quarta-feira, 13 de abril de 2011

CEM DIAS: SEM PROPOSTAS


No balanço dos cem dias de administração da governadora Rosalba Ciarline e sua equipe muita coisa está sendo mostrada, principalmente o enfoque do superávit da arrecadação que orgulha o governo por ter dinheiro em caixa. (fala-se de mais de trezentos milhões de reais).

A policia militar está amargando o pior salário de segurança do estado. A diária paga a um policial militar para prestar serviço extra é de apenas R$ 50.00, o que para nós é uma vergonha nacional. Já o salário está servindo de chacota frente aos agentes penitenciários, guardas municipais e principalmente os policiais civis.

O último aumento de salário que fora concedido aos policiais militares do RN foi no ano de 2006, no Governo carrasco um aumento real de R$ 100.00 A custa da prisão de mais de 700 policiais e a exclusão de alguns lideres do movimento, que mesmo anistiados em lei federal, só voltaram à policia militar, cerca quatro anos depois e até agora não receberam seus vencimentos retroativos.

Mas voltando aos 100 dias, até o presente momento a governadora ou o secretário de segurança do estado não se propuseram a receber a categoria para nos ofertar uma contraproposta ou uma possibilidade de negociação capaz de viabilizar valorização aos policiais militares.

Nos presídios e centros de detenção estão lá os policiais militares fazendo, parte do serviço do agente penitenciário, no interior do estado e na própria capital não será difícil encontrar um policial militar fazendo parte do serviço do policial civil, nas ruas da capital, o trabalho de policiamento preventivo não é auxiliado pela guarda municipal, que por irresponsabilidade do município não podem se quer trabalhar armados e a policia militar tem que fazer a sós o trabalho que deveria ser auxiliado pela GM. Assim fica evidente que estamos fazendo além do nosso trabalho, parte do trabalho das outras policias e percebendo salários bem abaixo destes.

Como se não bastasse, nem o secretário de segurança do estado despertou ainda para esta questão. O que esperamos é que a partir deste dia 12, se tome uma postura mais respeitosa por parte do governo e que possamos sair da reunião marcada com o nosso comandante com uma posição favorável sobre nossos diversos pleitos.