quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

Como surgiu a continência militar?




Quem és tu?
O militarismo tem algumas peculiaridades e sem dúvidas, além do fascínio pelas armas e fardas, uma das coisas que mais chama a atenção é a maneira que os militares se cumprimentam. A famosa continência militar. Mas afinal, qual é a origem da continência militar?
Tudo começou na Idade Média quando os cavaleiros, antes de participarem de duelos ou irem para os confrontos trajando suas robustas armaduras, cumprimentavam o rei. Como eles utilizavam oElmo, uma espécie de capacete medieval, precisavam levantar a viseira para que a majestade olhasse seus rostos. Um sinal de respeito ao soberano. Além disso, esse movimento deveria ser feito com a mão direita, já que era a mão que empunhava a espada. De certa maneira, um gesto simbólico de paz, uma vez que a mão desarmada dificilmente seria utilizada para uma ação hostil. Com o tempo esse ato foi se tornando cada vez mais comum e não apenas praticado diante dos reis mas também entre os demais integrantes do exército.
Apesar dessa reverência ser comum entre as organizações militares de todo o mundo, algumas forças tem ou tiveram maneiras particulares de realizar a continência. A Alemanha nazista, por exemplo, era famosa pelo vibrante “Heil, Hitler”, proferido enquanto o braço direito era estendido para o alto. Na Polícia Militar – ao contrário do que muita gente imagina – prestamos (nunca “batemos”) continência erguendo a mão direita até a altura da têmpora e não à frente da testa.
A iniciativa de prestar continência deve vir sempre da patente inferior e obrigatoriamente respondida pelo superior hierárquico. Talvez por isso – como em tudo na humanidade – algumas pessoas confundam esse nobre gesto com afirmação de superioridade ou mesmo para ratificar a condução “inferior” de seus comandados, originando inclusive um causo que compartilho com vocês agora.
O soldado desatento passou pelo capitão e não o cumprimentou da maneira correta. Imediatamente o oficial chamou a atenção aos berros do soldado e exigiu que ele lhe prestasse continência 50 vezes seguidas. Dessa maneira – acreditava o capitão – ele aprenderia a lição e não cometeria novamente esse ato de insubordinação.
E assim fez o soldado, seguidamente movimentado seu braço direito enquanto o capitão realizava a contagem.
Um pouco mais afastado, um coronel observava tranquilamente o desfecho cena. Ao final das 50 continências, é o coronel quem intervém:
- Capitão, vi que o soldado prestou 50 continências para o senhor. Pois bem, é seu dever retribuí-las.
Apesar de eu já conhecer a origem da continência, fiz uma rápida pesquisa para evitar equívocos. Por isso, é bom citar as referências encontradas pelo Google para essa postagem.

Jovem é presa após não devolver livros em atraso

A norte-americana Jessekah Few, de 25 anos, foi presa em Baytown, no estado do Texas (EUA), porque não devolveu livros que pegou emprestado em uma biblioteca local, segundo reportagem da emissora de TV “Kxan”.
Jessekah Few alegou que obras foram destruídas em um incêndio. (Foto: Reprodução)
Jessekah Few alegou que obras foram destruídas em um incêndio. (Foto: Reprodução)
De acordo com a polícia, a jovem foi notificada várias vezes sobre a devolução das obras. “Você não pode pegar algo que não lhe pertence”, disse o detetive Alan Ciburn, ao justificar a prisão.
Conforme a biblioteca, Jessekah pegou emprestado alguns livros avaliados em US$ 200.
Após pagar fiança e deixar a cadeia, a jovem alegou que não tem mais os livros. Segundo ela, as obras foram destruídas em um incêndio que atingiu sua casa há sete anos.
Jessekah Few tinha sido presa no dia 25 de novembro, mas o caso foi divulgado na semana passada pela polícia de Baytown.

FONTE: G1

Fernandinho Beira Mar está de volta a Catanduvas

O preso número 001 da Penitenciária Federal de Segurança Máxima de Catanduvas (no Oeste paranaense), Luiz Fernando da Costa, o Fernandinho Beira Mar, está de volta. Ele foi transferido da Penitenciária Federal de Campo Grande nesta tarde de sábado (18). Beira Mar estava em Campo Grande desde 2007, quando foi transferido do Paraná dentro do rodízio que o sistema federal propôs para os presos de alta periculosidade. Conforme o Departamento Penitenciário Federal, nenhum preso perigoso deveria ficar numa unidade por mais de um ano.

Em Catanduvas, que fica a menos de 50 km de Cascavel, Beira Mar teve o estatus de ser o primeiro preso a ser levado para lá. Depois dele chegaram criminosos acusados de comandar ataques em São Paulo. O Depen não divulgou informações sobre o porque da transferência nem por quanto tempo o traficante deve ficar em Catanduvas.
O Depen mantém outras duas penitenciárias federais no País, além de Catanduvas e Campo Grande, em Mossoró (RN) e Porto Velho (RO). Uma unidade em Brasília está para ser entregue.
FONTE: Bem Paraná

SARGENTO CONTA COMO FOI AÇÃO QUE RESULTOU MORTE DE POLICIAL

O sargento da Polícia Militar, Emanuel Flor, ajudou na manhã de ontem a esclarecer a ação policial que resultou nas mortes do soldado Márcio do Nascimento Costa, de 32 anos, e do jovem Diego Nascimento dos Santos, 23, ocorridas no último sábado, após uma troca de tiros na frente do shopping Midway. Ainda se recuperando do tiro que sofreu na coxa direita, o policial afirmou que ainda não foi chamado para prestar depoimento e que não sabe se volta para as ruas, devido ao trauma que sofreu na ocorrência. Em relação à arma utilizada por Diego, o sargento afirmou que “só a perícia vai apontar de quem era”.

“Estava fazendo o patrulhamento de rotina quando o motorista do ônibus cortou luz e pedimos para que ele parasse. Perguntamos qual era o problema e ele contou que esse Diego estava fazendo baderna no ônibus, não tinha pago a passagem e se recusava a descer do transporte”, revelou o sargento. Nessa situação, o policial contou que teve que usar a “força necessária” para que o baderneiro descesse, mas ele, mesmo assim, não desceu.

“Ele falava: ‘não vou descer e quero ver vocês me tirarem daqui se puderem’. Ele só podia estar sob efeito de algum entorpecente ou era louco mesmo. Ninguém em estado normal de consciência iria tentar confrontar policiais militares armados”, afirmou o sargento. Com o auxílio de M. Costa e do outro soldado, que estava como motorista da viatura, mas que foi até à porta do ônibus para ajudar a tirar Diego de lá, o baderneiro desceu.

“Foi nesse momento que ouvi alguém dizendo: ‘a arma caiu’. Quando vi, já foi ele atirando contra mim e, depois, contra M. Costa. Então, saiu correndo e o outro soldado foi atrás e conseguiu pará-lo. Foi tudo muito rápido. A ação não durou 10 segundos”.

No chão depois de ser baleado, o sargento contou que ouviu M. Costa dizendo que havia sido atingido também. “Disse a ele para sentar do meu lado e respirar, porque o socorro estava chegando, mas ele falava: ‘sargento, não estou bem’. Depois disso, fui levado para o (hospital) Walfredo Gurgel e lá recebi a notícia que ele havia morrido”.

Em quase 19 anos de Polícia Militar, o sargento contou que jamais tinha passado por algo desse tipo e agora não sabe se vai voltar para a patrulha nas ruas. “A PM perdeu um grande policial, e perdi um grande amigo. Não sei se volto. Fiquei muito abalado”, declarou.

CONFIRA A ENTREVISTA COM O SARGENTO:

Como está sua recuperação?
Tenho que trocar o curativo da coxa (direita) todos os dias e nem uma muleta eu tenho para andar. Não estou conseguindo firmar a perna no chão. Fora isso, estou bem. Não precisei passar por cirurgia, porque a bala entrou e saiu. 

E o trauma de ver o colega morrer, é grande? 
Muito. Tenho quase 19 anos de Polícia e nunca tinha passado por isso. M. Costa era meu amigo, trabalhava com ele há quase um ano. Era um policial exemplar. Estou muito sentido. Ainda mais, porque pela forma como aconteceu, poderia ter sido eu. 

Afinal, de quem foi a arma que caiu? A sua, a de M. Costa ou Diego estava armado? 
Não sei. Só a perícia vai poder apontar. 

Você já prestou depoimento?
Ainda não, mas vou prestar. Soube que o motorista do ônibus já foi ouvido. Devo prestar depoimento nos próximos dias. 

Como está o outro soldado que estava na ação com vocês? 
Fisicamente, ele está bem, mas também abalado psicologicamente.

Diego parecia mesmo estar fora de si? 
Sim. Ninguém normal vai confrontar policiais militares armados como ele fez. Digo mais: ainda bem que ele foi neutralizado porque o incidente poderia ter sido muito maior. Havia muita gente na frente do shopping, outras pessoas inocentes poderiam ter sido baleadas. 

O que você espera agora desse caso? 
Espero Justiça. Soube que algumas pessoas já quiseram colocar Diego como estudante inocente e que tudo foi resultado da truculência da PM, mas não foi assim. Fui baleado defendendo a sociedade de algo que poderia ser pior. Meu colega morreu do mesmo jeito. Se aquele homem tivesse continuado armado, do mesmo jeito que ele atirou contra a gente, poderia ter matado outras pessoas. Tenho certeza disso. Foi legítima defesa nossa.

Pretende voltar para as ruas?
Não sei. Estou muito abalado. Já tinha participado de troca de tiros, mas nunca tinha sido baleado e nunca tinha visto um amigo meu morrer em ação.


GOVERNADOR ASSINA LEI QUE AUMENTA EFETIVO DA PM

Porém suplentes ainda aguardam em frente à Governadoria pela assinatura da convocação para a realização dos exames físicos e médicos.

Após várias manifestações e protestos os suplentes do concurso Polícia Militar podem ficar aliviados. O governador do Estado, Iberê Ferreira de Souza, assinou a Lei Complementar Nº449/2010, que estabelece que o efetivo da PM será aumentado em 1.374 policiais.

A Lei, instituindo a convocação dos aprovados no último concurso da Polícia Militar, em meados de 2005, foi publicada na manhã de hoje no Diário Oficial do Estado. Agora os candidatos devem acompanhar a convocação, que será feita por meio do Diário Oficial.

Porém, existe uma ressalva na lei, onde a convocação será realizada levando em consideração a disponibilidade financeira e orçamentária do Estado.

Hoje a Polícia Militar do Rio Grande do Norte funciona com um efetivo de 10.200 militares e um contingente previsto em lei de 12.092 policiais.

De acordo com informações do comandante geral da Polícia Militar do RN, coronel Francisco Araújo, os 12.092 já estão com os 1.374 novos cargos inclusos.

Suplentes estão descrentes de serem convocados
A equipe do portal de noticias Nominuto.com entrou em contato com a diretoria do movimento dos 1.374 suplentes e foi informada por um dos diretores, Evandro da Silva Marcos, que os candidatos estão descrentes da palavra do governador.

“Para nós, isso foi um banho de água fria, pois nós estamos no prazo final para sermos chamados e o governador sancionou a Lei, mas não fez o mais importante que foi nos convocar”, explica o diretor.

No começo da manhã a diretoria se reuniu com o sub-chefe da Casa Civil do Estado, Helder Maranhão, que, de acordo com os suplentes, informou que o governador fez a parte dele em sancionar a lei, mas que poderia não convocar os candidatos.

Os convocados ainda esperam que o governador assine um documento onde libera o comandante geral da Polícia Militar do RN, coronel Francisco Araújo, a convocar os suplentes para realizar as etapas de exames físicos e médicos.

Os candidatos estão, neste momento, acampados em frente à Governadoria e não pretendem sair até que o governador assine a convocação.

“Após as conversas de hoje, nós decidimos permanecer acampados em frente à Governadoria até que o governador assine o documento que libere a nossa convocação, pois pessoas aqui perderam seus empregos lutando para assumir esta vaga, assim nós não iremos sair até que ela aconteça ”, finaliza Evandro da Silva.

Fonte: nominuto.com