quarta-feira, 11 de maio de 2011

Secretário de Segurança ameaça PMS com até 20 anos de cadeia, no Estado de Rondônia:


Ele não descarta novas prisões e disse que possui vídeos identificando os manifestantes. As imagens serão usadas para punir os revoltosos, disse Marcelo Bessa.

Enquanto o governador Confúcio Moura (PMDB) fazia um discurso de apaziguamento dos policiais militares, o secretário de Segurança Pública de Rondônia, Marcelo Bessa, partiu para a ameaça explícita aos PMS que se aquartelaram no último final de semana em protesto contra a prisão do policial Jesuíno Boabaidi e o descumprimento de acordos assumidos com a categoria por parte do Governo.
A ameaça de Marcelo Bessa contra os manifestantes foi feita na tarde desta segunda-feira (9), durante entrevista à imprensa , na sede do Departamento de Estradas de Rodagem (DER).
O secretário disse que dispõe de vídeos onde aparecem os manifestantes e que estas imagens serão usadas em inquéritos que podem resultar em processos judiciais e consequentes condenações de 8 a 20 anos de prisão para “os amotinados”., como ele classificou os policiais militares. O secretário disse que a própria PM fez vídeos que identificam os manifestantes.
ANISTIA Bessa, que já foi PM e é da Polícia Federal, afirmou que se algum parlamentar federal se comprometeu com anistia aos insurgentes “essa é uma questão que eles (os parlamentares) terão que resolver no Congresso”.
O secretário também criticou a associação e familiares dos policiais militares, chamando-a de anti-democrática, e acusando-a de querer jogar os policiais uns contra os outros.
Pela primeira vez, um membro do Governo Confúcio admitiu que a prisão do líder dos praças, Jesuíno Boabaidi, foi pedida pela Polícia Militar, porque o soldado – nas palavras do secretário – estaria colocando em risco a ordem pública.
NOVAS PRISÕES “Os fatos estão sendo apurados e, no decorrer destas investigações, não se descartam novas prisões, pois se trata de uma greve abusiva, ilegal, um crime de motim e revolta cujas penas vão de 8 a 20 anos de prisão”

Médico acusado de abusar de paciente em Caicó consegue liberdade provisória


O juiz da 1ª Vara Criminal de Caicó, Luiz Cândido de Andrade Villaça concedeu liberdade provisória nesta segunda-feira ao médico Hélio Rubens de Oliveira, 62 anos, que estava preso desde a última quarta-feira pela acusação de abuso sexual em uma paciente durante duas consultas.

O juiz entendeu que com as informações contidas no processo, o médico poderia respondê-lo em liberdade sem atrapalhar a justiça. De acordo com a denúncia feita pela mulher na delegacia regional de Caicó, Hélio Rubens teria lhe atendido duas vezes no Centro Regional Integrado de Saúde (CRIS), e durante os momentos teria apalpado os seios da mulher.

A paciente prestou queixa e o médico foi preso na última quarta-feira enquanto estava atendendo em uma clínica particular. Após ser preso pelo delegado Herbeth Luis Henriques, o médico teria passado mal com pressão alta e foi encaminhado para o hospital. No final de semana, o médico recebeu alta e foi encaminhado para custódia no quartel do 6º Batalhão de Polícia Militar de Caicó, enquanto aguardava a decisão da Justiça. Hélio Rubens deve se rliberado nas próximas horas.


Fonte: DNonline

Caso F. Gomes: Advogado diz que Gordo da Rodoviária está preso por "suposições"


O comerciante Lailson Lopes, apontado pela polícia e pelo Ministério Público como mandante do assassinato do radialista F. Gomes, terá um novo defensor na audiência marcada para a quarta-feira (11), no fórum de Caicó. Antônio Carlos de Souza Oliveira foi contratado pela família do Gordo da Rodoviária, como é conhecido Lailson.

Advogado Antônio Carlos de Souza Oliveira fará a defesa do Gordo da Rodoviária
Advogado Antônio Carlos de Souza Oliveira fará a defesa do Gordo da Rodoviária

Mesmo tendo sido recém-contratado, Antônio Carlos já analisou os autos do processo e disse não haver provas contra Lailson Lopes. "Na verdade, o Lailson está preso até hoje por suposições, pela infeliz coincidência de ter falado ao telefone com o assassino do radialista momentos antes e depois do crime. Mas isso é comum neste país. No Brasil, prende-se para depois investigar", falou.

Antônio Carlos, que é presidente da comissão de advogados criminalistas da OAB/RN, ainda vai ter primeiro contato com cliente e acredita que ele não irá a júri popular. "Tenho certeza absoluta que o meu cliente não será pronunciado a júri popular, mesmo levando-se em consideração o clamor social", garantiu.

Antônio Carlos, em entrevista exclusiva à TRIBUNA DO NORTE nesta terça, antecipou que irá pedir à Justiça que Gordo da Rodoviária seja posto em liberdade. O advogado também informou que, caso seja derrotado e Lailson Lopes seja pronunciado, vai recorrer da sentença. 

"Não acredito que isso vá acontecer. Mas caso ocorra, vou recorrer até a última instância possível. Durante os 15 anos que atuo como advogado criminalista, nunca vi tanta injustiça contra um ser humano, como é este caso".