segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Arnaldo Faria de Sá diz que PECs 300 e 308 não serão engavetadas

Fio de esperança foi declarado durante uma entrevista a sindicato de agentes penitenciários de São Paulo.


Para quem tem fé em abundância, as PECs 300 e 308 – que, respectivamente, criam um piso salarial para policiais e implantam a Polícia Penal no Brasil – ainda serão votadas pela Câmara Federal brasileira. A informação é do deputado federal Arnaldo Faria de Sá (PTB/SP), em entrevista à assessoria de comunicação do Sindicato dos Agentes de Segurança Penitenciária do Estado de São Paulo (Sindasp).
De acordo com o sindicato, o parlamentar ‘garantiu’ nessa sexta-feira (12) que as propostas não serão engavetadas, como pensam os mais pessimistas [ou realistas?].
O deputado, que é relator da PEC 308, disse que manteve contato com o presidente da Câmara, Michel Temer, que por sua vez teria corroborado com a idéia de dar prosseguimento às PECs.
- Cobrei pessoalmente e publicamente o presidente Michel Temer [da Câmara] sobre essa informação, de que as PECs seriam engavetadas, e ele me disse que não existe essa possibilidade e que ele faz questão, ainda enquanto presidente da Câmara, de presidir a votação dessas matérias –, declarou Faria de Sá, à assessoria do Sindasp.
Realismo ou conto de fadas, a informação pode nos levar pelo menos a uma conclusão: a de que, apesar de tudo, ainda existe sindicato ‘na cola’ de deputados, em busca de notícias de interesse da categoria.
ParaibaemQAP com Sindasp/SP
Fonte: Blog da Renata

GOVERNADOR DO RN TEM UM DOS SALÁRIOS MAIS BAIXOS DO NORDESTE

O governador-reeleito Eduardo Campos (PSB) recebe o pior salário entre os nove governadores do Nordeste: R$ 9,6 mil, argumento que reforça o movimento de socialistas que defendem um reajuste salarial para o chefe do Executivo. Quando assumiu, em 2007, e adotou medidas de austeridade financeira, Eduardo quis dar o exemplo, mantendo o provento sem reajuste. Esse valor foi fixado em 2002 pelo então governador Jarbas Vasconcelos (PMDB). No ranking dos salários dos governadores da região, a primeira posição é ocupada pelo governador da Paraíba, José Maranhão (PMDB), com R$ 18,3 mil.

O segundo maior salário é R$ 17,9 mil, do chefe do Executivo de Sergipe, Marcelo Déda (PT), que se reelegeu. No ranking dos melhores salários de governador, a terceira posição é do governador reeleito de Alagoas, Teotônio Vilela (PSDB), que recebe R$ 16,3 mil.

A governadora reeleita do Maranhão, Roseana Sarney (PMDB), tem o quarto melhor salário: R$ 14,4 mil. A peemedebista é seguida pelos governadores do Piauí, Wilson Martins, e do Ceará, Cid Gomes, ambos reeleitos pelo PSB e que ganham R$ 12,5 mil. Estado mais populoso do Nordeste, a Bahia paga R$ 12,4 mil ao governador reeleito Jacques Wagner (PT), que está na sexta posição. O petista poderia ter subido alguns degraus se tivesse sancionado um projeto aprovado pelo Legislativo daquele Estado, que autorizou um reajuste de seu provento para R$ 15,6 mil.

Em seguida vem o governador do Rio Grande do Norte, Iberê Ferreira de Souza (PSB), que ganha R$ 11,6 mil. Todos os valores dos salários dos governadores foram repassados pelas secretarias estaduais de Comunicação, que forneceram os valores brutos, sem os descontos do imposto de renda e da previdência.

Como o provento do governador de Pernambuco está congelado há oito anos e defasado em relação aos demais gestores do Nordeste, a pressão para que Eduardo aumente o próprio salário é cada vez maior. Até porque todos os proventos dos cargos comissionados estão atrelados ao do governador. A expectativa é que o salário de Eduardo se aproxime do teto do funcionalismo público, que é de 22,4 mil, fixado em março deste ano para contemplar algumas categorias do Estado. Além de remunerar melhor os auxiliares, o governador tem o interesse de atrair quadros da iniciativa privada para o segundo governo. Porém, qualquer mudança só será discutida quando ele voltar das férias, na próxima semana, e terá que ser chancelada pela Assembleia. 

Sheila Borges
Jornal do Commércio 

POLÍCIA PODE DEFLAGRAR O TOLERÂNCIA ZERO EM REPRESÁRIA AO PEDIDO DE DILMA ROUSSEFF PARA ENGAVETAR A PEC 300

Após reunião com parlamentares e representantes da categoria militar em Brasília, capitão Samuel anuncia avanços para a classe e um possível movimento “Tolerância Zero” nacional.

A declaração da presidente eleita Dilma Rousseff sobre o engavetamento da PEC 300, caiu como uma bomba entre os policiais que representam a categoria e os parlamentares que assumiram o compromisso com a proposta de emenda constitucional - PEC 300 que estabelece que a remuneração dos Policiais Militares dos estados não poderá ser inferior à da Polícia Militar do Distrito Federal, aplicando-se também aos integrantes do Corpo de Bombeiros Militar e aos inativos.
Segundo matéria publicada no jornal Folha de São Paulo desta quarta-feira dia 10, o vice-presidente eleito e presidente da Câmara, Michel Temer (PMDB), ouviu da presidente eleita Dilma Rousseff um apelo veemente contra a PEC 300, cuja votação foi prometida por ele aos policiais, o vice tentou contemporizar, mas, diante da inflexibilidade de Dilma, sugeriu que, se a proposta for engavetada, a responsabilidade seja dividida com os partidos da base.

Para o capitão Samuel Barreto (PSL), eleito deputado estadual de Sergipe, que se encontra em Brasília, essa declaração dificulta muito o caminho da PEC 300, por isso se reuniu com os militares que representam direta e indiretamente a categoria em Brasília e iniciaram reuniões no sentido de viabilizar um movimento nacional da categoria, intitulado “Tolerância Zero Nacional” como resposta a presidente eleita.

O “Tolerância Zero” foi o nome dado ao movimento dos policiais e bombeiros militares sergipanos e considerado nacionalmente como o maior e mais organizado movimento trabalhista do Estado, tendo como conseqüência 80% de reajuste salarial.

Diante dos fatos, os deputados federais Eduardo Amorim, André Moura e Jackson Barreto que apoiaram a PEC 300 desde o início, reafirmaram o compromisso junto à categoria militar tendo com testemunha o deputado eleito capitão Samuel.

Fonte: Portal Faxaju

PanAmericano: Polícia Federal e Ministério Público investigam possíveis fraudes


RIO - A Polícia Federal e o Ministério Público Federal decidiram investigar possível ocorrência de fraudes no banco PanAmericano, do Grupo Silvio Santos. A Superintendência da Polícia Federal anunciou a instauração de inquérito sobre o caso nesta sexta-feira. O MPF instaurou na quinta-feira um procedimento investigatório criminal (PIC) para apurar possíveis crimes relacionados com a fraude contábil no Banco PanAmericano. Segundo nota divulgada pela Procuradoria da República no Estado de São Paulo, o MPF-SP também vai acompanhar a fiscalização do Banco Central sobre a instituição financeira.
Os procuradores da República Rodrigo Fraga Leandro de Figueiredo e Anamara Osório Silva foram designados como responsáveis pela sindicância, que antecede a abertura de inquérito. O BC informou oficialmente o MPF sobre o caso na última quarta-feira.
O Banco Central anunciou ter encontrado duplicidades de carteiras de crédito nos balanços do PanAmericano. A instituição controlada pelo grupo Silvio Santos teria vendido carteiras a outros bancos, mas não teria promovido a baixa contábil em seus demonstrativos financeiros há cerca de três, quatro anos.
A constatação foi feita a partir da análise dos balanços do segundo trimestre de diversas instituições financeiras, realizada há cerca de seis semanas. O diretor de Fiscalização, Alvir Hoffmann, afirmou ainda que "há indícios" de que as mesmas carteiras "foram vendidas mais de uma vez."
A Caixa Econômica Federal anunciou que não deve acionar judicialmente as empresas contratadas para auditar o PanAmericano (Banco Fator, KPMG e BDO Consultores) e que não detectaram a maquiagem de R$ 2,5 bilhões no balanço da instituição. Apesar de legalmente ter esta prerrogativa, a avaliação é que o episódio ainda não gerou prejuízos para a Caixa. No momento, o foco é achar um comprador para os 51% restantes do PanAmericano, já que o Grupo Silvio Santos terá de pôr o ativo à venda para pagar o empréstimo concedido pelo Fundo Garantidor de Crédito (FGC).
Balanço é adiado
O Banco PanAmericano informou que adiou a publicação do balanço do terceiro trimestre por tempo indeterminado. A divulgação dos resultados trimestrais estava programada para esta sexta-feira. A teleconferência sobre o desempenho, agendada para a próxima terça-feira, também foi cancelada.
Esta semana, o PanAmericano divulgou fato relevante informando que teve de recorrer a um empréstimo de R$ 2,5 bilhões do Fundo Garantidor de Créditos (FGC) para restabelecer seu equilíbrio patrimonial após inconsistências em seus balanços encontradas pelo Banco Central.
As empresas do empresário Silvio Santos, controlador do banco, foram colocadas como garantias na operação de resgate, inclusive o canal de televisão SBT.
Fonte: O Globo

Cantor britânico James Blunt relata como evitou a 3ª Guerra Mundial


Londres, 14 nov (EFE).- O cantor britânico e ex-militar James Blunt relatou em um programa de rádio neste domingo como teria evitado a 3ª Guerra Mundial ao rejeitar uma ordem do general americano Wesley Clark de remover à força os soldados russos que tomaram o aeroporto de Pristina, capital do Kosovo, em 1999.
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Blunt, que dirigia o batalhão britânico que se deslocou ao aeroporto, afirmou que se tivesse atacado os russos, teria desencadeado um conflito mundial e que por isso rejeitou a ordem de um superior mesmo tendo consciência de que poderia enfrentar um julgamento militar.
Felizmente, o cantor teve o apoio imediato do general britânico Mike Jackson, que afirmou pessoalmente que não iria transformar seus soldados em responsáveis pelo início da 3ª Guerra Mundial, segundo explicou Blunt à rádio "BBC".
"Recebi ordem direta de render pela força os aproximadamente 200 russos que estavam lá. Eram soldados do Regimento de Paraquedistas, portanto obviamente estavam preparados para lutar", disse.
"A ordem direta veio do general Wesley Clark. Tínhamos que rendê-los pela força e foram utilizadas palavras às quais não estávamos acostumados, como 'destruir'", afirmou Blunt, que deixou o Exército após conquistar a fama mundial com sua canção "You're beautiful", em 2002.
Perguntado sobre o risco que correu de enfrentar um julgamento militar, o cantor respondeu: "Há momentos na vida que você sabe que as coisas vão bem e momentos que você sente que vão absolutamente mal".
"Há coisas que moralmente é preciso rejeitar e esse espírito de julgamento moral é algo que os soldados britânicos levam gravado dentro deles", concluiu Blunt. EFE
Fonte:yahoo