elétricas. Ela são chamadas de “taser”. O equipamento emite choques que derrubam a pessoa e a mantêm imobilizada por 20 segundos. É o tempo para algemá-la. A arma tem alcance de cerca de três metros. Um segurança ouvido pelo Congresso em Foco afirmou que o equipamento não poderia ter sido usado em um tumulto.

Câmara vai investigar agressores de dois seguranças

Manfestantes a favor de PECs invadem Câmara após esforço concentrado não resultar em votaçõs. PM vai reforçar segurança externa na quarta-feira. Michel Temer pede cautela para evitar mais violência

A Câmara dos Deputados vai investigar os agressores de dois seguranças da Casa, feridos no confronto com manifestantes que pressionam pela aprovação das PECs 300 e 308. Na noite desta terça-feira (17), após violência de ambos os lados, os manifestantes invadiram o salão verde da Câmara após os deputados, que prometiam um esforço concentrado, encerrarem a sessão sem votar nada.

De acordo com o diretor da Secretaria de Comunicação (Secom) da Casa, Sérgio Chacon, a Polícia Legislativa vai tentar identificar os agressores e buscar indiciá-los. Uma hora depois do conflito, os seguranças já analisavam as câmeras do circuito interno da Casa para avaliar a situação.

“Meu amigo levou cintadas na cabeça”, disse um agente ao Congresso em Foco. Segundo Chacon, um servidor da Casa levou “várias pancadas na cabeça” e está em observação no serviço médico da Câmara, embora aparentemente não tenha acontecido nada grave. O outro segurança também está no serviço médico.

 
O diretor do Departamento de Polícia Legislativa (Depol) da Câmara, Valério Silva, disse que, no momento da ocupação, os manifestantes eram cerca de 300, e apenas 70 de seus homens estavam à disposição para tentar impedir a entrada de policiais no Salão Verde. “O confronto corpo a corpo é perigoso. Tentamos segurar, mas estávamos em número inferior e não teve jeito. Então, resolvemos deixá-los entrar”, declarou.

Valério disse que já sabia da intenção dos policiais em entrar nas dependências da Câmara, mas que, diante do tumulto e da rapidez dos acontecimentos, não teve efetivo suficiente para impedir a manifestação.

Reforço da PM

Chacon disse que a Polícia Militar do Distrito Federal vai reforçar a segurança externa da Câmara amanhã, no segundo dia do prometido esforço concentrado dos deputados – justamente para votar propostas como a PEC 300, que cria piso salarial dos policiais e bombeiros.

O diretor da Secom afirmou que não haverá expulsão dos manifestantes que prometem acampar no salão verde, mas apenas uma tentativa de enfraquecer o movimento evitando que mais pessoas entrem na Câmara. “Aqui dentro, eles estão se comportando civilizadamente.”

O presidente da Câmara, Michel Temer, foi avisado do tumulto pelo diretor geral, Sérgio Sampaio. “Ele demonstrou preocupação em não haver nenhum tipo de violência”, narrou Chacon. Temer chegou na noite de hoje em Brasília, mas ficou em sua casa porque não havia acordo para as votações.

Fonte das matérias: Congresso em foco

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Mídia Nacional

Enquanto isso a grande mídia nacional omite o que ocorreu na Câmara dos Deputados e se recusa a exibir reportagens sobre o descaso que se tornou a segurança público neste país. Parece coisa combinada. Nada em nenhum veículo de comunicação nem em sites.

Depois dizem que a imprensa no Brasil é independente...

Fonte:http://www.pec300.com/