
A cerimônia de lançamento contou com a participação do presidente do TJ, Luiz Zveiter; dos secretários de Segurança Pública, José Mariano Beltrame, e de Assistência Social, Ricardo Henriques; e do comandante das UPPs, coronel Robson Rodrigues.
Os mediadores receberão aulas com noções em psicologia, antropologia, sociologia e matérias destinadas ao restabelecimento de comunicação. O curso será coordenado pelo juiz André Gomma e pelo psicólogo Marcelo Girarde, doutor em Psicologia Social e mestre em Mediação.
Três semanas de aulas A partir do próximo dia 14, 240 PMs receberão um curso com duração de três semanas de abordagem não-violenta. Em seguida, serão selecionados os policiais habilitados para o curso de mediação.
As unidades de Santa Marta, Babilônia, Batan, Chapéu Mangueira e Cantagalo, que foram as primeiras UPPs instaladas no Rio, serão, inicialmente, contempladas com o novo modelo de atuação.
— A ideia é desafogar o Judiciário e dar autoridade para que os policiais dissolvam os conflitos — explica a presidente do Subgrupo de Trabalho para Conciliação e Mediação, Marilene Melo Alves, que vai coordenar os cursos.
No Pavão-Pavãozinho e no Cantagalo, o grupamento de aproximação com os moradores, formado por seis policiais militares, têm conseguido garantir a resolução pacífica dos conflitos ou ajudar na prestação de serviços públicos.
— Os moradores apresentam o problema e fazemos uma reunião entre as partes. A maioria das nossas ocorências são de conflitos entre os moradores — disse o subcomandante da UPP do Pavãozinho e do Cantagalo, tenente Alexandre de Souza.
Para o balconista José Haroldo Ripardo, a ajuda dos PMs foi crucial para resolver um desentendimento com sua vizinha. Ela não concordava com a presença de caixas d'água em sua laje.
— Tivemos que contar com o apoio da UPP, porque a vizinha não aceitava acordo. Em menos de um mês, resolvemos o problema — conta.
Fonte:http://extra.globo.com
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