Comando da PM instaurou inquérito para apurar briga ocorrida na sexta e PDT iniciou processo sobre vídeos
Os próximos dias serão decisivos para a vereadora Sargento Regina (PDT), candidata a deputada estadual. É que o Comando Geral da Polícia Militar instaurou inquérito policial para apurar as divergências ocorridas entre a parlamentar e o capitão da PM Francisco Heriberto Rodrigues durante visita da vereadora ao 5º Batalhão da PM, na sexta-feira.
De acordo com o comandante Geral da PM, coronel Francisco Araújo, tanto a vereadora que semana passada foi reintegrada à Polícia Militar quanto o capitão Rodrigues terão direito à defesa. "Um oficial superior foi nomeado para investigar o caso. Esse resultado será encaminhado à auditoria da PM para que sejam tomadas às devidas sanções", disse. O inquérito deverá ser concluído em 40 dias.
Uma reunião da Executiva Estadual do PDT estava prevista para ontem à noite quando seriam ouvidas as explicações da Sargento Regina acerca das imagens postadas no YouTube em que aparece comentando bastidores da polícia e política do RN. A comissão terá oito dias para se pronunciar sobre as declarações de Regina. A Comissão de Ética do PDT terá mais oito dias para decidir sobre um processo disciplinar. O secretário geral do PDT, Jonny Costa, comentou que existe o desejo por parte da executiva de que seja tomada uma posição firme do partido em relação ao ocorrido.
Governo não se pronuncia sobre reintegração
O comandante geral da Polícia Militar do Rio Grande do Norte, coronel Francisco Araújo, e o governo do estado, através da assessoria de comunicação, informaram que não irão se pronunciar sobre a decisão da Justiça que reintegra a vereadora Sargento Regina (PDT) à Polícia Militar enquanto não forem notificados oficialmente sobre a sentença, apesar de a decisão ter sido publicada no Diário Oficial do Estado da última quarta-feira.
A decisão do pleno do TJRN afasta a existência de qualquer dívida e determina o retorno da Sargento Regina aos quadros da PM. Para o Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte (TJRN), o motivo alegado pela corporação para a expulsão da Sargento Regina, em 2007, não existia. Na época, o comando da PM alegou que Sargento Regina havia dado cheques como garantia de um empréstimo, porém não havia honrado o pagamento dos mesmos. O conselho de disciplina formado por três oficiais da polícia deu veredicto inocentando a vereadora. Apesar de ter sido inocentada pelo conselho, a expulsão acabou ocorrendo.
FONTE: Diário de Natal
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