A luta pela PEC 300 ganhou uma dimensão quase que nacional, a maioria dos estados brasileiros conseguiu mobilizar Bombeiros e Policiais Militares nessa luta, o que pode ser considerada como uma grande conquista, sobretudo em face da falta de apoio dos comandantes gerais, que seguem a rotina de subserviência aos governantes temporários.
A nossa pretensão é absolutamente justa, pois nada justifica que o Distrito Federal, que recebe os frutos do trabalho de todos os brasileiros, pague salários aos seus Policiais e Bombeiro Militares muito superiores aos que são pagos em estados como São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro.
Um piso de R$ 4.500,00 é justo e ainda está muito abaixo do piso da Polícia Federal.
A igualdade salarial, tendo o Distrito Federal como base, é justa e indispensável para proporcionar cidadania aos heróis sociais.
Infelizmente, através das lideranças políticas, temos cedido terreno e hoje não se fala mais nessa igualdade, tendo sido aceitos pisos muito inferiores ao do Distrito Federal.
Tenho escrito e dito que ninguém respeita quem não respeita a si próprio
e nós não estamos nos respeitando, quando recuamos dos nossos objetivos.
Segurança pública é o maior problema brasileiro e os profissionais que militam nessa área, arriscando a própria vida, merecem salários dignos - os pagos no Distrito Federal. Portanto, o problema passa a ser dos governantes, cabe a eles definir as maneiras para promover essa justiça salarial, afinal foram eleitos para solucionar problemas; enquanto cabe a nós lutarmos pela conquista dos nossos objetivos.
Penso que a tática de promover grandes caravanas para Brasília, no intuito de pressionar os deputados federais, repetidas vezes, não seja a melhor, considerando que nos estados as mobilizações foram esvaziadas, com raras exceções.
Não podemos esquecer que os deputados federais recebem votos nos seus estados e não em Brasília, além disso, marchar no DF e cercar o Congresso Nacional não tem provocado os efeitos desejados, o que faz da repetição um mero desgaste.
Urge que a mobilização seja retomada em cada estado da federação, cobrando não só dos deputados federais, mas também dos deputados estaduais, dos governadores e sobretudo, dos comandantes gerais, o apoio à nossa luta justa pela igualdade salarial.
Não sei você, caro leitor, mas eu estou cansado de discursos inflamados que ineficazes se apagam minutos depois.
Os Policiais Militares e os Bombeiros Militares do Brasil possuem uma série de ferramentas para pressionarem adequadamente os governantes para a conquista da cidadania.
A primeira tática de pressão deve ser interna corporis, com os mobilizados pressionando os não mobilizados - os omissos e os que estão se beneficiando do quadro atual através do recebimento de gratificações.
Nos nossos quartéis temos também que cobrar dos nossos comandantes diretos o motivo da não participação na nossa luta, todos os comandantes devem essa resposta aos seus comandados, afinal eles são ou não são os nossos líderes.
Em seguida, os comandantes devem cobrar um posicionamento dos comandantes gerais.
Eles não farão isso, ponderá você, caro leitor.
Concordo, todavia ao se omitirem eles estão abrindo espaço para o surgimento de verdadeiras lideranças, como já aconteceu em vários estados da federação, algumas vezes.
Isso é fato!
Por derradeiro, o lance agora é nosso, a base governista travou a votação, cabe agora a cada um de nós promover a maior mobilização já desenvolvida em âmbito nacional no Brasil.
Comenta-se que diante da negativa seria organizada uma grande Operação Padrão ou Tolerância Zero, temos que buscar a organização necessária para o sucesso.
A data agendada seria o próximo dia 21 de abril.
Cabe a cada um fazer a sua parte.
JUNTOS SOMOS FORTES!
PAULO RICARDO PAÚL
CORONEL DE POLÍCIA
Ex-CORREGEDOR INTERNO
Um piso de R$ 4.500,00 é justo e ainda está muito abaixo do piso da Polícia Federal.
A igualdade salarial, tendo o Distrito Federal como base, é justa e indispensável para proporcionar cidadania aos heróis sociais.
Infelizmente, através das lideranças políticas, temos cedido terreno e hoje não se fala mais nessa igualdade, tendo sido aceitos pisos muito inferiores ao do Distrito Federal.
Tenho escrito e dito que ninguém respeita quem não respeita a si próprio
e nós não estamos nos respeitando, quando recuamos dos nossos objetivos.
Segurança pública é o maior problema brasileiro e os profissionais que militam nessa área, arriscando a própria vida, merecem salários dignos - os pagos no Distrito Federal. Portanto, o problema passa a ser dos governantes, cabe a eles definir as maneiras para promover essa justiça salarial, afinal foram eleitos para solucionar problemas; enquanto cabe a nós lutarmos pela conquista dos nossos objetivos.
Penso que a tática de promover grandes caravanas para Brasília, no intuito de pressionar os deputados federais, repetidas vezes, não seja a melhor, considerando que nos estados as mobilizações foram esvaziadas, com raras exceções.
Não podemos esquecer que os deputados federais recebem votos nos seus estados e não em Brasília, além disso, marchar no DF e cercar o Congresso Nacional não tem provocado os efeitos desejados, o que faz da repetição um mero desgaste.
Urge que a mobilização seja retomada em cada estado da federação, cobrando não só dos deputados federais, mas também dos deputados estaduais, dos governadores e sobretudo, dos comandantes gerais, o apoio à nossa luta justa pela igualdade salarial.
Não sei você, caro leitor, mas eu estou cansado de discursos inflamados que ineficazes se apagam minutos depois.
Os Policiais Militares e os Bombeiros Militares do Brasil possuem uma série de ferramentas para pressionarem adequadamente os governantes para a conquista da cidadania.
A primeira tática de pressão deve ser interna corporis, com os mobilizados pressionando os não mobilizados - os omissos e os que estão se beneficiando do quadro atual através do recebimento de gratificações.
Nos nossos quartéis temos também que cobrar dos nossos comandantes diretos o motivo da não participação na nossa luta, todos os comandantes devem essa resposta aos seus comandados, afinal eles são ou não são os nossos líderes.
Em seguida, os comandantes devem cobrar um posicionamento dos comandantes gerais.
Eles não farão isso, ponderá você, caro leitor.
Concordo, todavia ao se omitirem eles estão abrindo espaço para o surgimento de verdadeiras lideranças, como já aconteceu em vários estados da federação, algumas vezes.
Isso é fato!
Por derradeiro, o lance agora é nosso, a base governista travou a votação, cabe agora a cada um de nós promover a maior mobilização já desenvolvida em âmbito nacional no Brasil.
Comenta-se que diante da negativa seria organizada uma grande Operação Padrão ou Tolerância Zero, temos que buscar a organização necessária para o sucesso.
A data agendada seria o próximo dia 21 de abril.
Cabe a cada um fazer a sua parte.
JUNTOS SOMOS FORTES!
PAULO RICARDO PAÚL
CORONEL DE POLÍCIA
Ex-CORREGEDOR INTERNO
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