Foto: Pimenta na Muqueca |
Ten-Coronel José Carlos Batista (D) denunciou coronel Ivo por uso irregular da casa |
O comandante da Polícia Militar, coronel Nilton Mascarenhas, solicitou, nesta segunda-feira (20), ao governador Jaques Wagner, a exoneração do tenente-coronel PM José Carlos Batista, comandante do 2° BPM/Ilhéus.
O fato foi motivado por declarações não autorizadas, prestadas pelo oficial, sobre a destinação do imóvel que foi utilizado até 2003 como residência do comandante do batalhão.
Para o cargo foi indicado o tenente-coronel Marcelo Luiz Brandão Teixeira. Foi designado, ainda, o coronel Mozart Santos Lima, comandante do Policiamento da Capital - Atlântico para apurar as afirmações sob a ótica disciplinar e/ou criminal.
O fato foi motivado por declarações não autorizadas, prestadas pelo oficial, sobre a destinação do imóvel que foi utilizado até 2003 como residência do comandante do batalhão.
Para o cargo foi indicado o tenente-coronel Marcelo Luiz Brandão Teixeira. Foi designado, ainda, o coronel Mozart Santos Lima, comandante do Policiamento da Capital - Atlântico para apurar as afirmações sob a ótica disciplinar e/ou criminal.
Oficial exonerado por governador diz temer pela própria vida
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Exonerado no final da tarde de ontem (20) pelo governador da Bahia, Jaques Wagner, o tenente coronel José Carlos Batista, que deixa o comando do II Batalhão da Polícia Militar após se desentender com o superior, coronel Ivo Silva Santos, comandante do policiamento regional, jogou mais lenha na fogueira ao ser entrevistado na manhã desta terça-feira (21) no programa O Tabuleiro, da Fm Conquista, em Ilhéus. O tenente coronel exonerado disse que continuará com o protesto e que não vê a sua saída de Ilhéus como o fim, mas como o começo de uma nova etapa na PM baiana. "Estou sendo perseguido por uma ética que não deve mais ter espaço nem vez na Bahia. A minha punição é uma aberração administrativa", alega. O oficial garante que, pelo menos, o seu protesto poderá servir para que o seu sucessor possa ter o direito ao que ele não pôde ter.
O tenente coronel foi além. Disse que teme pela própria vida. E garante que não é de agora que vem sendo perseguido. Segundo afirmou, desde a época em que comandou o policiamento de Barreiras, no oeste baiano, há uma orquestração e uma campanha de desestabilização contra a sua pessoa e denuncia a existência de uma quadrilha na corporação, formada por policiais envolvidos com o tráfico, falsificação de carteiras de motorista, diligências clandestinas, "todos eles protegidos por autoridades policiais e judiciárias da Bahia", que ele vinha combatendo até ser transferido para o sul do estado.
O tenente coronel José Carlos Batista - que tem previsão de ir para a reserva da PM em junho de 2011 - disse que chegou a saber por intermédio de terceiros que algumas autoridades baianas o viam em Barreiras como alguém que "estava criando asas, ficando bem quisto demais na cidade" e este fato teria sido a gôta d´água para que ele fosse transferido para Ilhéus. "À época eu estava prestes a desbaratar interesses escusos e criminosos em Barreiras", garante o oficial. A saída, agora, de Ilhéus, é sob a justificativa de que ele teria cometido a chamada "indisciplina hierárquica", condenada na corporação.
- Sgt Wellington - Colaborador
Fonte: Blog da REnata
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