quinta-feira, 2 de setembro de 2010

Piauí: e a segurança pública?

 A segurança pública ainda está daquele jeito. Não do jeito que o Governo anda dizendo. Até parece que eles não estão andando no Piauí.
ara falarmos de segurança pública devemos começar pelos recursos humanos, condições de trabalho, remuneração, gestão…
 comando atual parece ter olhos só para a capital, mesmo assim a situação não é tão boa assim. Mas, para o interior falta tudo.
oram entregues viaturas novasno final de junho, e na entrega o governador falava que estava entregando viaturas bem equipadas para melhorar a segurança em nossa cidade. Ora… nem os cartões de combustíveis entregaram. O que serviu de desculpas para desligarem o ‘ar-condicionado’ das viaturas. 
 Grupo Giro (policiamento em motocicletas), uma idéia do próprio batalhão, apareceu para dar mais mobilidade, e levar a policia militar ondenão se pode entrar com as viaturas, anda se arrastando por falta de estrutura. As motocicletas são sempre as descartadas da capital. Falta tudo. Só não falta é força de vontade de trabalhar dos policiais, diga-se. Mas, o atual comandante geral só tem olhos do RONE da capital;
oubemos, mas, não confirmaram, que o Grupo Tática, até poucos dias atrás se encontrava com os coletes balísticos vencidos. E, que informaram ao CMT Geral que teria dito que aquela data de vencimento é marketing da empresa, que colete não ‘vence’;
 governo gasta mais de 120 mil reais pra reformar os chalés na praia de Atalaia, enquanto a estrutura física do batalhão da área pede socorro: muros baixos, sem portão, telhas quebradas, auditório interditado…
75 anos de Polícia Militar, e os policiais ainda são escravizados. O próprio governo fez estudo estipulando o efetivo da PMPI e 11 mil policiais. Hoje, em 2010, temos pouco mais que 6 mil.  Cerca de 70% só na capital que representa algo em torno de 30 % da população piauiense. E, o restante 70% de piauienses do interior contam apenas com 40% do efetivo policial. Consequentemente, os serviços não são de qualidade causando a insatisfação da sociedade. Mas, que a culpa está longe de ser do profissional.
s desconfianças em relação as finanças. As vezes parece que a PMPI tem dinheiro demais pra algumas coisas, ora parece que não tem nada. Mais de 1 milhão e 200 mil reais para comprar SIMPLES uniformes (calça, camisa, coturno) cada um teria saído mais de 22o reais.
farda
oram gastos em 2009, mais de 355 mil reais com placas e medalhas, enquanto os batalhões do interior sobrevive com 5 mil reais.
eve um cidadão que inclusive ficou conhecido como Muttleydevido a tanta medalha)
medalhas
- Alunos dos cursos de formação de cabos e sargentos não receberam a devida ajuda de custo garantida por lei. Alegação: “ora… vocês já estão recebendo o bolsa formação!”
oliciais Militares reclamam pelos indeferimentos de suas férias e licença especial. Alegação: não tem efetivo. O profissional não deve ser penalizado pelo sucateamento da Policia Militar do Piauí.
s policiais do interior sofrem com a falta de informações operacionais. Esses são surpreendidos em suas cidades com assaltos a bancos, agência dos correios e nada podem fazer. Além de serem surpreendidos, não tem estrutura nenhuma de efetivo e equipamentos. As informações só circulam entre um pequeno grupo de privilegiados.
ertamente teríamos bem mais coisas pra falar aqui,como por exemplo: jornada de trabalho, pagamento de diárias, pagamento de horas-extras… Porque para se faz segurança pública é com homens e mulheres e não com máquinas.
nalise as propostas dos candidatos para área da segurança pública. Seja coerente. Não caia no marketing político.

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