terça-feira, 29 de março de 2011

Associações se reúnem com Comandante Geral e apresentam a pauta de Reivindicação aprovada em Assembleia Geral do dia 12 de março.


Na reunião ocorrida hoje as 15h no salão nobre do QCG, estiveram presentes 09 entidades de praças e 2 de oficiais da PM. Que tiveram a oportunidade de apresentar ao Comandante Geral a pauta de reivindicação que será discutida nessa (como eu chamei) mesa de negociação permanente, criada por ele, em reuniões quinsenais com a próxima marcada para 12 de abril, no Clube dos Oficiais.
Ontem, as associações solicitaram que as propostas de ESTATUTO e código de ética sejam enviadas a assessoria jurídica da PM para parecer e posterior encaminhamento ao Executivo que tem a competencia para propor a criação destas Leis, encaminhando para assembleia legislativa.

No dia 12 de abril, serão discutidos o parecer da assessoria jurídica da PM sobre a proposta de criação do Código de ética e disciplina e o NOVO ESTATUTO dos militares estaduais. Na oportunidade, ainda será discutido sobre a proposta de remuneração por subsídio, como nova forma de remuneração para os policiais e bombeiros prevista no parágrafo 9 do Artigo 144 da Constituição Federal.

"A reunião foi produtiva e foi entregue a pauta de reivindicação, estamos confiantes que o Comandante Geral irá dá um grande apóio a categória,demonstrando assim ser um homem digno e preoculpado com toda seus subordinados.
Associações presentes:

Associação dos Policiais e Bombeiros Militares do Seridó ,APBMS
Associação dos Praças do Agreste Potiguar.ASSPRA

Associação dos Oficiais Militares Estaduais

Clube dos Oficiais da PM/RN

Associação dos Sub-Tenentes e Sargentos da PM/BM - RN

Associação dos Bombeiros Militares do RN

Associação dos Praças da PM/RN

Associação dos Inativos e Pensionistas

Associação dos Praças do Agreste Potiguar

Associação dos Praças de Mossoró e região

Associação dos Policiais da região metropolitana

Associação dos Cabos e Soldados da PM/RN
Fonte: Cabo João Batista

POLICIAIS E A PEC 300 - ESTIMULAR E DEPOIS FRUSTRAR É PERIGOSO






No ano passado o governo, deu luz verde para a votação da PEC 300 no Congresso e agora pretende bloquear sua aprovação final por conta dos custos que pretende serem inviáveis. Fica, no entanto, com uma batata quente nas mãos. Estimular e depois frustrar as expectativas de policiais civis, militares e bombeiros de todo o país é perigoso. Vislumbra-se uma crise no horizonte. Mas crise quer dizer também oportunidade. É preciso transcender a abordagem meramente corporativa e considerar um aumento substancial dos salários dos policiais numa perspectiva de melhor qualidade da segurança pública vinculada à imposição, em contrapartida, da dedicação exclusiva com o fim do duplo emprego.

Defendo a dedicação exclusiva e um fundo nacional, nos moldes do FUNDEP, para ajudar os estados a implantá-la. O momento de rediscussão da PEC 300 será favorável para tratar disso. O governo criou uma armadilha para si próprio quando em ano eleitoral apoiou a PEC 300 e agora quer eliminá-la por razões fiscais que fazem sentido mas precisam ser encaradas de uma forma mais ampla, buscando áreas de redução do gasto público que poderiam compensar.

Alfredo Sirkis é deputado federal pelo Partido Verde (RJ), do qual é um dos fundadores, tem 60 anos, e foi secretário de Urbanismo e de Meio Ambiente da cidade do Rio de Janeiro e vereador. Jornalista e escritor, é autor de oito livros, dentre os quais Os carbonários (Premio Jabuti de 1981) e o recente Ecologia urbana de poder local. Foi um dos líderes do movimento estudantil secundarista, em 1968, e viveu no exílio durante oito anos.
Fonte: Toxina