quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

QUAL É A POLÍCIA QUE NÓS QUEREMOS PARA NOSSO PAIS?

A discussão pelo Congresso Nacional da PEC 300, ou seja, a Proposta de Emenda Constitucional que eleva o piso salarial dos policiais e bombeiros de todo o país ao nível salarial de Brasília, de cerca de 4.500,00, vem gerando uma grande polêmica.


Lamentavelmente as forças de segurança em nosso país sempre foram tratadas como profissionais de última categoria. Basta lembrar que em alguns Estados do Brasil, o salário de um soldado não chega a 800,00. É este profissional que terá condições de garantir a nossa segurança? Não podemos deixar de lembrar que o profissional de segurança pública expõe, a cada dia, em sua rotina estafante de trabalho, o bem maior que existe: sua vida.

A cada 17 minutos morre um policial no Brasil. É uma das únicas profissões que está à disposição da sociedade 24 horas por dia. Alguns críticos questionam que seria demais um soldado querer ganhar esse salário. Por que o agente da Polícia Federal, que embora o ingresso na carreira exija nível superior, mas a carreira é de nível técnico, ganhe cerca de 9.000,00?

Quando se paga um salário decente, todos ganham. A sociedade ganha um policial mais qualificado, melhor selecionado; o profissional por sua vez tem estímulo para trabalhar, e a qualidade de seu serviço em prol da sociedade é outra. Existe uma dura realidade de policiais que trabalham 8 horas diárias nas corporações e mais 8 horas no chamado bico e muitas vezes ganham mais no subemprego do que na carreira escolhida.

Qual o resultado? Um policial cansado, desestimulado, estafado. Não é por menos que é a carreira com o maior número de problemas psiquiátricos e suicídios no país. Esquecem os críticos, que a diferença salarial entre a realidade atual para o piso salarial não seria paga pelos Estados, que obviamente, não teriam condições de arcar com essa diferença, mas pela União que teria, a exemplo da saúde e da educação, um recurso vinculado diretamente a Segurança Pública.

Ou tratamos segurança pública como prioridade em nosso país, ou então, veremos o crescimento da criminalidade crescer a cada dia. Ninguém pode dar o que não tem. Como dar segurança a sociedade se o policial não tem segurança, nem condições de dar a sua própria família uma mínima condição de sobrevivência? Estamos acostumados a enxergar o policial como um profissional que é um “mal necessário”, que me atrasa em uma blitz de trânsito, mas esquecemos que é o mesmo que prende o criminoso nesta mesma blitz com um carro furtado.

A PEC 300 é um resgate da dignidade de profissionais que o Brasil esqueceu. Daqueles que dão a vida para proteger a vida. O Presidente da Câmara Michel Temer prometeu colocá-la em votação nos próximos dias. Será o momento de reflexão e pensarmos realmente que tipo de policia queremos para o nosso pais.

CABO JÚLIO
Fonte:http://blogdocabojulio.blogspot.com/2010/02/qual-e-policia-que-nos-queremos-para.html

PEC 300 DIVIDE A CÂMARA E CORRE O RISCO DE NÃO SER VOTADA


Temer, ao centro, com Renan e outros parlamentares na reunião que ressuscitou a PEC 446 e colocou em risco a PEC 300

Com o apoio mesmo de um líder dos PMs, proposta que unifica salários pode ser substituída por outra que estabelece piso da categoria

Ela embalou as duas primeiras sessões da Câmara. Não foram poucos os deputados que subiram à tribuna para defendê-la. Pelos corredores, dezenas de manifestantes cobravam a sua aprovação. Todo esse clima, porém, não foi o suficiente para garantir a sua aprovação. A PEC 300/08, que atrela o salário inicial dos policias e bombeiros militares aos vencimentos dos seus colegas do Distrito Federal, está ameaçada. Mais do que isso, a PEC divide líderes dos PMs e bombeiros e parlamentares. E, por conta dessa polêmica, corre o risco de sequer ser votada.

O presidente da Câmara, Michel Temer (PMDB-SP), vai propor aos líderes partidários, na próxima semana, que a Casa deixe de lado a proposição e analise em seu lugar a PEC 446/09, que cria o piso salarial para os servidores policiais e remete a definição do novo valor a uma lei federal, a ser enviada pelo Executivo ao Congresso no prazo máximo de um ano. Em tese, poderia ser um avanço. O problema é que ela não dá nenhuma garantia de isonomia salarial às categorias, igualando os vencimentos, como sugere a PEC 300, ao que ganham os PMs e bombeiros do DF.

A PEC 300 aumenta para R$ 4,5 mil o salário inicial dos praças e para R$ 9 mil o dos oficiais. Atualmente, a média nacional é de R$ 1.814,96. E é justamente nesse ponto que a PEC empaca e começa a gerar resistências. De saída, nem todos os estados teriam recursos em caixa para pagar um aumento que, em alguns casos, será de mais de 100%. Para resolver isso, o texto estabelece que a União terá de ajudar, por meio de um fundo próprio, os governos estaduais não conseguirem arcar com o piso. O Rio Grande do Sul, com R$ 850, e o Rio de Janeiro, com R$ 900, são os estados com salário inicial mais baixo da categoria. Aí, transfere-se o problema para o governo federal, que teria, então, de arcar com o dinheiro. Um impacto que, calcula-se, poderia ser de mais de R$ 3 bilhões nas contas públicas. Assim, parlamentares da base do governo e oposicionistas ligados a governos que teriam de recorrer aos cofres para pagar o aumento, como os tucanos ligados a José Serra, de São Paulo, uniram-se contra a PEC. E em busca da solução pensada pelo presidente da Câmara.

Ganha, mas não leva

A sugestão de Temer irritou os deputados que coordenam a Frente Parlamentar em Defesa dos Policiais e Bombeiros Militares, que prometem acirrar as mobilizações da categoria nas próximas semanas em favor da PEC 300. “A PEC 446 é a PEC ‘ganha, mas não leva’. Ela não inclui os pensionistas entre os beneficiários e remete o piso para uma lei federal, isso nunca vai ser implantado na prática”, critica o coordenador da frente, deputado Capitão Assumpção (PSB-ES). “Se a PEC 300 não for aprovada, será o caos, o Brasil vai parar”, acrescenta o deputado Major Fábio (DEM-PB), sinalizando com a possibilidade de greve da categoria em todo o país.

Num sinal da divisão dos policiais, a reunião em que Temer sacou como solução a PEC 446 teve a participação do presidente da Associação Nacional dos Praças do Brasil (Anaspra), o deputado distrital Cabo Patricio, do PT. Patrício rebate o discurso de seus colegas que defendem a PEC 300. Para ele, eles estão vendendo “ilusões” aos militares. “A PEC 300 é inconstitucional, por mais que tenha passado na Comissão de Constituição e Justiça. O legislador não pode criar despesas para o Executivo sem prever a fonte desses recursos. Isso é tarefa do Executivo”, ressalta o deputado distrital.

Além de Patrício, que é vice-presidente da Câmara Legislativa do DF, participaram da reunião sobre a PEC dos PMs os senadores Renan Calheiros (PMDB-AL), Wellington Salgado (PMDB-MG), Valdir Raupp (PMDB-RO) e a deputada Fátima Bezerra (PT-RN). Autor da PEC 446, já aprovada no Senado, Renan sugeriu a Temer que os deputados analisassem a sua proposição e arquivassem a PEC 300.

Caminho mais seguro

Na avaliação de Cabo Patrício, a votação da proposta do senador de Alagoas é o caminho mais seguro para a categoria não ficar sem a melhoria salarial. O petista acredita que a PEC 446 poderia ser aprovada já na próxima semana por causa da disposição de Temer em quebrar os prazos regimentais. Ele sugere uma pequena mudança no texto, antecipando de um ano para seis meses o prazo para que os novos salários entrem em vigor.

“Não se pode definir valor de um piso salarial na Constituição. O governo criou o piso da educação por lei ordinária. O mesmo vai acontecer agora com os agentes de saúde. Esse é o procedimento legal. Sairá muito mais rápido se apensarmos as duas propostas. O que menos importa é o autor ou o número da PEC”, afirma.

O coordenador da Frente Parlamentar em Defesa dos Policiais e Bombeiros Militares diz que não há acordo para a votação nesses termos. “São duas PECs distintas. A 300 rodou 26 estados com audiências públicas e foi desenhada por todos os bombeiros e militares. Não há como incluir agora uma PEC do Senado que não tem apoio social, que nem estabelece o piso. Nossa Casa não é subordinada a nenhuma Casa”, protesta o deputado capixaba, que calcula em R$ 3,5 bilhões, citando estimativas de uma agência de investimentos, o impacto da PEC 300 sobre os cofres da União.

Capitão Assumpção dispara contra Cabo Patrício e os dois principais candidatos à sucessão do presidente Lula, o governador José Serra (PSDB) e a ministra Dilma Rousseff (PT). “Tanto o governo quanto a oposição acham que vão ganhar a presidência da República. O discurso dos dois é que segurança pública é investimento, e não despesa. Mas a prática deles é outra”, critica.

Na avaliação dele, o deputado distrital que preside a Associação dos Praças resiste à PEC 300 com receio de que o atrelamento do piso nacional aos vencimentos do Distrito Federal prejudique as negociações da categoria na capital federal.

“Não posso ser irresponsável de vender um sonho para os profissionais. É muito melhor que fiquem insatisfeitos comigo agora. Na verdade, quanto mais aumentar o salário nos outros estados, mais discurso tenho para reivindicar a melhoria da categoria no DF”, rebate Patrício. “Espero que os parlamentares se sensibilizem, que acabe essa guerra de vaidade, porque quem tem a ganhar com isso é a sociedade”, acrescenta.

O deputado petista diz que o governo tem sinalizado com a possibilidade de ajudar os estados a garantirem um piso de R$ 3,2 mil para os policiais e bombeiros militares em todo o país. O líder do governo na Câmara, Cândido Vaccarezza (PT-SP), porém, não garante isso: “O governo não vai encaminhar posição sobre o tema”.

O deputado Nazareno Fonteles (PT-PI) reforça os argumentos contrários à PEC 300. O parlamentar defende a aprovação da PEC 446 e a rejeição da PEC 300. Ele considera indevido estabelecer um valor para o piso na Constituição e afirma que não é razoável igualar ao piso de quem trabalha no Distrito Federal o salário de quem trabalha em estados onde o custo de vida é muito inferior ao da capital federal.

“A PEC 300 é apelativa. Imagina um monte de policial dizendo que vai ganhar R$ 5 mil, mesmo sem curso superior, enquanto um professor com mestrado tem o piso de R$ 4 mil. Quem ganhar R$ 5 mil no Piauí vai ser rico. Isso não condiz com a realidade nos estados”, argumentou Fonteles.

"Eleitoreira e oportunista"

Fonteles explica que uma proposta para mudar a Constituição deve conter apenas a intenção de um piso e não estipular um valor. O deputado diz que o certo é uma lei federal estabelecer o piso, como está previsto na PEC 446 e como foi feito com o piso salarial de outras categorias, como a dos professores.

“Seria uma coisa esdrúxula colocar um valor de piso escrito na Constituição. Nunca foi função do Legislativo impor valores que estados e União devem gastar. Não condiz com a visão constitucional. Não tem sentido que agora, vindo o tempo depois da crise, a gente multiplicar por 10 vezes o valor pago a uma categoria”, considera.

Fonteles qualifica a PEC 300 como uma “medida eleitoreira e oportunista”. “Temos que ter um piso nacional e gradativamente ter perspectivas de aumento e de se completar com recursos da União. O estado de São Paulo poderia estar pagando o mesmo que pagam no Distrito Federal. Mas o Piauí, o Maranhão e outros estados, não”, ressalta.

Segundo o deputado petista, a proposta não tem sido adequadamente debatida pelos deputados. “Deveria discutir sobre os policiais terem nível superior em todos os estados e serem mais capacitados do ponto de vista dos direitos humanos. Quanto mais capacitado, melhor a remuneração. Isso é mais próximo da realidade”, disse Fonteles.

Companheiros de partido de Michel Temer afirmam que defendem o piso, mas sem estipular o valor mínimo vinculado ao salário do Distrito Federal. O vice-líder do PMDB na Câmara Rocha Loures (PR) confirmou que o partido defende a aprovação da PEC 446. Loures justifica que a tramitação dessa proposta seria mais rápida, por já ter sido aprovado no Senado, e que contemplaria os policiais civis. O deputado argumenta também que a PEC 446 evita veto presidencial, já que o valor seria estipulado por lei federal posterior.

“O PMDB defende a aprovação da PEC 446, sem estipular o valor, para evitar a possibilidade de veto. A preocupação com segurança é muito grande, então se justifica a proposta. Acho que greve não é razoável”, considerou Rocha Loures.

Bolsas e heróis

No último dia 26, o governo federal lançou as bolsas Copa e Olímpica para reforçar os salários dos policiais que vão trabalhar no Rio e nas cidades que sediarão o mundial de futebol em 2014 . “Essas propostas não contemplam a categoria. Não beneficiam as pensionistas e os aposentados, nem os policiais das localidades onde não haverá jogos”, critica o deputado Major Fábio. “Os únicos heróis deste país são os policiais e os bombeiros militares. A PEC 300 é o grande estímulo para a categoria atualmente”, reforça.

A Bolsa Copa será acrescida de maneira gradativa e, ao final, incorporada aos salários de policiais e bombeiros das capitais que sediarão as competições. Neste ano, os profissionais de segurança pública irão receber um bônus de R$ 550. Em 2011, esse valor subirá para R$ 665. Em 2012, para R$ 760, e em 2013, a bonificação será de R$ 865. No ano da Copa, esses profissionais passarão a receber R$ 1.000 a mais no salário. Esse será o valor incorporado.

A Bolsa Olímpica será paga somente para agentes de segurança e bombeiros do Rio de Janeiro. Os profissionais de segurança do Rio que aderirem ao programa de formação irão receber o acréscimo ao salário de R$ 1.200.

Palavra do Cabo Fernando: Prestem a atenção nesta foto façam como eu, nas próximas eleições retirem das suas listas de candidato todos estes traidores que em prol de uma minoria (PM/BM/DF, atrapalharam a alegria e a sobrevivência da maioria (PM/BM/DO RESTO DOBRASIL), ainda falta mais alguns e dentre eles é o Sub Ten Gonzaga,presidente da ASPRA/MG e um dos membros da ANASPRA que é presidida pelo Deputado Distrital Cabo Patrício. Além do fato acima narrado, o Cb Patrício, e alguns diretores da ANASPRA, não deixaram o Deputado Federal Capitão Assunção e o Deputado Federal Major Fábio, subir no carro de som da referida entidade e falar pra os presentes, comoseria a nossa prssão aos deputados com referencia a Pec 300, o Sr. Sub Ten Gonzaga em vez de interceder em favor dos deputados referenciados, ele ficou ao lado do Cb Paticio em apoio ao mesmo.

Foi prometido a nós presentes ao plenário da Câmara pelo Sr. Michel Temer, que a Pec 300 entraria em pauta no dia seguinte dia 03/02-Qua, neste dia nós enchemos as arquibancadas, quando os deputados chegaam todos cantaram o Hino Nascional, foi tão lindo que emocionou a muitos, menos ao presidente Michel Temer, que numa arrogância disse que na bandeira estava esrito "Ordem e Prgresso", querendo dizer para nós que não estavamos tendo ordem naquela casa, eu me preparei para responder na altura, ms alguns colegas que estavam ao meu lado não deixaram, dzendo qu isso poderia atrapalhar, então me levantei e sai do recinto, enquanto os demais ficaram até ao final da sessão na esperança de haver uma luz no fim do túnel, mas essa luz não se acendeu, pois ficou decidido que a nossa Pec 300 "poderia" entrar em pauta na próxima 3ª ou 4ª feira, mas não é nada certo. O Sr. Capitão Assunção e Major Fábio pediu que nós continuassemos mobilizados, pois não existe só uma luz ao fim do túnel, mas vára luzes que só se acenderão se nós continuarmos na luta, eu continuarei e você? Deus esta no controle e se ele esta conosco, quem será contra nós?
Fonte:http://janildoarante.blogspot.com/2010/02/pec-300-divide-camara-e-corre-o-risco.html

BRASÍLIA - 02-03 FEV 2010 - QUEM FALTOU?

Os Comandantes Gerais das Polícias Militares e dos Corpos de Bombeiros Militares faltaram a nossa luta por cidadania, uma ausência inexplicável considerando que a nossa luta é institucional, justa, pacífica e ordeira.

Isso é muito ruim para as corporações organizadas militarmente, tendo em vista que a tropa está tendo que desempenhar a tarefa dos comandantes gerais, ou seja, lutar pelo bem estar dos seus subordinados.

Eu lamento profundamente o fato de que nenhum Comandante Geral esteve presente em Brasília, o que ratifica a total subserviência desses Oficiais aos governos estaduais.

A ausência dos Coronéis das corporações também foi um fato extremamente negativo.

Salvo melhor juízo, o autor desse blog foi o único Coronel da ativa (ainda na ativa) presente em Brasília, o que também demonstra que os atuais Coronéis perderam a indispensável liderança.

Por derradeiro, dez estados não mandaram delegações, o que também não encontra justificativa, pois associações de classe (Oficiais e Praças) existem em todos os estados brasileiros.

Obviamente, temos que compreender que diante do estado de penúria no qual vivemos, em face dos salários miseráveis, milhares de Praças quiseram mas não puderam comparecer.

JUNTOS SOMOS FORTES!

PAULO RICARDO PAÚL

CORONEL DE POLÍCIA

Ex-CORREGEDOR INTERNO

Michel Temer adia a votação da PEC 300 por articulação de uma Associação da PMDF

Ontem o movimento da PEC 300 foi aclamada com muita alegria e discursos enloquentes pela grande maioria dos deputados federais. E teria sido votada e aprovada ontem mesmo se não fosse a articulação de uma entidade que deveria ser NACIONAL.


O Cabo Patrício da PMDF que também é deputado distrital e PRESIDENTE DA ASSOCIAÇÃO NACIONAL DOS PRAÇAS(ANASPRA) conseguiu desarticular a PEC 300 fazendo o Presidente da Câmara Michel Temer(PMDB-SP)(provavel futuro candidato a vice da Dilma) acreditar que sua associação DE praças era mesmo NACIONAL, quando na verdade representa apenas o Distrito Federal.

Para o deputado distrital Cabo da PMDF, que já foi até cogitado a ser Governador por causa da crise de corrupção no Governo Arruda) equiparar o salário aos demais estados seria um grande atraso de vida para os policiais militar do DF que almejam ganhar como sua irmã (PCDF) que recebe quase o dobro de seu piso.

Manifeste seu repúdio a essa associação e a esse deputado que deveria estar cuidando da Camara Legislativa de Brasilia contra a Máfia do seu Governador Arruda e não contra o interesse nacional das classes.


Pergunte ao “presidente NACIONAL dos praças” porque é contra a PEC300

Cabo Patrício – PMDF

Deputado Distrital e Presidente da ANASPRA

Endereço: Câmara Legislativa do Distrito Federal

Gabinete 12

SAIN-Parque Rural CEP: 70086-900Telefone(s): (61) 3348-8120 a 3348-8128

FAX: (61) 3348-8123

E-mail: dep.cabo.patricio@cl.df.gov.br

Site: http://www.cabopatricio.com.br

Partido: PT



Fonte:http://stive.com.br/2010/02/04/michel-temer-adia-a-votacao-da-pec-300-por-articulacao-de-uma-associacao-da-pmdf.html?utm_source=feedburner&utm_medium=feed&utm_campaign=Feed%3A+DiarioDoStive+%28Di%C3%A1rio+do+Stive%29

PALAVRAS DO CABO PATRÍCIO


Caminho mais seguro

Na avaliação de Cabo Patrício, a votação da proposta do senador de Alagoas é o caminho mais seguro para a categoria não ficar sem a melhoria salarial. O petista acredita que a PEC 446 poderia ser aprovada já na próxima semana por causa da disposição de Temer em quebrar os prazos regimentais. Ele sugere uma pequena mudança no texto, antecipando de um ano para seis meses o prazo para que os novos salários entrem em vigor.

“Não se pode definir valor de um piso salarial na Constituição. O governo criou o piso da educação por lei ordinária. O mesmo vai acontecer agora com os agentes de saúde. Esse é o procedimento legal. Sairá muito mais rápido se apensarmos as duas propostas. O que menos importa é o autor ou o número da PEC”, afirma.

Leia a íntegra da PEC 446

O coordenador da Frente Parlamentar em Defesa dos Policiais e Bombeiros Militares diz que não há acordo para a votação nesses termos. “São duas PECs distintas. A 300 rodou 26 estados com audiências públicas e foi desenhada por todos os bombeiros e militares. Não há como incluir agora uma PEC do Senado que não tem apoio social, que nem estabelece o piso. Nossa Casa não é subordinada a nenhuma Casa”, protesta o deputado capixaba, que calcula em R$ 3,5 bilhões, citando estimativas de uma agência de investimentos, o impacto da PEC 300 sobre os cofres da União.

Capitão Assumpção dispara contra Cabo Patrício e os dois principais candidatos à sucessão do presidente Lula, o governador José Serra (PSDB) e a ministra Dilma Rousseff (PT). “Tanto o governo quanto a oposição acham que vão ganhar a presidência da República. O discurso dos dois é que segurança pública é investimento, e não despesa. Mas a prática deles é outra”, critica.

Na avaliação dele, o deputado distrital que preside a Associação dos Praças resiste à PEC 300 com receio de que o atrelamento do piso nacional aos vencimentos do Distrito Federal prejudique as negociações da categoria na capital federal.

“Não posso ser irresponsável de vender um sonho para os profissionais. É muito melhor que fiquem insatisfeitos comigo agora. Na verdade, quanto mais aumentar o salário nos outros estados, mais discurso tenho para reivindicar a melhoria da categoria no DF”, rebate Patrício. “Espero que os parlamentares se sensibilizem, que acabe essa guerra de vaidade, porque quem tem a ganhar com isso é a sociedade”, acrescenta.

O deputado petista diz que o governo tem sinalizado com a possibilidade de ajudar os estados a garantirem um piso de R$ 3,2 mil para os policiais e bombeiros militares em todo o país. O líder do governo na Câmara, Cândido Vaccarezza (PT-SP), porém, não garante isso: “O governo não vai encaminhar posição sobre o tema”.

O deputado Nazareno Fonteles (PT-PI) reforça os argumentos contrários à PEC 300. O parlamentar defende a aprovação da PEC 446 e a rejeição da PEC 300. Ele considera indevido estabelecer um valor para o piso na Constituição e afirma que não é razoável igualar ao piso de quem trabalha no Distrito Federal o salário de quem trabalha em estados onde o custo de vida é muito inferior ao da capital federal.

“A PEC 300 é apelativa. Imagina um monte de policial dizendo que vai ganhar R$ 5 mil, mesmo sem curso superior, enquanto um professor com mestrado tem o piso de R$ 4 mil. Quem ganhar R$ 5 mil no Piauí vai ser rico. Isso não condiz com a realidade nos estados”, argumentou Fonteles.

"Eleitoreira e oportunista"

Fonteles explica que uma proposta para mudar a Constituição deve conter apenas a intenção de um piso e não estipular um valor. O deputado diz que o certo é uma lei federal estabelecer o piso, como está previsto na PEC 446 e como foi feito com o piso salarial de outras categorias, como a dos professores.

“Seria uma coisa esdrúxula colocar um valor de piso escrito na Constituição. Nunca foi função do Legislativo impor valores que estados e União devem gastar. Não condiz com a visão constitucional. Não tem sentido que agora, vindo o tempo depois da crise, a gente multiplicar por 10 vezes o valor pago a uma categoria”, considera.

Fonteles qualifica a PEC 300 como uma “medida eleitoreira e oportunista”. “Temos que ter um piso nacional e gradativamente ter perspectivas de aumento e de se completar com recursos da União. O estado de São Paulo poderia estar pagando o mesmo que pagam no Distrito Federal. Mas o Piauí, o Maranhão e outros estados, não”, ressalta.

Segundo o deputado petista, a proposta não tem sido adequadamente debatida pelos deputados. “Deveria discutir sobre os policiais terem nível superior em todos os estados e serem mais capacitados do ponto de vista dos direitos humanos. Quanto mais capacitado, melhor a remuneração. Isso é mais próximo da realidade”, disse Fonteles.

Companheiros de partido de Michel Temer afirmam que defendem o piso, mas sem estipular o valor mínimo vinculado ao salário do Distrito Federal. O vice-líder do PMDB na Câmara Rocha Loures (PR) confirmou que o partido defende a aprovação da PEC 446. Loures justifica que a tramitação dessa proposta seria mais rápida, por já ter sido aprovado no Senado, e que contemplaria os policiais civis. O deputado argumenta também que a PEC 446 evita veto presidencial, já que o valor seria estipulado por lei federal posterior.

“O PMDB defende a aprovação da PEC 446, sem estipular o valor, para evitar a possibilidade de veto. A preocupação com segurança é muito grande, então se justifica a proposta. Acho que greve não é razoável”, considerou Rocha Loures.

Bolsas

No último dia 26, o governo federal lançou as bolsas Copa e Olímpica para reforçar os salários dos policiais que vão trabalhar no Rio e nas cidades que sediarão o mundial de futebol em 2014 . “Essas propostas não contemplam a categoria. Não beneficiam as pensionistas e os aposentados, nem os policiais das localidades onde não haverá jogos”, critica o deputado Major Fábio.

Postado pelo CABO HERONIDES às 12:16

1 comentários:

Anônimo disse...

É papo furado desses canalha do DF, um traidor safado. Essa merda da PEC 446 (Cãmara) não tem valor definido, pois será indicado dentro de um ano após aprovação. Isso coincide com o pós eleição 2010. Isso que esse canalha quer é ganhar tempo, ser reeleito e continuar nas maracutaias distritais. Esse canalha é persona non grata PM. Traiu a classe. Pilantra. Vade rettro, Satanás.

Marcos Simões - SP

Fonte:http://caboheronides.blogspot.com/2010/02/palavras-do-cabo-patricio.html