O Tribunal de Justiça manteve a prisão do soldado do 10º Batalhão da Polícia Militar, Edson Alves Araújo, 26, preso no dia 22 de junho após fazer 8 disparos com uma pistola ponto 40 em uma avenida do bairro CPA 2, na Capital. Ele foi denunciado por moradores pouco depois da meia-noite, quando foram ouvidos os tiros. Várias ligações foram feitas ao 190 da PM e pelo menos 2 equipes em rondas foram até o local e se depararam com o veículo Celta, de cor prata, estacionado na rua.
O soldado PM estava no veículo, armado com a pistola. Ao ser abordado, alegou que realmente havia feito 8 disparos. Disse que fez isso porque estava sendo cercado por 2 motociclistas e que atirou para o alto para afugentá-los. Edson Alves foi encaminhado à Central de Flagrantes, onde depois de ouvir a versão dele o delegado Cláudio Victor Fresz solicitou ao Ciosp as imagens do sistema de monitoramento de câmeras da via onde ocorreram os disparos.
De acordo com o delegado, as imagens não confirmaram a versão do militar, já que não foi registrado o acompanhamento ou perseguição dele por motociclistas. Com isso foi feito o flagrante de disparo em via pública, crime não afiançável que fez com que Edson fosse recolhido ao presídio militar.
O desembargador Juvenal Pereira da Silva, relator do processo, constatou indícios suficientes da materialidade do crime. Dentre outros objetos, foi apreendido com o militar uma pistola Taurus, de uso restrito da Polícia Militar, acompanhada de um carregador. O juiz observou que o laudo com o resultado do exame de embriaguez concluiu que o policial estava alcoolizado, apresentando sinais de leve euforia e presença de agressividade e concluiu que a conduta dele gerou insegurança e colocou em risco a garantia da ordem pública.
fonte:http://policialdopovo.wordpress.com
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