domingo, 1 de janeiro de 2012

Embraer produzirá aviões para a Força Aérea americana


A Força Aérea dos Estados Unidos anunciou que assinou um contrato de US$ 355 milhões com a Sierra Nevada Corp., parceira da brasileira Embraer, para o fornecimento de 20 aviões turbohélice A-29 Super Tucano à Força Aérea do Afeganistão, para treinamento e ataque ao solo. A outra opção para a Força Aérea norte-americana era o AT-6, produzido pela Hawker Beechcraft, que é um derivado de uma aeronave de treinamento atualmente usada pelos EUA.
Depois de a Força Aérea norte-americana anunciar que o AT-6 estava fora da disputa, a Hawker Beechcraft entrou com uma reclamação junto ao Escritório de Prestação de Contas do Governo dos EUA (GAO), mas esse órgão descartou a demanda. Em seguida, a Hawker entrou com um processo num tribunal federal, na tentativa de anular a decisão em favor do consórcio Sierra Nevada/Embraer. Em comunicado divulgado ontem, a Hawker Beechcraft disse que vai continuar a contestar a decisão.
"Isso é mais um exemplo da falta de transparência da Força Aérea ao longo dessa concorrência. Com esse acontecimento, agora parece ainda mais claro que a Força Aérea pretendia dar o contrato à Embraer desde o começo desse processo", diz o comunicado, assinado pelo CEO da Hawker, Bill Boisture.
Um porta-voz da Força Aérea dos EUA, tenente-coronel Wesley Miller, reagiu afirmando que a concorrência "foi conduzida de acordo com todas as leis e regulamentações aplicáveis" e que a avaliação dos aviões que disputavam a licitação "foi justa, aberta e transparente". Segundo comunicado da Embraer e da Sierra Nevada, os aviões serão produzidos na fábrica da Embraer em Jacksonville (Flórida), "por trabalhadores americanos, com peças de companhias americanas". As informações são da Agência Dow Jones.

Federação expõe caso de racismo de Suárez no Inglês


A Federação Inglesa de Futebol (FA, na sigla em inglês) divulgou neste sábado o relatório de sua comissão disciplinar que puniu com oito jogos de suspensão o atacante Luis Suárez, do Liverpool, por racismo. O documento de 115 páginas mostra que o uruguaio chamou o francês Patrice Evra de "negro" sete vezes durante o confronto contra o Manchester United, em 15 de outubro, pelo Campeonato Inglês.
De acordo com o relatório, Suárez, em sua defesa, afirmou que o uso da palavra "negro" é comum no Uruguai para se referir a pessoas negras e que seu uso não tem tom pejorativo. A comissão, porém, não aceitou a alegação do uruguaio, tida como "insustentável". O jogador, além de cumprir oito jogos de suspensão, recebeu uma multa de 40 mil libras, quase R$ 120 mil.
Conforme mostra o relatório da FA, Evra perguntou por que sofreu uma falta de Suárez, no que este respondeu, em espanhol: "Porque você é negro". Evra entendeu a expressão e desafiou o uruguaio a repetir aquilo, no que o uruguaio emendou: "Eu não falo com negros".
De acordo com a Federação Ingles, ela contratou especialistas em linguística, que apontaram que a linguagem usada pelo Uruguai poderia ser considerada racialmente ofensiva.
Fonte: Yahoo