Depoimento de PM complica mais ex-comandante
Segundo cabo acusado, tenente teria sido orientado a matar juíza com apenas um homem para que crime ficasse em segredo
POR ADRIANA CRUZ/ODIA
Rio - ‘Você me faria um grande favor’. A frase do tenente-coronel Cláudio Luiz Silva de Oliveira, 46 anos, ex-comandante do 7º BPM (Alcântara), ao seu braço-direito, o tenente Daniel dos Santos Benitez, 27, teria sido a senha para morte da juíza Patrícia Acioli, executada com 21 tiros, dia 11 de agosto. A revelação foi feita nesta sexta-feira por um dos 11 acusados de envolvimento no crime em depoimento de mais de quatro horas na 3ª Vara Criminal de Niterói. Ele é o segundo militar a aceitar a delação premiada — informações em troca de redução de pena. Sete PMs, entre eles os oficiais, estão presos em Bangu 1, presídio de segurança máxima.
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