sábado, 6 de fevereiro de 2010


- A PEC 300/2008 será aprovada na Câmara dos Deputados.
Isso com ou sem a nossa presença.
A única hipótese disso não acontecer se resume à possibilidade de apensarem as PECs 300 e 446 para serem analisadas em conjunto, o que atrasaria a votação.
Penso que isso não deva ocorrer.
Nós já mostramos o nosso poder de mobilização com a nossa presença maciça em Brasília nessa semana, isso era indispensável e foi muito importante, essa etapa nós já ultrapassamos.
Provamos a nossa capacidade e fizemos história!
Diante dessa realidade, não vejo justificativa plausível para novos gastos financeiros e maiores desgastes físicos, para lutar por algo que já está praticamente decidido a nosso favor.
Creio que devemos guardar recursos para novas caravanas quando ela for colocada em votação no Senado Federal, onde teremos que mostrar que a nossa mobilização aumentou ainda mais.
Vale destacar o que significa a aprovação na Câmara de Deputados da PEC 300/2008, isso deve ficar bem claro para cada um de nós no intuito de analisarmos com a razão cada possibilidade.
Aprovada a PEC 300 na Câmara ela será remetida para o Senado Federal, casa legislativa que funcionará como revisora.
Assim sendo, a aprovação da PEC 300 na Câmara não produzirá qualquer efeito prático, ninguém receberá um centavo a mais com essa aprovação, assim como a já aprovada PEC 41 no Senado, nenhum efeito produziu e foi encaminhada para a Câmara, onde recebeu o número 446.
Obviamente, a aprovação significará uma etapa ultrapassada, mais nada além disso.
Eis a verdade.
Nessa direção aconselho aos Policiais e Bombeiros Militares de todo o Brasil que avaliem criteriosamente a necessidade de novas caravanas para Brasília nesse momento e que utilizem a relação custo-benefício, sobretudo tendo em vista que recebemos salários miseráveis e que as nossas horas de folga são raras.
Sinceramente, temo que essas caravanas possam estar sendo usadas politicamente e isso é uma grande covardia, não poderia ficar calado.
JUNTOS SOMOS FORTES!
PAULO RICARDO PAÚL
CORONEL DE POLÍCIA
Ex-CORREGEDOR INTERNO



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